domingo, 30 de junho de 2019

4 468 - Comandante no Destacamento de Luísa Maria com escolta do PELREC!

Cavaleiros do Norte do PELREC da CCS do BCAV. 8423
no Destacamento da Fazenda Luísa Maria, há 45 anos.
Atrás, 1º. cabo Augusto Hipólito (emigrado em França) e
 furriel Viegas. À frente, Raul Caixarias, Augusto
 Florêncio e João Marcos 
O comandante Almeida e
Brito e o alferes miliciano
João Machado
O comandante Car-
los Almeida e Brito foi ao Destacamen-
to da Fazenda Luí-
sa Maria no dia 30 de Junho de 1974 - um domingo, como hoje, há 45 anos!
O Destacamento era comandado pelo alferes miliciano João Machado, espe-
cialista de Operações Especiais (Ran-
gers), da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, e que ali chegara a 10 de Junho, chegada do Campo Militar do Grafanil.
O objectivo da vista de Almeida e Brito, na viagem escoltado pelo PELREC do alferes miliciano António Garcia e com os também milicianos furriéis Neto e Viegas, os três de Operações Especiais (Rangers), era o «estabelecimento de contactos operacionais», numa altura em que os Cavaleiros do Norte ainda eram «maçaricos» na jornada angolana do Norte.
A escolta, em termos de distância, terá sido a primeira grande prova de fogo dos «pelrec´s», que, todavia, não se sobressaltaram com os perigos que pode-
riam «vomitar-se» nas picadas, ou eventual emboscada. Nem o medo que me-
draria pela proximidade com a Árvore Vaidosa, sítio de onde sobrariam os peri-
gos de uma «aldeia/quartel» do IN. Nunca, felizmente, algo nos surpreendeu.
Jornal «A Província de Angola»
que noticiou o 25 de Abril de 1974

O último dia do jornal
«A Província de Angola»

Um ano depois, a 30 de Junho de 1975 - hoje se passam 44 anos... -, foi dia do último dia do jornal «A Província de Angola», diário que se publicava em Luanda e era dirigido por Ruy de Freitas Correia.
Matutino de expansão territorial angolana, tinha sido fundado a 16 de Agosto de 1923, por Adolfo Pina, in-
cialmente impresso na Tipografia Mondego. A partir de 5 de Junho de 1924, já em tipografia própria. De 16 de Agosto de 1923 a 4 de Agosto de 1924 foi publicação semanária, nessa data passando a bissemanal. Em 4 de Outubro de 1926, passou a diário vespertino de pequeno formato e em 15 de Agosto de 1933, finalmente, a jornal diário matutino com formato grande.
O jornal «A Província de Angola» era leitura diária dos Cavaleiros do Norte da CCS, nas messes e bar/cantina do Quitexe, e foi editorialmente  «substituído» pelo actual «Jornal de Angola» - desde essa altura de há 44 anos.


António Venâncio
Venâncio de Aldeia Viçosa,
67 anos na Covilhã !

O soldado Venâncio, Cavaleiro do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, festeja 67 anos a 30 de Junho de 2019.
António de Oliveira Venâncio, de seu nome completo, foi atirador de Cavalaria de especialidade, aquartelou também em Carmona (depois de Aldeia Viçosa) e regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975, fixando-se na Rua Direita da freguesia de Ferro, no serrano município da Covilhã. Frequentador assíduo e activo dos encontros anuais da Companhia, mora agora na Quinta do Poço Frio, na mesma freguesia da Serra da Estrela e para onde, e para ele, vai o nosso abraço de parabéns!

sábado, 29 de junho de 2019

4 467 - Cavaleiros do Norte, comerciantes e autoridades tradicionais do Quitexe!

Os tenentes João Elói Mora, que amanhã faria 93 anos e faleceu a 11 de Abril de 1993 (de doença
e em Lisboa, aos 67 anos), e Acácio Luz, com os alferes milicianos António Garcia e Jaime Ribeiro.
Todos eles foram Cavaleiros do Norte da CCS do BCAV. 8423
Cavaleiros do Norte das Transmissões da CCS De pé, João
 Silva (?). furriel Pires, alferes Hermida e 1ºs. cabos Oli-
veira e Mendes. Em baixo, Zambujo, Soares e 1ºs cabos
Salgueiro e Jorge Silva (este da 1ª. CCAV.)


O sábado de 29 de Junho de 1974, em pleno tempo de adaptação e responsabilização dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 à sua vida operacional por terras do Uíge angolano, foi dia de mais uma reunião do comandante Carlos Almeida e Brito com os comerciantes e autoridades tradicionais da região - a do Quitexe.
O objectivo era o mesmo das realizadas com a  Comissão Local de Contra-Subversão - a CLCD -, nos dias 19 e 26 desse mês de Junho, e a 22, com os comerciantes da vila e autoridades tradicionais, no âmbito da «actividade psicológica» do BCAV e da Forças Armadas Portuguesas, e para «preparar e mentalizar as populações para o programa do MFA».
Ao («mesmo) tempo, continuava a decorrer a operação «Castiço DIH», mas «sem contactos com o IN, muito embora fosse normalmente referenciados os seus vestígios, as suas lavras e a sua presença».
«Os «tiros de aviso» constituíram factos comuns», lê-se no livro «História da Unidade» - o BCAV. 8423, de que nos socorremos.
Tenente João
Elóy Mora


Mora, tenente da CCS, 
faria amanhã 93 anos !

