Rocha, Fonseca, Viegas, Belo, Ribeiro e Machado (à esquerda), Monteiro, Pires
(Montijo), Costa (dos Morteiros), Machado (de cigarro na boca) e Lajes (do bar de sargentos)
A foto é da noite de Natal de 1974, no Quitexe, mas vem aqui hoje, por antecipação de alguns dias, querendo celebrar os 61 anos do Fonseca - que os fará no próximo domingo, 29 de Outubro de 2012. Nasceu em 1951, na freguesia de Nossa Senhora da Fátima, em Lisboa.
O Fonseca era furriel amanuense e dono da típica sensibilidade alfacinha. E grande companheiro - e quando digo grande companheiro, não me refiro à sua altura física (a pingar o metro e noventa e tal, penso eu de que!!!). Era da camaradagem e da cultura geral, que o tornava gente maior da guarnição do Quitexe.
O Fonseca sempre nos ia dizendo, nos seus vagares das nossas latas conversas do bar de sargentos, no intervalo do seu trabalho no edifício do comando do BCAV., que quando viesse de férias não voltava. E a verdade e que não voltou.
Fez-se Janeiro de 1975 e aí veio ele até à capital do (ex)império - a revolucionária Lisboa que, ao tempo, fervia de emoções e génios políticos, grávida de acontecimentos e manifestações sociais. Veio de férias e no mesmo avião que o Monteiro - o «ranger» que secretariou o 1º. sargento Luzia.
Ele dizer, dizia!!! Que vinha e não voltava!!! E era convicto!!! Mas, realmente, nós é que não acreditámos em tal «ameaça». Mas, sem dúvidas, não voltou.
O Fonseca trabalha na área da contabilidade (é revisor oficial de contas). A última vez que falei com ele estava de boa saúde e contente com a vida, recordando os seus tempos do Quitexe com alguma nostalgia.
- FONSECA. José Carlos Pereira da Fonseca, furriel
miliciano amanuense. Natural de Lisboa e residente no
Laranjeiro (Almada). É técnico oficial de contas.
«
Sem comentários:
Enviar um comentário