Parada do BC12, nos últimos dias dos Cavaleiros do Norte em Carmona. O
Malheiro, a esquerda, e o Serra, em cima do carro de combate. Ao fundo, o edifício do comando
A 4 de Agosto de 1975, «a partir as 4 horas da madrugada», a guarnição militar portuguesa já estava de olhos esfregados e bem abertos, «a postos para que o horário fosse cumprido», o da partida para Luanda. A situação já aqui foi amplamente narrada, podendo-se, a partir desta postagem, reler outras que dessa epopeia falam.
«A essa hora, toda a máquina se moveu, mas a incompreensão dos civis gerou o primeiro problema com a FNLA, que, bloqueando-os na cidade, não os quis deixar sair», relata o Livro da Unidades. Só a partir das 5.15 horas tal de resolveu, mas os problemas na heróica coluna continuariam até à chegada ao Grafanil (Luanda), a 6 de Agosto, pelas 12,45 horas 58,45 horas de 57 quilómetros depois a saída de Carmona.
O trio de furriéis do PELREC (Monteiro, Neto e Viegas) bem instalados em Viana, levantaram-se cedo, bem dormidos, e cedo se dirigiram ao Grafanil, onde nos esperava (entre outras tarefas) a limpeza das «miseráveis» instalações que tinham, sido destinadas aos Cavaleiros do Norte. Foi um «ver-se-te-avias» de limpezas, pois era importante criar razoáveis condições de descanso para os nossos companheiros que, por essas horas de 4 de Agosto de 1975, vinham a caminho de Luanda.
- MALHEIRO. Porfírio Tomaz Malheiro de Jesus, 1º. cabo de
manutenção de material. Era o benjamim do Batalhão, então
com apenas 19 anos (era voluntário. Reside em Santo Tirso.
- MENDES. Carlos Alberto da Serra Mendes, 1º. cabo bate-chapas.
Morará em Ponte de Sor, ou Abrantes.
Bom tempo.
ResponderEliminarFrancisco Neto.