O tenente João Elóy Borges da Cunha Mora, 2º. comandante da CCS do BCAV. 8423, faria 93 anos a 30 de Junho de 2019. Faleceu a 21 de Abril de 1993.
Natural de Pombal, seguiu a carreira militar e foi promovido a tenente justamente aquando da sua mobilização para Angola, co-
mo adjunto do comandante da CCS, que era o capitão António Martins de Oli-
veira. Por lá, pelo Quitexe e Carmona, ficou imortalizado como o tenente Pali-
nhas, por permanentemente exigir a continência ,militar (a palada). Não a ba-
tessem a ele, por qualquer razão, batia-a ele ao subordinado.
Era casado com uma senhora da origem indiana, também contemporânea dos Cavaleiros do Norte por terras do Quitexe e Carmona, e continuou a carreira militar,. depois do seu regresso a Portugal, a 8 de Setembro de 1975.
Falece aos 67 anos e hoje o recordamos com saudade! RIP!!!
João Silva

Silva, das TRMS da CCS,
67 anos em Odivelas ! 

O rádio-telegrafista Silva, da CCS do BCAV. 8423, a Companhia do Quoitexe, festeja 67 anos a 30 de Junho de 2019.
João Orlando Machado da Silva, de seu nome completo, integrou o grupo de Cavaleiros do Norte comandado pelo alferes miliciano Jo-
sé Leonel Hermida e regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, no fi-
nal da sua (e nossa) jornada africana do Uíge angolano, tendo-se fixado em S. João, freguesia da cidade de Lisboa. Pouco sabemos dele, apenas que mora-
r(rá) na Sacadura Cabral, Odivelas, para onde vai o nosso abraço de parabéns!
- NOTA: Alguém pode confirmar, ou não, que é João 
António Machado Silva o Cavaleiro do Norte da imagem?

sexta-feira, 28 de junho de 2019

4 466 - Capitão Acácio Luz, 90 anos! Homenagem da CCS do BCAV. 8423!

O capitão Acácio Luz mostrando o verso do quadro de homenagem da CCS  aos seus 90 anos, ontem
na sua casa da Marinha Grande. Da esquerda para a direita, a amazona Hermínia Viegas, o casal Acácio e
Violontina Luz e, atrás, os ex-furriéis milicianos Viegas e Neto 
O capitão Acácio Luz com o quadro com que a CCS o
homenageou no encontro de 1 de Junho de 2019, com
as Amazonas Violontina Luz, Ni Neto e o Cava-
leiro do Norte furriel Francisco Neto 

O quadro de homenagem ao capitão  Luz foi-lhe ontem entregue, na Marinha Grande, em casa dele,  onde recebeu os furriéis milicia-
nos Neto e Viegas, todos Cavaleiros do Norte da CCS  do BCAV. 8423.
Acácio Carreira da Luz, tenente ao tempo da nossa jornada africana, não pôde estar no encontro da CCS de 1 de Junho de 2019, mas ficou «anunciado» que uma embaixada se deslocaria onde preciso fosse para, pessoal-
mente, lhe entregar o quadro, em forma de caricatura, homenageando o chefe da secre-
taria do Comando do BCAV. 8423 e, aos 90 anos, o «nosso» Cavaleiro Maior.
Assim foi, ontem fidalgamente recebidos os dois então furriéis milicianos Neto e Viegas, na sua casa da Marinha Grande, por ele e por D. Violontina, seu amor de sempre e Amazona do Norte Maior! Ambos anfitriões de primeira água e sentido, em afecto, em emoção e carinho e em alegria.
O furriel Viegas «reportou-lhe» o momento do encontro de 1 de Junho, o mais possível narrando a reacção do povo da CCS e da sua ternura, o seu respeito maior, a fidalguia que todos os Cavaleiros do Norte da CCS nutrem pelo capitão Acácio Carreira da Luz - que, à distância da sua presença física, lhe tributaram repetidos vivas e salvas de palmas.
«Não sei  que dizer, hoje é um dia muito bonito da minha vida...», disse o ca-
pitão Acácio Luz, emocionado, a contemplar o quadro caricaturado com que foi homenageado pelo Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423!
Missão cumprida!!!
Os furriéis milicianos Carlos Letras e An-
tónio Chitas, que amanhã festeja 67 anos.
Aqui, perto das Quedas do Duque de Bra-
gança, há 44 anos e em Angola

Chitas, furriel da 2ª. CCAV.,
67 anos em VF de Xira !

O furriel miliciano Chitas, da 2ª. CCAV. do BCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, festeja 67 anos a 29 de Junho de 2019.
António Milheiros Courinha Chitas, de seu nome completo, foi Cavaleiro do Norte especialista como atirador de Cavalaria e regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975, fixando-se no seu Cabeção natal, freguesia do concelho a alentejano concelho de Mora. Sabemos que, anos mais tarde e por razões profissionais, voltou a Angola, agora como colaborador de uma empresa construção civil.
O pouco que mais sabemos dele é que mora(rá) no Sobralinho, em Vila Franca de Xira, para onde vai o nosso abraço de parabéns!
O furriel João Brejo, o 1º. cabo José
António Pampim  e o furriel Mário
 Matos, todos da 2ª. CCAV. 8423

Brejo, furriel de Aldeia Viçosa,
regressou ao monte de Montemor!

