sábado, 23 de junho de 2018

4 165 - Comandante em Zalala e BCAV. 8423 pelas matas do Uíge...

Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, todos milicianos: fur-
riéis José Louro, Américo Rodrigues, José António Nascimento, Jorge
Barata e Jorge Barreto e alferes Mário Jorge Sousa e Lains dos Santos

O capitão Davide Castro Dias, ladeado pelos alferes
Pedro Rosa e Lains dos Santos, Cavaleiros do Norte
da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, em 2015

O dia 23 de Junho de 1974, um domingo, foi tempo de o comandante Carlos Al-
meida e Brito se deslocar a Zalala, onde se aquartelava a 1ª. CCAV, 8423, coman-
dada pelo capitão miliciano Davide de Oliveira Castro Dias.
A deslocação foi de interesse operacio-
nal, numa altura em que os Cavaleiros do Norte estavam envolvidos na Opera-
ção DIH, com todas as suas subunida-
des E lá pernoitou o tenente-coronel de Cavalaria que liderava o BCAV. 8423. 
O PELREC da CCS, nesse dominical dia de há 44 anos, estava a debutar nas matas da Baixa do Mungage, numa experiência de baptismo operacional que os seus Cavaleiros do Norte viveram intensamente, tal como os de outros grupos de combate - pela experiência que se capitalizava, pelos medos que se venciam, pelo garbo mostrado e a coragem que se descobriu em todos eles - do oficial miliciano comandante da força (o alferes Garcia) aos praças mais humildes e quiçá timoratos, passando pelos furriéis milicianos chefes de grupos (o Neto e o Viegas).
João Cardoso e
Marília em 2018,
sempre a festejar!
O furriel João Car-
doso em 1974

Cardoso, furriel de Santa Isabel,
66 anos em Coimbra!

O furriel miliciano Cardoso, especialista de Transmissões da 3ª. CCAV. 8423, festeja 66 anos a 24 de Junho de 2018.
João Augusto Martins Cardoso é natural de Arganil e de lá partiu para a sua vida militar, seguindo para Angola mobilizado pelo BCAV. 8423, o dos Cavaleiros do Norte (ele de Santa Isabel) - que se formou pelos chãos europeus do Mampo Militar de Santa Margarida, no RC4.
Regressou a Portugal no dia 11 de Setembro de 1975, no final da sua jornada africana do Uíge angolano, e fez carreira profissional como funcionário público (em Conservatórias estatais). Já aposentado, divide o seu tempo com a sua doce Marília, entre Coimbra (onde reside), a natal terra de Arganil e pela Figuei-
ra da Foz (onde espreita e goza os lúdicos prazeres da praia).
Parabéns para ele. Mais e muitos e bons anos de vida feliz!
São Morais estudava
no Colégio Amor de
Deus em Carmona
 (1974/75)
Sao Morais
em 2018

São Morais e os tempos
do saudoso Quitexe !

As manas Morais eram jovens princesas aos olhos dos Cavaleiros do Norte do Quitexe: a São e a Lur-
des. Mais a Carla, a... a..., a... (os nomes varreram-se da memória)... e por aí fora, então jovens estudantes em Carmona e que, aos fins de semana, alegravam e animavam, rejuvenescendo hábitos e normas, a vida social mais jovem da saudosa vila do Quitexe.
Os encontros de jovens na Missão Católica do padre Albino Capela são me-
moráveis, mas passou a vida, galgando anos atrás de anos, e já lá vão 44 para 45! Como o tempo passa: éramos jovens, irreverentes e sonhadores, até algo maliciosos, e já chegámos à doce idade sexYgenária.
As jovenzinhas e atraentes manas Morais tinham uma particularidade: eram filhas do comerciante e empresário José Morais, tinham sangue de Águeda a correr-lhe nas veias. Como aos furriéis Neto e Viegas, dois Cavaleiros do Norte do Quitexe, valesse isso o que valesse.
Os anos passaram e a Lurdes, enfermeira, vive pelas bandas de Lisboa, a ca-
pital do antigo império. A São aconchegou-se na terna paterna, em Valongo do Vouga (Águeda), onde, mãe de família, é empresária do ramo da restauração. Ontem, chegou à real e bonita casa dos sexYgenários (de uma senhora, não de diz a idade!...) e, por isso mesmo (e não só), aqui lhe saudamos a madura e sábia e jovem idade. Parabéns!

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