quinta-feira, 11 de outubro de 2012

1 437 - A saída dos Caçadores da 209 do Liberato

A Fazendo do Liberato. Monumento  aos mortos

A meados de Outubro de 1974, ficou a saber-se que, na sequência das políticas determinadas por Lisboa (conducentes à independência de Angola), se iria iniciar a remodelação do dispositivo militar da zona de acção do Batalhão de Cavalaria 8423.
O BCAV. tinha sub-unidades em Zalala (1ª. CCAV.), Aldeia Viçosa (2ª. CCAV.) e Santa Isabel (3ª. CCAV.), mais companhias independentes em Vista Alegre (a CCAÇ. 4145) e Liberato (CCAÇ. 209/RI21), para além do Pelotão de Morteiros 4281 (Quitexe) e Grupos Especiais (GE) no Quitexe (o 217 e o 223), Aldeia Viçosa (222) eViosta Alegre (208).
A CCAÇ. 209, instalada no Liberato seria (e foi) uma das companhias a rodar. Regressaria a Nova Lisboa e ao RI21, a 8 de Novembro. A fazenda por onde jornadearam tantos e tantos militares portugueses, deixaria definitivamente de ter guarnição - o que acontecia desde 1961/62. E que guarnição!!!, a última, maioritariamente formada por militares angolanos, que se revoltou e embaraçou os Cavaleiros do Norte do Quitexe.
O Livro da Unidade dedica duas linhas e meia ao acontecimento: «Saliente-se ainda que, em 27SET, na sequência de outros incidentes internos, processaram-se na CCAÇ. 209 graves problemas disciplinares, os quais passaram ao controlo do Comando de Sector do Uíge».


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