O furriel miliciano João Brejo festeja hoje 67 anos e, estando de excelente saúde física e a boa dis-
posição de sempre, tem a novidade de ter mudado de residência: foi da Cruz de Pau, no Seixal, para o seu familiar monte de... Montemor-o-Novo!
João António Piteira Brejo foi atirador de Cavalaria da 2ª. CCAV. 8423, a Com-
panhia de Aldeia Viçosa dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, já está apo-
sentado e, pai de três filhos e já avô avô de três netos,  voltou à suas origens alentejanas do Reguengo montemorense-o-novo, no Caminho 6, onde ali pode ser «achado» pelo epíteto de Fagulha. 
Hoje falámos com ele e aqui repetimos o nosso abraço de parabéns!

quinta-feira, 27 de junho de 2019

4 465 - Cavaleiros do Norte a apoiar actividades económicas do Uíge angolano

Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, todos furriéis milicianos: António Rebelo, António Artur Guedes,
 Amorim Martins, Mário Matos, Jesuíno Pinto (já falecido, de doença e a 3 de Maio de 2017) e João
António Piteira Brejo, que amanhã festeja 67 anos na Cruz de Pau (Seixal) 
O condutor Aniano Mesquita Tomaz,
da 2ª. CCAV. 8423 do BCAV. 8423. Em
baixo, em imagem actual
O furriel João
Brejo em 2015


O dia 28 de Junho de 2019 é dia de pelo menos 4 Cavaleiros do Norte festejarem 67 anos: o furriel mili-
iano João Brejo, o 1º. cabo Delmar Alves e os soldados António Ma-
tias e Aniano Tomaz. 
João António Piteira Brejo, alente-
jano de Montemor-o-Novo e atira-
dor de Cavalaria, foi combatente da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Vi-
çosa - onde chegou a 10 de Junho de 1974. Por lá jornadeou até 26 de Março de 1975, quando a companhia comandada pelo capitão miliciano José Manuel Cruz rodou para Carmona. 

Vive agora na Cruz de Pau, no Seixal, já aposentado e com dois filhos militares: um 1º. sargento da Marinha, o Rui António, de 36 anos; e outro, o João Pedro, de 22 e 1º. cabo da Força Aérea.
O condutor Aniano Mesquita Tomaz também foi Cavaleiro do Norte da 2ª. CCAV. 8423 e, aposentado, vive na sua terra natal, Ventosa do Bairro, no bairradino município da Mealhada. 
António Manuel da Silva Matias, soldado atirador de Cavalaria, fez parte da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel e do comando do capitão miliciano José Paulo Fernandes - onde chegou a 11 de Junho de 1974. Não completou a sua missão na 3ª. CCAV. 8423, por razões disciplinares, em Outubro de 1974, quando sofreu uma pena de 10 dias de prisão, depois agravada para 15 dias, no BCAV. 8423 - tendo rodado para unidade que desconhecemos. Mora(rá) na Pontinha, nos arredores de Lisboa.
O 1º. cabo Delmar Alves,
enfermeiro do Pelotao de Morteiros
O 1º. cabo Delmar Mendes Alves foi Cavaleiro do Norte do Pelotão de Morteiros 4281, comandado pelo alferes miliciano João Leite. Enfermeiro de especialidade, foi titular da equipa de futebol da CCS. Regressou a Portugal em Julho de 1975 e reside em Espinho.
Para todos eles, os nossos abraços de parabéns!

Apoio do BCAV. 8423
às actividades económicas

Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, há 45 anos e jornadeando pelo Uíge angolano, mantinham a
Delmar Alves
em 2019
sua actividade operacional - nomeadamente estando em acção a operação «Castiço DIH» - iniciada no dia 20 imediatamente anterior e que continuaria até Julho de 1974.
Paralelamente e porque estava numa zona de acção «onde se en-
contravam sediados vários «quartéis» do IN» a sua actividade «es-
teve sempre orientada para esses refúgios» dos guerrilheiros da FNLA - o movimento angolano de libertação que (mais) actuava na ZA e era liderado por Holden Roberto.
O objectivo, de acordo com o livro «História da Unidade», era «dar apoio a todos os fazendeiros e à cobertura económica das actividades do subsector». Por esse tempo de 1974, recordemos, decorria a apanha do café nas imensas e muitas fazendas agrícolas da região - café que era uma das mais significativas, se não mesmo a maior riqueza do Uíge.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

4 464 - Comandantes da ZMN e do CSU em 3 Companhias do BCAV. 8423

Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, todos
milicianos: o alferes Pedro Marques da Silva Rosa, que a
 29 de Junho de 2019 festeja 67 anos, ladeado pelos
furriéis Manuel Pinto (à esquerda) e João Aldeagas
BCAV. 8423


