terça-feira, 20 de novembro de 2012

1 477 - A estrada para Camabatela e o despiste do unimog

O mês de Novembro de 1974, entre muitas coisas já por aqui faladas, foi tempo para arranjo da estrada que, do Quitexe, ia até Camabatela. Como do troço da estrada do café. entre Aldeia Viçosa e Ponte do Dange.
Os tranalhos eram efectuados por trabalhadores da JAEA e à tropa competia fazer a necessária segurança - algumas vezes sob os olhares (distantes e não vistos) de gente que, sobre o processo de descolonização em c urso, tinha as suas dúvidas. Ora sendo nativos, ora até (e surpreendentemente) de alguns colonos europeus.
A estrada (melhor dizendo, a picada) era bastate nossa conhecida pois por ela passávemos vastas vezes, a caminho de fazendas como Pumbassai, Maria Amélia, Muzecane e até para Maria Luísa e Luísa Maria, ou nas idas de médico (com o dr. Leal) às sanzalas do Tabi, do Caunda, do Catulo e outras mais.
Terá sido numa destas saídas, em escolta,(julgo lembrar-meque que numa ida para a Fazed Guerra e as outras (seguindo, em algum percurso, pela estrada/picada para Camabatela), que tivemos um  acidente de Unimog. Foi pouco deppis do Quitexe, logo à frente do Cemitério e o condutor (não me enganarei muito) era o Canhoto. A 11 de Agsitodeste ano, quando nos encontrámos na sua casa de Óbidos, falámos disso mas escapoumos a certeza do local.
Seja como for (e com quem quer que tenha sido), a verdade é que o Unimog despistou-se, saiu fora da picada, ficou meia voltado, quase capoptado, e «voou» dele um dos nossos soldados. literalmente. Teve de receber tratamento hospitalar, era do PELREC mas a memória não me ajuda para que possa recordar o seu nome.
Lembro-me, e bem,é que eu ia sentado na travessa da carroçaria, com as botas pousadas no assento da direita do condutor, saltei a tempo e não fui apanhado, rasgando, porém, o joelho do camuflado. Parece que ainda dói!

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