Luanda à noite, com a baía em primeiro plano. E a marginal (anos 70 do século XX)
A 2 de Junho de 1974, chegaram os zalalianos a Luanda e os «ccs´s» já por lá eram «veteranos» (desde 30 de Maio). Eram vistos em busca da cidade e dos prazeres que se descobriam, novos para muitos de nós e apetitosos para todos. Prazeres e ócios que saciavam a gulodice dos 21 para 22 anos e era vê-los, aos fim de tarde, a galgar a metrópole luandina, em busca dos luxúrias da vida e à descoberta da surpreendente sensualidade que por lá se via - não só nos calores das praias e das esplanadas, também nas saias que, de tão curtas, desnudavam corpos e sugeriam apetites.
Ia eu «carregado» de pequenas encomendas para entregar a amigos e foi mister entregá-os. Primeiro a obrigação. A devoção, depois! E lá fui eu, devoto e com os favores dos Resendes, em busca e abraço do Mário e da Benedita, do Custódio, do Zé Martinho, da minha prima Angelina, do Neca e da Fernanda, do irmãos José Bernardino, Manuel e Albano, do Alberto, do Carlos Sucena!
Relendo o Livro da Unidade, a memória refresca-se para «o conhecimento do local de destino» - o Quitexe, nele identificada como «terra promissora de Angola, capital do café e vila-mártir de 1961». E já tanto aqui falámos do Quitexe, neste blogue de histórias e pessoas.
Mais: «Seria o primeiro local onde o BCAV. 8423 iria estabelecer-se em Sector, com vista a dar consecução ao problema de paz que o MFA pretende obter».
Estou aqui a historiar e ficou para trás o essencial de hoje, que é amanhã: o dia do Encontro dos Cavaleiros do Norte do Quitexe, a CCS. Em Paredes, com a chancela do «mordomo» Monteiro.
Até amanhã, ó malta!!!
Os Zalalianos, Pinto, Queirós, Mota Viana, Barreto e Rodrigues, não vão perder a oportunidade. Até amanhã em Paredes.
ResponderEliminarDe tanta emoção, não consigo exprimir os sentimentos que me vão na alma!
ResponderEliminarSó quem esteve por aquelas paragens, consegue ter a noção da obra feita
e da grandiosidade....já naquela época!.........e foi em Luanda que em Outubro 1975
que celebrei o matrimónio!
Carlos Silva