O dia 26 de Junho de 1974 foi tempo de visita dos comandantes da Zo-
na Militar Norte (ZMN) e do Comando do Sector do Uíge (CSU) às 2ª. CCAV. 8423 (em Aldeia Viçosa) e 3ª. CCAV. 8423 (em Santa Isabel) e CÇAÇ. 4145 (em Vista Alegre).
A ZMN era comandada pelo brigadeiro Altino de Magalhães e o o CSU pelo co-
ronel tirocinado Bastos Carreira, que nestas deslocações se fizeram acompa-
nhar pelo tenente-coronel Almeida e Brito, comandante do BCAV. 8423.
O tempo era de «estreitamento das relações entre autoridades militar e admi-
nistrativa», pelo que estes comandantes participaram «em todas as reuniões de metalização realizadas no decorrer do mês» e, no caso destas visitas de 26 de Junho de há 45 anos, também o administrador do concelho do Dange, se-
diado no Quitexe, «acompanhou estas visitas».
O brigadeiro Altino de Magalhães, para além de comandante da ZMN era tam-
bém Governador do Distrito do Uíge e, de acordo com o livro «História da Uni-
dade», «visitou deste modo o Destacamento da Fazenda Luísa Maria».
O dia foi também tempo de reunião do comandante Carlos Almeida e Brito, do BCAV. 8423, com a Comissão Local de Contra-Subversão (CLCS) do Quitexe, repetindo a do dia 19 anterior, para dar conta do programa do MFA.


O alferes Pedro Rosa, o capitão Castro Dias
 e o alferes Lains dos Santos em 2017
Alferes Pedro Rosa, 67
anos em Palmela !|

O alferes miliciano Pedro  Marques da Silva Rosa, dos Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423, festeja 67 anos a 29 de Junho de 2019.
Oficial atirador de Cavalaria, comandou o 3º. Grupo de Combate da Subunidade de Zalala, com os furriéis milicianos João Aldeagas, Victor Velez e Manuel Pinto, regressando a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, fixando-se no Bom-
barral, depois de um louvor que sublinhou  «a maneira eficiente e interessada como desempenhou as funções de comandan-
te de grupo de combate da subunidade»«Dedicado, leal e colaborador, procu-
rando dos seus militares o melhor rendimento, deu, com a sua conduta e tra-
balho, jus a elevar o conceito em que a sua Companhia desejava ser tida», sublinha o louvor, acrescentando que foi «disciplinado e disciplinador, supe-
rando a inexperiência militar pela muita dedicação e espírito de servir».
O louvor foi publicado na OS nº. 163, creditando-o como «um bom condutor de homens» e também «exemplo para com quem com ele privava».
Vive agora em Algeruz, no concelho de Palmela, trabalhando, como empre-
sário, na área da economia, fiscalidade e contabilidade. Para lá, e para ele, vai o nosso abraço de parabéns!
Lídia Fernandes
em 1974/75
Lidia Fernandes em 2018


 Lídia do Uíge angolano
em festa de anos |!

Lídia Fernandes, contemporânea dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 no tempo da jornada africana do Uíge angolano, está hoje em «sexY» festa de anos.
Filha de Nelson, que no Quitexe trabalhou no café de D. Maria e também foi empregado do comerciante José Morais, era sobrinha do mecânico Guedes, prima de Gena, a jovem Lídia (foto à direita) estudava ao tempo na Es-
cola Industrial e Comercial Tomaz Berberan, em Carmona - a capital uíjana.
Vive actualmente (foto à esquerda) em Crans Montana, zona de Valais, na Suí-
ça, onde  trabalha e para onde vai o nosso abraço de parabéns pelos venturo-
sos 64 anos que hoje festeja!

terça-feira, 25 de junho de 2019

4 463 - As Forças Militares Mistas, a saída de refugiados de Carmona!

Parada do BC12, cidade de Carmona, capital do Uíge e no norte de Angola, em Junho de 1975: os
Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 sempre prontos a agir (à esquerda) e civis refugiados a sair, eva-
cuados em autocarros e outras viaturas não militares
Grupo de angolanos da FNLA e da UNITA no BC12 e
preparando a formação da 1ª. Companhia de Forças
Militares Mistas (1ª. FMM) -  Companhia que 

nunca se chegou a constituir
Helicóptero no BC12 nos
dramáticos dias de Carmona

Os dias de Carmo-
na, há 44 anos e depois da dramá-
tica primeira sema-
na de Junho (de 1975) foram de iní-
cio da formação da 1ª. Companhia de Forças Militares Mistas (as FMM), inte-
grando elementos da FNLA e UNITA. 
A formação, em todas as especialidades militares e ministrada por quadros do BCAV. 8423, não chegou a concluir-se. Não chegou a ser, pois, constituída a 1ª. Companhia das FMM. Já por si, em Carmona, sem elementos do MPLA.
O MPLA tinha sido militarmente derrotado naqueles sangrentos dias. «Como rescaldo, ainda mais ficou vincada a hegemonia da FNLA, pois tudo o que se possa considerar combatente ou simpatizante do MPLA foi expulso do distrito, nos melhores casos», reporta o livro «História da Unidade». 
A FNLA era a grande força combatente por terras dos Cavaleiros do Norte e, vencedora dos combates com o MPLA, mais do que nunca se arrogou a com-
portamentos hostis para com as NT, nomeadamente questionando a «protec-
ção dada ao milhar de refugiados» do BC12. Protecção que a considerou «discricionária e partidária». Disso resultou, como bem nos lembramos, «um período seriamente preocupante para o BCAV».
A ponderada e firme actuação do comandante Almeida e Brito, reflectida na acção operacional dos Cavaleiros do Norte, «acabou por colmatar as desin-
teligências existentes, novamente se reiniciando a calma no distrito».
O engº. Eugénio Silva com a
esposa e os filhos, aqui
em imagem de 2018
Eugénio Silva
nos anos 70

Refugiados do Uíge 
para a capital Luanda!

