O BC12, a 20 de Dezembro de 2013 (em cima)
e nos tempos dos Cavaleiros do Norte (em baixo)
Eis o BC12, o mítico quartel de Carmona, onde jornadearam os Cavaleiros do Norte, de 2 de Março a 4 de Agosto de 1975. Onde, nos dramáticos primeiros cinco dias de Junho desse ano, na parada, se refugiaram na volta dos dois mil cidadãos, protegidos pela tropa: brancos e negros, mulatos, africanos, europeus, homens e jovens, mas principalmente crianças e mulheres.
O ângulo não é o mesmo, mas é visível um dos torreões da fachada principal. Neles, muitas noites os Cavaleiros do Norte fizeram vigias e nelas se desenharam muitos sonhos de regresso a Portugal e a casa.
A foto actual é
de Carlos Ferreira
Velhos tempos meus amigos...
ResponderEliminarPrimeiros 5(cinco) dias de Junho de 1975.....
ResponderEliminarA CÉSAR O QUE É DE CÉSAR.
ResponderEliminarÉ pena que o autor do Post, até por uma questão de cortesia, não tenha aproveitado a oportunidade para referir que o citado edifício do BC 12, construído de raiz para o efeito, foi de facto sede do célebre e mítico BATALHÃO DE CAÇADORES N.º 3, unidade militar formada a 22-JUN-1960, sendo que a maioria dos seus efectivos eram Afro/ Angolanos, tendo a partir de 01-ABR-1967, passado (administrativamente) a designar-se por BATALHÃO DE CAÇADORES N.º 12, motivo pelo qual as biografias de ambos se constitua em uma só, isto é, a história do BC 12 é a continuidade da História do BC 3, e não, como facilmente poderá ser confundido, o quartel de uma outra qualquer unidade militar que pudesse então usar a abreviatura de BC.
Com a minha saudação para todos os veteranos da Guerra do Ultramar e, particularmente, para os ex-combatentes do Batalhão de Caçadores n.º 3/ Batalhão de Caçadores n.º 12, bem assim como, do Batalhão de Cavalaria 8423.
Atenciosamente
Mateus de Sousa
(ex-Fur. Mil. “Areosa” )
Caro (ex-fm) Sousa: Não se trata de qualquer falta de cortesia. O blog não procura fazer a história do BC12, mas, sim, a do Batalhão de Cavalaria 8423. No entanto, a sua informação aqui fica. E agradece-mo-la. Se por acaso nos quiser mandar mais elementos sobre o BC3 (textos e fotografias, por exemplo), era favor que também agradecemos. Pode fazê-lo para o endereço celestinojoseviegas@sapo.pt. Um abraço! CV
EliminarOnde paras tu, Areosa?!
EliminarTenho bem presente a primeira vez que te vi. Estavas já com a coissão terminada e eu, de chegada.
Sou o (ex) fur. milº. enfermeiro Manuel Gaspar que chegou a Carmona em principios de Outubro de 1969. Estava, agora, aqui a divagar numas pesquisas e encontrei a tua saudação. Moro a escassosa 8 kms de Fátima, minha terra natal. Meu contacto é 918 287 876. Email sagogam@gmail.com. Gostaria de organizar encontro daquela "velha guarda". Abraçoa todos
Estive aqui, desde o inicio de março de 1973, até a ante véspera de natal de 1974. Umas cenas boas, outras piores, principalmente uma emboscada, em maio de 1974..."não me lembro o dia. Algumas coisas já me falham"...em que selvaticamente, o inimigo, depois apanhar uma secção de combate, no Pingano, Mucaba, se "entreteve" a descarregar os cartuchos, nos nossos homens. cortar os dedos para tirar anéis, e deixa-los todos nus no pó da picada.Inclusivé um com um facalhão nas costas, a atravessar-lhe um pulmão, provavelmente, para ver quanto tempo ele durava com vida. Isto, já depois do 25, claro! E não me venham com merdas, que eu fui um dos que os lavei, limpei, e vesti, para fazer-mos o funeral. Quarenta e três tiros num corpo, é muita coincidência!
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
EliminarCaro (ex-Fur. Mil.) Viegas: Há qualquer coisa que não está clara e por essa razão não a entendo. E digo-lhe porquê.
ResponderEliminarComo resposta ao sentimento de pena por mim manifestado, diria, ao meu lamento pela oportunidade perdida pelo autor do Post, em dissertar sobre uma das mais ADMIRÁVEIS e GLORIOSAS Unidades Militares que actuaram em missões de defesa da Pátria Portuguesa em terras de Angola, o caro Viegas vem referir que o blog procura fazer a história do Batalhão de Cavalaria 8423 e não a do Batalhão de Caçadores N.º 12.
E assim sendo, não faz qualquer sentido sugerir-me, se eu assim o entendesse fazer, o envio de mais elementos sobre o Batalhão de Caçadores N.º 3, nomeadamente, textos e fotografias. Mas a que título ou propósito o iria fazer?
Com um abraço de Caçador
16.04.2016
Mateus de Sousa
(ex-Fur. Mil. “Areosa”)
Meu pai foi militar no BC12 entre 1969 s1971 Radio telegrafista Acacio Silvestre. Ele gostava de encontrar camaradas da altura.
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