Estrada do café, nos arredores do Quitexe. Liga(va) Carmona a Luanda
O quadro orgânico da Polícia de Informação Militar (PIM) do Quitexe completou-se a 4 de Julho de 1974. Neste dia, apresentou-se o chefe do posto da vila. Não me lembro de alguma vez lhe ter posto os olhos em cima, embora se soubesse que era a PIM sucedânea da PIDE/DGS, com funções por lá muito específicas. De tal modo que, saneada a PIDE/DGS, reorganizou-se esta no ultramar para «quando as operações militares o exigirem».
O conhecimento já é posterior, para se dizer que prestavam informações o exército - sendo sequente considerar que seriam importantes para o delineamento das operações militares - no Sub-Sector do Quitexe, como nos outros.
O comandante Almeida e Brito, com oficiais do batalhão, continuava por esta altura a sua acção de mentalização das populações e, depois de reuniões no Clube do Quitexe, esteve em 6 de Julho nos povos de Aldeia e Luege. E, como se lê no Livro da Unidade, «também com os camionistas que servem o poderio económico da área» - essencialmente encontrada no café, agro-pecuária e madeiras.
Pretendiam os camionistas obter, como é (era) expectável, «maior liberdade de movimentos na chamada estrada do café» - a que, ainda hoje, liga Carmona (agora cidade do Uíge) a Luanda.
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