Os refugiados do BC12, muitos deles, aca-
baram por ser evacuados de Carmona, principalmente para Luanda, uns por via terrestre, outros por via aérea.
O engº. Eugénio Silva, ao tempo jovem estu-
dante uíjano e um desses refugiados, lembra hoje na sua página de facebook que, precisamente no dia 25 de Junho de 1975, hoje se fazem 44 anos, que e, citamos, «os meus pais e alguns irmãos, deixámos definitivamente Carmona, para nos fixarmos em Luanda!».
«A viagem foi feita por via aérea e alguns irmãos já tinham partido por via ter-
restre», frisou o agora quadro da Sonangol, precisando, porém, que «se fugi-
mos da instabilidade em Carmona, pareceu-nos que saltamos da frigideira para a brasa, porque, em Julho de 1975, em Luanda,"é que foram elas!». Mas, concluiu Eugénio Silva, «Deus foi grande e sobrevivemos!».


Alcino, 1º. cabo cozinheiro 
da CCS, faleceu há 25 anos !

O 1º. cabo Alcino, Cavaleiro do Norte da CCS do BCAV. 8423, faleceu há 25 anos, no dia 25 de Junho de 1994.
Alcino Fernandes Pereira era cozinheiro do refeitório dos pra-
ças do Quitexe (depois de Carmona) e regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975 e fixou-se no lugar de Benfeita, freguesia de Cortegaça, no concelho de Mortágua. A vida levou-o para a Idanha, em Sintra, onde faleceu a poucos dias de completar 42 anos - nascido a 5 de Julho de 1952. 
Hoje o recordamos com saudade. RIP!!! 

segunda-feira, 24 de junho de 2019

4 462 - Comandante no CSU e Cavaleiros do Norte no Algarve!

Grupo de Cavaleiros do Norte do Parque-Auto da CCS, no Quitexe: 1º. cabo Agostinho Teixeira,
António Gonçalves, Alípio Canhoto, Delfim Serra (que amanhã festeja 67 anos),  Gomes, NN (tapado),
Manuel Alves, Américo Gaiteiro, Celestino Silva e 1º. cabo Serra Mendes
Os alferes milicianos José Alberto Almeida e António
Garcia, à frente, e os 1ºs. sargentos Joaquim Aires e João
Barata, todos da CCS do BCAV. 8423

Cavaleiros do Norte no Algarve:
furriel Viegas e alferes Almeida

Os dias algarvios de mini-férias deram para achar o alferes Almeida, oficial de reabastecimentos e de justiça e Cavalei-
ro do Norte da CCS - ao Quitexe chega-
do nos primeiros dias de Julho de 1974.
O dia coincidiu com os 16 anos do pas-
samento do comandante Almeida e Brito e foi tempo de muitas memórias da jornada africana, filtradas pelo tempo, mas cada vez mais vivas, dele também, e principalmente, porque, ele o afirma, «sempre fui anti-militarista até chegar ao BCAV. 8423». «Bastou-me meia hora a falar com o nosso comandante, para ficar do lado da disciplina e da Cavalaria!...», disse ele no encontro de 2009, em Águeda, e agora repetindo o sentido no jantar de Albufeira. 
O comandante era Carlos Almeida e Brito, então tenente coronel - que a morte levou há 13 anos, quando excursionava por Espanha. «Sobrevivemos graças a essa disciplina, à cadeia de comando que aprendemos a respeitar, foi essa ca-
deia de comando que nos salvou», disse o alferes Almeida -  José Alberto Ale-
gria Martins de Almeida, o arquitecto José Alegria, também economista e cônsul de Marrocos, natural de Oliveira de Azeméis e residente em Albufeira, homem da coisa e da causa públicas, professor e empresário, que a 14 de Junho feste-
jou 72 anos e continua jovial e de memória fresca e precisa para falar da jornada africana do Uíge angolano.
Coronel Carlos Maria
Bastos Carreiras (CSU)

Comandante no Comando
do Sector do Uíge !

