segunda-feira, 16 de abril de 2018

4 097 - Cavaleiros preparam eleições; Morteiros do 4281 partiram para Angola!

O alferes médico António Honório de Campos, de azul e à direita, que hoje
 festeja 74 anos. À sua direita o Friezas e a dra. Ondina Campos, o capitão
 José Paulo Fernandes e o 1º. cabo Manuel Deus e outros, a observarem
o clarim Armando Silva a tocar acordeão no encontro de Arganil em 2013
Os alferes milicianos Carlos Silva (da 3ª. CCAV. 8423,
 em primeiro plano), António Garcia e Jaime Ribeiro
(da CCS) e João Leite, comandante do Pelotão de
Morteiros 4281, na messe de oficiais do Quitexe


A aproximação das primeiras eleições pós-25 de Abril, as da Constituinte e a 25 de Abril de 1975, originaram a reali-
zação de «palestras orientadoras»
A primeira ocorreu a 16 desse mês. Repetir-se-ia nos dia 23 e 24, neste caso «uma outra, orientadas por oficiais do Comando Territorial de Carmona e do BCAV. 8423, ambos delegados do MFA».
Os furriéis milicianos Fernando Pires e Luís
Costa, ambos do Pelotão de Morteiros 4281
O BCAV., aliás, estava profundamente ligado ao processo eleitoral, já que «em colaboração com o processo revolucionário de Portugal, foi en-
carregado da montagem das assembleias de voto em Carmona»

Pelotão de Morteiros
partiu para Angola

O Pelotão de Morteiros 4281 partiu para Angola a 16 de Abril de 1974 e, depois de ums dias no Campo Militar do Grafanil, em Luanda, partiu para o Quitexe - onde, a partir de 6 de Junho, foi contemporâneo dos Cavaleiros do Norte.
O PM 4281 era comandado pelo alferes miliciano João Leite, açoriano agora radicado nos Estados Unidos, em San Lorenzo (Califórnia), onde é empresário da área das tecnologias de informação. Os seus quadros incluíam o 2º. sargen-
to Fernando Gomes (que lá vivia com a esposa), responsável pela secretaria, e os furriéis milicianos Luís Costa e Fernando Pires, os operacionais.
O PELMOR 4281 concluiu a sua rotação do Quitexe para Carmona em Janeiro de 1975. Tinha sido começada a 20 de Dezembro anterior e para o BC12.

O médico António Honório
Campos é dermatologista
O alferes médico A.
Honório Campos


Alferes médico Honório,
74 anos em Coimbra!

O alferes miliciano médico Honório foi Ca-
valeiro do Norte «em diligência sucessiva» na CCS, na 2ª. CCAV. e na 3ª. CCAV. 8423. Festeja 74 anos a 16 de Abril de 2018.
António Honório de Campos pertencia ao quadro do Hospital Militar de Luanda e foi louvado pelo comandante Almeida e Brito, por proposta do capitão José Paulo Fernandes, comandante da 3ª. CCAV. 8423, enaltecendo-lhe «a elevada competência profissional demonstrada, capaci-
dade de trabalho e dedicação sempre postas na resolução dos numerosos casos clínicos que se lhe apresentaram».
O louvor foi publicado na Ordem de Serviço nº. 161 e destaca «a acumulação das suas funções militares com as de Delegado de Saúde do Quitexe, do mes-
mo modo que apoiou toda a população civil, sem olhar as horas de trabalho, dedicando-se integralmente a  todos os casos vividos».
«Sendo forçado a actuar, quase que sózinho, perante o elevado número de fe-
ridos muito graves, provenientes de grave conflito armado entre movimentos de libertação, patenteando elevada isenção, novamente pôs à prova a sua ca-
pacidade técnica e humana, em actividade digna do maior realce», destaca o louvor do CAV. 8423, concluindo que «todos estes factores, a que aliou sempre sã camaradagem, creditam-no merecedor da recordação de todos os que com ele privaram e de merecido louvor».
O dr. António Honório de Campos fez carreira como especialista de dermato-
logia, com consultórios em Coimbra, Águeda e Aveiro. Aposentado, divide-se entre as suas residências de Coimbra e Figueira da Foz.
Parabéns!

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