Oficiais, sargentos e praças do Batalhão de Cavalaria 8423, todos eles, foram galardoados com a Medalha Comemorativa das Campanhas do Exército Português, com a legenda «Angola 74-75».
A medalha será idêntica à da imagem, mas receio que algum dos Cavaleiros do Norte a tenha recebido. Eu não recebi, nem nenhum dos companheiros que contactei - a maior parte deles, de resto, ignorando até tal condecoração.
A medalha foi criada em 30 de Novembro de 1916, pelo Decreto nº. 2870, em conjunto com a Cruz de Guerra, a Medalha Comemorativa de Campanhas comemora as campanhas das Forças Armada Portuguesas fora de Portugal metropolitano, principalmente face ao contexto da entrada portuguesa na 1ª. Guerra Mundial.
A medalha é atribuída “aos militares que tenham servido em situação de campanha” (Art. 46.º do Regulamento de 2002). Funciona como medalha geral, sendo cada campanha específica indicada pela colocação de uma passadeira na fita, com a identificação da comissão militar.
O comandante Almeida e Brito, no Livro da Unidade, não se reportando directamente às medalhas, sugere aos Cavaleiros do Norte que «pela vida fora recordem esta vossa passagem pela vida militar, porquanto ela forçosamente terá deixado marcas positivas na vossa formação de homens de amanhã».
Passados exactamente 37 anos, aqui andamos nós - desde Abril de 2009 - a falar da nossa jornada em chão angolano do Uíge.
Essa medalha é uma miragem!!!
ResponderEliminarNunca a vi!
ManPinto
Não me parece ser essa, eu tenho uma não sei onde que me foi entregue penso eu com o louvor do batalhão 8423 que publicaste, mas na mesma refere Campanhas e comissões especiais das forças armadas Portuguesas, não se parece nada com esta e estranho os restantes Camaradas que foram todos galardoados, não se lembrarem ou não tenham a mesma. Deixa dar umas voltas nas gavetas e depois logo vamos esclarecer. Abraço Viegas
ResponderEliminarOlha que é verdade em relação à celebre medalha. Pois eu tenho a minha guardada como se fosse uma relíquia. Vou-te enviar uma foto da mesma.
ResponderEliminarUm abraço.
Eu também recebi a medalha. Portanto, dou razão ao Rodrigues quando diz estranhar que os restantes camaradas não se lembram ou não tenham a mesma. Não se dava grande importância à medalha.É compreensível. Mas hoje, após lerem o post, muitos dos camaradas já foram procurá-la, certamente. Pela minha parte, outras se juntaram a essa, resultantes do meu percurso militar. Tive o privilégio de as usar e conservo-as. São o reflexo da minha vida profissional.
ResponderEliminarUm abraço a todos os Cavaleiros do Norte,
ANTÓNIO GUEDES
Meus caros, um esclareciemnto:
ResponderEliminarA medalha que está na imagem é de facto a medalha das campnhas do Exército Português. Mas não a que alguns e que todos vós deviam ter recebido pelo Patriótico serviço que prestaram no Ultramar. A medalha que está na imagem é a do modelo de 1921, igual às muitas que foram autorgadas aos militares que meio século antes de vós, serviram em África e na Flandres contra os Alemães.
A vossa, ou a que vos é devida, tem o desenho de 1949, fruto da reorganização das várias modalidades da medalha militar.
A todos, dentro das dificuldades que nos esperam, um bom ano de 2013.
Tiago Flôr, autor do blog: www.cruzdeguerra.blogspot.com
Pedi a medalha que me foi atribuída, e devidamente registada na respetiva caderneta militar pela minha prestação na guerra colonial em Cabinda mas, a avaliar a falta de respeito e até o ódio de estimação que os atuais governantes nutrem pelos ex-combatentes, julgo que jamais essas formalidades legais venham a ser cumpridas. A medalha em causa é aquela a que se refere o Artº 46 de Dec-lei 316 de 27Dez. e não a que aparece na foto.
ResponderEliminarL. Romão