domingo, 2 de setembro de 2012

1 398 - Acidente na picada de Zalala...

O furriéis Dias (mecânico) e Queirós na picada 
de Zalala. Alguém (re)conhece os três militares que estão atrás?

As picadas era o «susto-nosso-de-cada-dia» para todos quantos, em patrulhas, em operações ou simples reabastecimentos, tinham de passar as nuvens de pó que se faziam, ou pelas minas e armadilhas que se montavam e tantas fizeram ir pelo ar, provocando mortos e feridos atrás de motos e feridos. Ou das emboscadas, sempre traiçoeiras e temidas.
A mítica picada de Zalala não era das mais simpáticas e por ela se sentiram muito suores de medo, momentos de tensão e mil perigos. Por uma vez, aconteceu ao PELREC, suar de medo por causa de uns tiros que, afinal, eram de caçadores mas nos valeram cambalhotas de defesa pela chão quente da terra vermelha de Angola.
Havia também avarias mecânicas. E acidentes! Como o que a imagem mostra, com um grupo da 1ª. CCAV. 8423 a «remediar» uma saída do trilho de um «burro de mato) - o Unimog! Ficou ali pendurado na berma da «ponte» e foi preciso rebocá-lo com uma Berliet. 
Repare-se no ar descontraído dos garbosos militares de Zalala, mostrando que o medo não lhe metia medo e que estavam ali para o que desse e viesse. 
Foi com esse espírito irmão - por vezes até demasiadamente descontraído! - que os Cavaleiros do Norte passaram os seus 15 meses da jornada angolana.
- A PRIMEIRA ida a Zalala. Ver AQUI
- INCÊNDIOS na picada de Zalala: VER AQUI

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