segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

1 935 -O Peixoto, do Quitexe a Carmona e Cabinda...

Monteiro e Peixoto na rampa da Messe de Sargentos do Bairro Montanha Pinto, em Carmona (1975)

O Peixoto fez anos a 7 de Fevereiro (62!!! e vivó velho!!!!...) e, no dia, através destas modernidades que são os telemóveis, pusemo-nos à conversa. Olha lá, como vais, como não vais, como está a saúde e a família, então esses ossos, o reumatismo, os colesterol?!!! Essas coisas próprias de sexiiiiiiigenários.

O Peixoto, já vos digo, está avô e de boa saúde. Recém-aposentado, fez vida como professor, andou nas lides sindicais e lá continua por Braga, a pensar no que fazer quando se levanta, já com o dia ganho! E quem era o Peixoto da nossa jornada africana?
O Peixoto apareceu na CCS, no Quitexe, por transferência disciplinar, ido da CCAÇ. 4741/74, formada nos Açores, na Ilha Terceira. «Acampou» no meu quarto e do Neto.
 «Chegámos a Luanda a 3 de Agosto de 1974, depois de passar por Santa Margarida», lembra-se ele. 
Antes de chegar ao Quitexe, já tinha estado com o Mota Viana (de Zalala), em Sanza Pombo, transferido pelos mesmos motivos.
O Peixoto, que ali vemos (na foto) todo repimpado, na messe de sargentos (antiga messe de oficiais) do Bairro Montanha Pinto, em Carmona, foi depois transferido para um Batalhão de Artilharia, em Landana, no Enclave de Cabinda. 
«Passado um mês ou dois, já não me recordo bem, regressei a Luanda, a bordo de uma fragata da marinha, e a minha antiga companhia, a CCAÇ. 4741/74, embarcou em finais de Julho», contou o Peixoto.
- PEIXOTO. João Domingos Faria Taveira de Peixoto. 
Dos Taveira de Peixoto, de Braga. Furriel miliciano e, 
agora, professor aposentado. 

1 comentário:

  1. Claro que me lembro desta fotografia. Se não estou enganado era neste local que existia uma planta carnívora. Junto ao muro essa planta fechava as suas pétalas quando um qualquer inseto resolvia pousar. Adeus inseto. Obrigado por mais esta recordação.
    Abraços do Monteiro

    ResponderEliminar