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Carmona, parada do BC12 - há 44 anos. Forças integradas de Angola a caminho da instrução ministrada pelos especialistas instrutores dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 |
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Cavaleiros do Norte ainda no Quitexe, em 1974, todos furriéis milicianos: Flora, Costa (Morteiros), Belo, Bento e Abrantes (adido à CCS) |
O dia 26 de Março de 1975, em Carmona, tem uma marca fortemente impressiva: iniciaram-se os patrulhamentos mistos, envolvendo forças do Exército Portu-
guês, da FNLA, do MPLA e da UNITA.
A medida ensaiava a formação do (seria e não foi) futuro Exército Unificado e, ao tempo, já vários instrutores dos Cava-
leiros do Norte da CCS lhes ministravam formação militar - nas suas diversas especialidades.
A experiência «mista», aliás, «já havia sido experimentada em 15 de Março, aquando das comemorações do feriado
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O Diário de Lisboa de 26 de Março de 1975 ´ noticiou a explosão no Palácio do Governador |
Granadas no jardim
do Palácio do Governo
O jardim do Palácio do Governador, em Luanda, foi alvo da explosão de duas granadas, na noite anterior e sem provocar feridos.
Por outro lado, soldados da FNLA, de acordo com o Diário de Lisboa, tinham horas antes ocupado «posições no cimo de alguns prédios» e, por outro lado «ouviram-se tiros de armas pesadas, durante a noite, embora se desconheçam os autores dos disparos».
Havia civis com armas e o Alto Comissário Silva Cardoso, em comunicado, fez saber que «as forças portuguesas e as forças mistas actuarão severamente contra todos os civis portadores de armas de guerra», frisando que «a sua presença vem sendo constantemente notada nos últimos incidentes».
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José A. Moura, clarim de Zalala |
Moura, clarim de Zalala,
66 anos em Alijó!
O soldado clarim Moura, da 1ª. CCAV. 8423, a dos Cavaleiros do Norte de Zalala, festeja 66 anos a 26 de Março de 2018.
José de Azevedo Moura, de seu nome completo, por lá, por terras uíjanas, e além da sua função de especialidade, foi impedido da messe de oficiais e muito popular entre a guarnição. Natural de Casal de Loivos, no transmontano concelho de Alijó, lá voltou a 10 de Setem-
bro de 1975, no final da sua jornada africana do Uíge angolano.
Nada mais dele sabemos, mas dele fazemos esta sua história natalícia e, para ele e para onde quer que esteja, vai o nosso abraço de parabéns!
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