terça-feira, 29 de agosto de 2017

3 868 - UNITA reclama segurança em Luanda; contra-subversão no Quitexe!

Cavaleiros do Norte de Zalala, todos de Transmissões: António Lago e Ro-
gério Raposo (de pé), Fernando Coelho, 1ºs. cabos Hélio Cunha e Ângelo
 Lourenço, NN e Carlos Alberto dos Santos Costa, que hoje faria 65 anos
e faleceu a 24 de Abril de 2015)


O Pimenta de Zalala, ainda sem as barbas que ainda
hoje conserva, com uma águia-serpente, apanhada
pelo furriel Queirós e ferida (por um) Unimog

O Governo de Transição de Angola deixou de funcionar a 29 de Agosto de 1975, hoje se fazem 42 anos e por determinação do Alto Comissário - como ontem aqui anotámos.
O MPLA não gostou e protestou e a UNITA, que na altura (por motivos diferentes) negociava com o Governo de Lisboa e com o movimento de Agostinho Neto (o cessar-fogo), veio a terreiro afirmar que «o Governo de Transição existiu sempre».
«As condições é que não permitiram que toda a gente possa estar no lugar das suas funções», afirmou José N´dele, que
Notícia do Diário de Lisboa
era o 1º. ministro desse Governo, falando em representação da UNITA e referindo-se às «condições de segurança» que tinham levado o seu movimento a abandonar Luanda. Tal como a FNLA, não participando, portanto, nas reuniões governamentais.
Secretaria da CCS, vista
da Estrada do Café
José N´Dele encontrava-se em Lisboa, integrando uma delegação da UNITA chefiada por Jonas Savimbi, justamente para discutir com o Governo Português a vigência do Acordo do Alvor - denunciado por Lisboa.

Contra-subversão
no Quitexe

Um ano antes e no Quitexe, reuniu a Comissão Local de Contra-Subversão - repetindo as dos dias 1, 9, 14 e 21 de Agosto de 1974, no «âmbito da contra-subversão», como relata o Livro da Unidade.
Os Cavaleiros do Norte, de «acordo com as directivas superiores», tinham dei-
xado de ter actividade operacional nas matas, trilhos e picadas uíjanas, virada para os redutos do IN, passando, como aqui já tem sido recordado, a «apertar a malha dos patrulhamentos ao longo de toda a ZA». Valha a verdade que eram bem cansativos, nomeadamente quando, em apoio a fazendeiros ou popula-
ções, tínhamos de galgar centenas de quilómetros por dia, a engolir o pó das picadas. Uma fazenda gerida por um cabo-verdeano (cujos nomes se varreram da memória) ficava a mais de 80 quilómetros do Quitexe, sempre em terra batida - o que, em ida e volta e por duas vezes, faziam na casa dos 300/350. À velocidade de circulação possível dos Unimogs, imagine-se o tempo que se passava..., num mesmo dia. Muitas horas!
Manuel Joaquim
Vilaça da Silva


Vilaça de Zalala, 65

anos em VN Famalicão

O Vilaça de Zalala faz 65 anos a 29 de Agosto de 2017. Foi Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423.
Manuel Joaquim Vilaça da Silva foi apontador de morteiros médios e natural da Barroca, na freguesia de Outriz, em Vila Nova de Fa-
malicão. Lá regressou a 9 de Setembro de 1975 e por lá governou a vida. Já aposentado, esteve no almoço de Natal dos «zalala´s» e certamente não vai faltar ao encontro anual deste ano da 1ª. CCAV. 8423 - em Fátima e a 9 de Setembro de 2017. Parabéns pelos 65 anos!
Carlos Alberto
Santos Costa
(Carlitos)

Costa de Zalala faria
65 anos. Faleceu há 2!


O Costa da Zalala, soldado de transmissões de Infantaria, faria hoje 65 anos. Faleceu há pouco mais de 2, a 24 de Abril de 2015.
Carlos Alberto dos Santos Costa, de seu nome completo, foi Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, e era natural de Santos-o-Velho, em Lisboa. Lá voltou no final da comissão em Angola: a 9 de Setembro de 1975.
 Informação veiculada pelo furriel João Dias (TRMS) deu-nos conta da sua morte, quando vivia em Azeitão. Não sabemos a causa do seu passamento, mas aqui fazemos a sua memória e o evocamos com saudade. RIP!!! 

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