quarta-feira, 14 de novembro de 2012

1 471 - Passeio dos Zalala´s às Quedas do Duque de Bragança

A vida dos Cavaleiros do Norte, por terras de Angola, não foi só tempo de dores da guerra e de saudade, pelos que por cá ficaram e nos amavam. Foi também de passeio (de turismo diria...), à busca da notável paisagem africana, de tantas cores e desejos. As Quedas do Duque de Bragança, relativamente perto do Quitexe,era um dos pontos obrigatórios. Para lá se fizeram muitas romarias. 
Um destes dias, à fala com o Dias (que se aposentou ha alguns meses, após carreira na inspecção da Polícia Judiciária), veio à memória o Évora Soares, furriel atirador que a Zalala chegou em Outubro de 1974 - porventura a substituir o Mota Viana, que de lá saiu. 
«O Évora Soares, pá!!!! Não tenho a menor ideia dele!», disse eu para o Dias. «Não tens uma foto onde ele esteja?!»
O Dias tinha (tem) e mandou-me desta memória de imagem de um passeio turístico dos Zalala´s (já então em Vista Alegre) precisamente às Quedas do Duque de Bragança e a Malanje. E com o Évora Soares. Imagem de 8 de Março de 1975. 
O Dias fez o relatório «inspectivo» da imagem e cita, da esquerda para a direita e atrás, o Almiro Brasil do Reis Maciel, soldado atirador de cavalaria, natural de S. Jorge (Açores) e emigrante no Canadá. Depois, ele próprio (Dias), com um blusão de cabedal emprestado pelo Rodrigues. Seguem-se, o alferes Lains dos Santos, o furriel Évora Soares (atirador, cá está ele...), o 1º. cabo enfermeiro Carlos Moreira de Carvalho, que vive em S. Paio de Oleiros (Feira), e António Martins Lopes (o Acra), soldado condutor, conhecido por Famalicão mas que vive em Vila do Conde. 
Os Cavaleiros do Norte de baixo, de cócoras, são Carlos Alberto Santos Costa, soldado de transmissões, de Lisboa, e o Fernando Alves Silva (Mamarracho), condutor, de Portalegre. Cuida o Dias, confiando na memória, que o fotógrafo terá sido o soldado rádio-telegrafista António Henrique Nunes Lago, de Lisboa.

3 comentários:

  1. Tudo bem Camarada Dias? Andei no baú á procura do blusão. Será que o devobeste'? Acho e penso que me não engano, mas o Camarada "Mamarracho" condutor era e espero que ainda seja um "grande maluco" de MONTALEGRE" e não de Portalegre, Abraço PJ

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    1. Tens razão, pois na verdade involuntariamente saiu o P na vez do M. As minhas desculpas aos envolvidos.
      Quanto ao blusão, procura melhor ou faz um esforço de memória para saberes o que lhe fizeste, porque, não sendo coisa para debeber, apropriação ilícita de coisa alheia é conduta que nunca assumi, muito menos naqueles tempos em que o RDM não perdoava e todos os cuidados eram poucos.

      Um abraço.

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  2. Caro Camarada Dias, afinal tal como tu não foi apropriação ilícita de coisa alheia, o blusão era e é do meu Mano mais velho e está na posse dele, que mo emprestou quando "Emigramos" para Angola. Tão bom ainda nestes dias brincar-mos com coisas destas e recordar estas situações, Abraço PJ

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