O tenente-coronel Carlos Almeida e Brito deslocou-e a Carmo-
na no dia 24 de Junho de 1974, há 45 anos, para reunião no Comando do Sector do Uíge (CSU). 
O objectivo era «estabelecer contactos operacionais», tal qual nos encontros dos anteriores dias 12, 14 e 20 e num tempo em que o CSU era comandado pelo coronel tirocinado Carlos Maria Bastos Car-
reiras - que faleceu aos 103 anos, a 11 de Fevereiro de 2012, em S. Vicente, da cidade de Abrantes, onde residia. Tinha nascido em Vila Boi, no município de Elvas, a 10 de Outubro de 1909.
O encontro de comandantes do CSU envolveu todas as unidades operacionais ao tempo integrantes da zona de acção do Comando de Sector do Uíge, que estava instalada no edifício da Zona Militar Norte (ZMN), em Carmona.
O condutor Delfim Serra e a filha, no
 dia do baptizado da neta Margari-
da, 
em Junho de 2019 

Serra, condutor da CCS, 67
anos em S. Pedro da Cova !

O condutor-auto Serra, da CCS do BCAV. 8423, a Companhia do Quitexe, festeja 67 anos no dia 25 de Junho de 2019.
Delfim de Sousa Serra, de seu nome completo,  foi Cavaleiro do Norte do Parque-Auto comandado pelo alferes miliciano António Albano Cruz e regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, no final da sua (e nossa) jornada militar africana do Uíge angolano, fixando-se na Rua do Poço de Fátima, em S. Pedro da Cova - a sua terra natal. Reformado da vida profissional activa e agora mora-
dor  na Rua das Mimosas, da mesma vila, é participante de sempre dos en-
contros anuais da CCS e para lá, e para ele, vai o nosso abraço de parabéns!

domingo, 23 de junho de 2019

4 461 - O comandante em Zalala e os amores de Francisco Bento!

Momento de aparente lazer de alguns furriéis milicianos
 do BCAV. 8423 na Angola quitexana: Francisco Neto, um
combatente da FNLA, Graciano Silva (de camuflado) e
 António Fernandes. Em baixo, João Cardoso (que ama-
nhã festeja 67 anos), José Querido e Nelson Rocha
Fazenda Zalala: a mais
rude escola de guerra

O dia 23 de Junho de 1974, um domin-
go, como hoje, foi tempo de o coman-
dante Carlos Almeida e Brito se deslocar à mítica Fazenda de Zalala, dita «a mais rude escola, de guerra».
A 1ª. CCAV. 8423 estava lá aquartelada e o comandante dos Cavaleiros do Norte lá se deslocou no âmbito do plano de «estabelecimento de contactos operacionais», sendo escoltado pelo PELREC pela lendária e perigosa picada que, atravessando a Baixa do Mungage, ligava a fazenda ao Quitexe, onde se aquartelava a CCS e o Comando do BCAV. 8423.
Continuava a decorrer a Operação Castiço DIH» dividida em 4 fases e «com participação de todas as unidades orgânicas do BCAV.»  Por elas se entendam a CCS e as 3 companhias operacionais - as de Zalala (a 1ª. CCAV.), de Aldeia Viçosa (2ª. CCAV.) e a da Fazenda Santa Isabel (3ª. CCAV.), respectivamente comandadas pelos capitães António Martins Oliveira (SGE) e, milicianos, Da-
vide de Oliveira Castro Dias, José Manuel Romeira Pinto da Cruz e José Paulo de Oliveira Fernandes. E também a CCAÇ. 4145, de Vista Alegre e do capitão Raúl Corte-Real, e a CCAÇ. 201/RI 21, a da Fazenda do Liberato e do capitão Victor Correia. Alem dos GE´s.
O casal Bento «in love»: a Amazona
 Cecília e o Cavaleiro Francisco

O furriel Bento e o
sapador Albino
Amores de Bento, na
eterna... felicidade !!

O furriel miliciano Bento foi Cavaleiro do Norte da CCS e companheiro inesquecível da jornada angolana do Uí-
ge que nos levou por terras do Quitexe e Carmona.
Andou(a) por franças e araganças mas sem nunca esquecer a imorredoura experiência mi-litar e humana que foram os 15 meses a galgar o chão angolano, com as tantas histórias que enriqueceram as nossas vidas. Agora, 44 anos depois do regres-
so, pôs-se a caminho e de braço dado a madame Cecília, a sua mais-que-tudo, galgou milhares de quilómetros, desde a francesa Dreux, Região Administrati-
va do Centro, perto de Eure-et-Loir, para reachar e abraçar, com sentida emo-
ção, os saudosos Cavaleiros do Norte do «nosso» Quitexe.
A esposa, Cecília Bento, acompanhou-o neste momento de nostalgia e memó-
rias ao vivo e, na sua página pessoal de facebook, veio lembrar que ele, o Ben-
to - o furriel miliciano Francisco Manuel Gonçalves Bento - «todos os anos an-
dava a falar» no encontro com «os companheiros de tropa em Angola».
«Enfim, chegou o dia e que feliz ele ficou. E que bom foi ver pessoas que o es-
timam e respeitam e tanto o desejavam ver», proclamou Cecília Bento «com muita emoção» e, apaixonadamente, frisando que «valeu a pena».
Acrescentou Cecília uma bonita declaração: «Meu amor, que o faças ainda por muitos mais anos e com a minha companhia!».
O furriel Francisco Bento e o sapador Albino Marques Dias foram os dois Ca-
valeiros do Norte que este ano se juntaram ao encontro da CCS, 44 anos de-
pois do regresso de Angola e pela primeira vez. Ambos felizes por reencon-
trarem companheiros da missão que então lá nos levou.
«Vou muito contente, isto foi um grande dia...», disse, por sua vez e felicís-
simo, o Albino Dias, no regresso à sua casa de Loureiro, concelho de Oliveira de Azeméis, na boleia do furriel Francisco Neto.
Furriel J. Cardoso

Cardoso, furriel de Santa 
Isabel, 67 anos em Coimbra !

