segunda-feira, 11 de maio de 2015

3 116 - Patrulhamentos mistos e cimeira com movimentos

Cavaleiros do Norte do Parque-Auto, no Quitexe. Na frente, reconhecem-se, da esquerda 
para a direita, Pereira (condutor?, o primeiro), 1ºs. cabos Breda (3º.) e Domingos 
Teixeira (4º.), alferes Cruz (5º., de óculos), 1º. cabo Agostinho Teixeira), Américo 
Gaiteiro (?, o 7º.) e 1º. cabo Malheiro (?), o primeiro, à direita. E os outros? Quem ajuda 
a identificá-los?  Em baixo, notícia do Diário de Lisboa, de 
há precisamente 40 anos


Carmona, 11 de Maio de há 40 anos, em 1975! «Procurando incrementar as Forças Mistas e as suas actividades, manteve-se permanente patrulhamento os centros urbanos e nos itinerários, especialmente na cidade, considerada a área mais fulcral do Distrito», lê-se no livro «História da Unidade».
O sacrifício da guarnição é (era) enorme. Os movimentos, nomeadamente a FNLA, começou a manifestar «a intenção de controlar itinerários, com sacrifício do pequeno efectivo existente, também as NT colaboraram nessas «barreiras», com vista a salvaguardarem a sua liberdade e a sua razão de estar na zona de acção, como única autoridade militar constituída».
A 10 de Maio de 1975, em Lisboa, o Governo Português encetava «esforços no sentido de realizar nova cimeira entre os três movimentos», na sequência dos «incidentes entre o MPLA e a FNLA (...), sob pena de se assistir ao desencadear de uma guerra civil ou até internacionalização do conflito».
A «nova atitude do Governo Português - segundo o Diário de Lisboa desse dia - parece retomar o seu papel activo de descolonizador», sendo por isso possível que «a próxima cimeira, entre MPLA, FNLA e UNITA  e o Governo Português, possa corrigir o processo de descolonização de Angola».
Que assim ia, há precisamente 40 anos!

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