segunda-feira, 8 de junho de 2015

3 144 - Santa Isabel em Vila Real e Carmona há 40 anos

O capitão miliciano) José Paulo Fernandes (terceiro a contar da direita) fez o discurso de 
festa do encontro dos Cavaleiros do Norte de Santa Isabel - rodeado de Delmiro Ribeiro, 
o organizador, à sua direita (furriel miliciano) e de Alfredo Coelho (Buraquinho), à sua esquerda


Parada do BC12. Partida e chegada de militares,
com civis que se refugiaram nas instalações militares
dos Cavaleiros do Norte, em Carmona


Os Cavaleiros do Norte de Santa Isabel reuniram em Vila Real, com chancela organizativa de Delmiro Ribeiro, ex-furriel miliciano atirador de cavalaria e agora engenheiro aposentado da EDP.
O discurso de festa foi do ex-capitão miliciano José Paulo Fernandes, que comandou a 3ª. CCAV. 8423. Não  foram esquecidos os momentos vividos há 40/41 anos, na jornada africana que os levou ao chão uíjano de Angola. E a camaradagem que levedou em todos estes anos, desde que, desmobilizados, regressaram à vida civil e se multiplicaram em famílias e dádivas às suas sociedades próximas.
Carlos Silva, ex-alferes miliciano da 3ª. CCAV. 8423,
nas Quedas do Duque de Bragança, há 40 anos. Vai
ser o organizador do encontro de 2016, em
Ferreira do Zêzere
 
O encontro de 2016 será em Ferreira do Zêzere, com organização do ex-alferes miliciano Carlos Almeida e Silva.
O encontro foi a 6 de Junho de 2015 e na véspera de 1974 (dia 5 de Junho) tinham desembarcado em Luanda, idos de Lisboa, em trânsito pelo Campo Militar do Grafanil e para a fazenda Santa Isabel - onde chegaram a 11 do mesmo mês, assumindo no dia 14 a responsabilidade operacional.
Um ano depois, a 8 de Junho de 1975 (hoje se fazem 40 anos) estavam aquartelados no Quitexe - onde chegaram a 10 de Dezembro de 1974 e de onde saíram, para Carmona, a 8 de Julho de 1975.
Carmona que, por esta mesma altura, recebia a 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala (ida da Vista Alegre e Ponde do Dange), operação que terminou a 12 (instalando-se na ZMN). Carmona que se refazia emocionalmente dos trágicos primeiros dias. 
«O mês decorreu, no seu restante, sob forte tensão emocional, quer pelos alguns atritos que voltaram a dar-se, quer também porque se estão vivendo momentos de carências logísticas, os quais são reflexo do estado de latente conflito que continua e que dá azo a um desabar de esperanças que se possa ver em bom e belo panorama o dia de amanhã», nota(va) o Livro da Unidade.

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