O furriel miliciano Cardoso, especialista de transmissões da 3ª. CCAV. 8423, festeja 67 anos a 24 de Junho de 2019.
João Augusto Martins Cardoso, é este o seu nome completo, jornadeou por Santa Isabel, pelo Quitexe e Carmona e regressou a Portugal no dia 11 de Setembro de 1975, no final da sua jorna-
da angolana do Uíge e fixando-se em Arganil, a sua terra natal. Fez carreira profissional na função pública e radicou-se na cidade de Coimbra - onde mora, já aposentado e babado avô, dali se «dividindo» em regulares ócios pela natal Arganil e pela veraneante Figueira da Foz.
Grande abraço para ele, neste dia de festa sexYgenária, com mais sete anos em cima!!! Parabéns!!!

sábado, 22 de junho de 2019

4 460 - Comandante em reunião com autoridades tradicionais do Quitexe!

Cavaleiros do Norte da 1ª CCAV. 8423, a da Fazenda Zalala mas aqui já em Vista Alegre: 1º. sargento
Alexandre Joaquim Fialho Panasco e furriéis milicianos Américo Joaquim da Silva Rodrigues (ambos
já falecidos) e Plácido Jorge de Oliveira Guimarães  Queirós 
Cavaleiros do Norte da CCS, na sua primeira
 foto de Angola, ambos furriéis milicianos:
Viegas e Rocha, que amanhã festeja 67 anos
Alm. Brito, comandan-
te do BCAV. 8423

O tenente-coronel Carlos José Sa-raiva de Lima Almeida e Brito, ofi-cial de Cavalaria e comandante do BCAV. 8423, reuniu com as autori-
dades tradicionais da Zona de Acção (ZA) do Quitexe no dia 22 de Junho de 1974, há precisamente 45 anos e no âmbito do programa de «actividade psicológica» dos Cavaleiros do Norte.
O objectivo, de acordo com o livro «História da Unidade», era «preparar e mentalizar as populações para o programa do MFA», no mesmo sentido da reunião que, com as autoridades locais, se repetiu a 26 e das que se  realizaram com a Comissão Local de Contra-Subversão (a 19 e 26) e com os comerciantes (a 17 do mesmo mês).
Ao tempo, os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, ainda «maçaricos» da guerra colonial angolana mas que, a 14 de Junho, já tinham assumido a responsabi-
lidade operacional da ZA, estavam envolvidos na «Operação Castiço DIH», a decorrer nas matas uíjanas, e mantinham também acções de patrulhamento e escoltas, para além, obviamente, dos serviços de escala (à ordem). Paralelamente, protegiam os trabalhos de reparação dos itinerários Vista Ale-
gre-Ponte do Dange (em asfalto) e da picada para a Fazenda Santa Isabel.
O 1º. sargento Fialho Panasco e esposa no encon-
tro de Águeda, em 1995, 20 anos depois de Angola

Fialho Panasco, 1º. sargento
de Zalala, faleceu há 14 anos!

O 1º. sargento Fialho Panasco, da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, faleceu a 22 de Junho de 2005, aos 70 anos.
Alexandre Joaquim Fialho Panasco foi louvado no final da jornada africana do Uíge angolano, porque «na espinhosa missão de responder por uma subunidade, sempre demonstrou o maior zelo e inex-
cedível sentido de responsabilidade, de que resultou creditar-se como exce-
lente auxiliar na administração da sua Companhia».
O louvor enfatiza também que foi militar «disciplinado, de trato correcto, de elevada espírito de colaboração, vincada lealdade para o Comando que serviu» e que, por outro lado, «cotou-se como precioso auxiliar e conselheiro do seu comandante de Companhia, motivos que levam a garantir a sua eficiência em qualquer outra situação militar que viva».
Fialho Panasco continua a carreira militar, estudou na Escola Central de Sar-
gentos, em Águeda, e atingiu a patente de sargento-mor, falecendo de doença em Carnaxide, onde residia, há 14 anos. Hoje o recordamos com saudade!
Os furriéis miliciano Neto e Rocha, com a
esposa, no encontro de 1 de Junho de 2019

Rocha, furriel TRMS, 67
anos em Vila Nova de Gaia!

O furriel miliciano Rocha, da CCS do BCAV. 8423, a Companhia do Quitexe, festeja 67 anos a 23 de Junho de 2019.
Nelson dos Remédios da Silva Rocha foi Cava-leiro do Norte especialista de Transmissões e regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, no final da sua jornada uíjana de Angola, que o levou ao Quitexe e tam-
bém na cidade de Carmona. Fixou-se em Santa Marinha, no município de Vila Nova de Gaia, e a vida «levou-o» para Valadares, ali bem perto  - onde vive, agora já aposentado de uma longa vida profissional como técnico de vendas. 
Para lá e para ele vai o nosso abraço de parabéns!!!

sexta-feira, 21 de junho de 2019

4 459 - Cavaleiros do Norte no Algarve, 44 anos depois de Angola!

Quarteto de Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 «achados» no Junho algarvio de 2019, todos milicianos
e 45 anos depois de chegarem ao norte angolano do Uíge: furriéis  Dias e Viegas, capitão Castro Dias
e 1º. cabo Jacinto Diogo
Três jovens quitexanas do tempos dos Cavaleiros do
Norte, em 2017: as irmãs Lurdes e São Morais
e, ao meio, Carla Gaspar

Os dias de Junho de 2019 foram tempo de encontro de 4 Cavaleiros do Norte por terras do Algarve. De férias, os «zalala´s» Castro Dias e João Dias e, da CCS, o quitexano Viegas. Anfitrião, o 1º. cabo Jacinto Diogo.
Davide de Oliveira Castro Dias, capitão miliciano, foi comandante da 1ª. CCAV. 8423, que jornadeou pela mítica Fazenda de Zalala, depois por Vista Alegre (e Destacamento da Ponte do Dange), pelo Songo e Carmona, onde se aquartelou na ZMN. João Custódio Dias foi furriel miliciano de Transmissões desta subunidade do BCAV. 8423. Viegas, foi furriel miliciano de Operações Especiais (Rangers), do PELREC da CCS que esteve no Quitexe e em Carmona.
O 1º. cabo Jacinto Sebastião Gomes Diogo, algarvio de Odeleite, em Castro Marim, foi escriturário do Comando de Sector do Uíge (CSU) e companheiro da comissão uíjana desde que o BCAV. 8423 se instalou em Carmona. Agora, é empresário do sector da restauração, afamado pelo seu «O Jacinto», na Quar-
teira, onde agora se «aquartelaram» estes quatro Cavaleiros do Norte.
As memórias da jornada carmoniana fluíram durante o demorado almoço da Quarteira, refrescando histórias de um tempo irrepetível (e inesquecível) das nossas vidas e que foi pormenorizado sem quaisquer constrangimentos, antes com muita, viva e sentida saudade.

Velho da «quartel» Aldeia
capturado e... libertado !

Os tempos de há 45 anos eram bem diferentes pelas terras uíjanas do norte de Angola: a 21 de Junho de 1975, estava-se no segundo dia da Operação «Castiço DIH».
Durante esta e no decorrer da Acção «Colibri 310», «foi capturado um velho do «quartel» Aldeia, o qual, depois de interrogado, porque manifestou o desejo de voltar à mata, foi posto em liberdade».
O livro «História da Unidade», do BCAV. 8423 e de que nos socorremos, expli-
ca que foi posto em liberdade «de acordo com o panorama de aproximação pretendido e com vista a constituir exemplo de que as NT procuram uma so-
lução diferente da anterior para o caso de Angola».
Foi um grupo do PELREC, comandado pelo furriel Viegas, que o foi «levar» à picada que, saindo do Quitexe e passando pelo cemitério,  seguia para a Fazenda Luísa Maria e Camabatela.
A Irmã Maria Augusta, à esquerda, seguida de NN e dos
 alferes milicianos Pedrosa, Hermida, Pedrosa, Simões,
Cruz, Ribeiro e Garcia. À frente, o padre Albino Capela

Irmã Maria Augusta
faleceu há 13 anos! 

A Irmã Maria Augusta Vieira Martins,
religiosa da Congregação da Obra da Imaculada Conceição e Santo António, missionou no Quitexe com seu irmão, o padre Albino Capela, da Ordem dos Frades Menores Capucinhos. Faleceu a 21 de Junho de 2006, há 13 anos e vítima de doença cancerosa, em Lisboa e aos 73 anos!
Era a mais velha de 9 irmãos, naturais da Carvalheira, em Terras do Bouro, no Gerez, e iniciou a sua vocação de religiosa na Congregação da Obra de Santa Zita, da qual passou para a da Imaculada Conceição e Santo António. Continuou em Angola depois da independência, até pouco tempo antes do seu falecimento. Hoje a recordamos com saudade! RIP!!!
São Morais em 1974

São Morais, do Quitexe,
61 anos em Águeda! 

A idade de uma senhora não se diz, mas a juventude de São Morais pode aqui ser mostrada nos magníficos 61 anos que festeja a 22 de Junho de 2019.
António da Conceição Corga Morais, é este o seu nome de baptismo, era uma das duas irmãs Morais do Quitexe, a outra era Maria de Lurdes, agora enfermeira do Hospital Garcia de Horta, em Almada. Ao tempo, estudavam em Carmona e ao Quitexe voltavam nos fins de semana, participando nas inesquecíveis reuniões de jovens da Missão do Padre Albino Capela. Com a Carla Gaspar, a Adelaide Fernandes, outras uíjanas de Angola.
Ligada ao sector de restauração e radicada em Valongo do Vouga, no municí-
pio de Águeda, de onde os pais eram naturais (ambos já falecidos), casada (ganhando o apelido Ribeiro Teixeira) e recentemente avó, para lá, e para ela, vai o nosso abraço de parabéns!