sexta-feira, 12 de abril de 2013

1 637 - O Victor Costa de Zalala «aquartelado» em Queluz

Barreto, Queiroz e Victor Costa (de pé), 
Rodrigues, Louro, Barata e Manuel Dias, furriéis de Zalala

O Victor Costa foi meu companheiro da recruta, na Escola Prática de Cavalaria, em Santarém - no segundo turno de 1973. Jurámos bandeira a 10 de Junho desse ano e, seguindo caminhos diferentes, achámo-nos em Santa Margarida, no período de formação  do batalhão: ele, na 1ª. CCAV. 8423, eu na CCS. A jornada africana do Uíge angolano levou-nos para locais próximos: eu, no Quitexe! Ele, na mítica Zalala.
Faz tempo que o procurávamos, sabendo-o a viver pela zona de Lisboa. Vimo-nos, pela última vez, no Encontro do Batalhão, no Barracão (Leiria), em Junho de 1996. O tempo voa. Hoje, inesperadamente, “caiu-me” no telemóvel. «Apanhou» o blogue e até, vejam lá, achou a «festa» dos seus 61 anos!
O Victor Costa vive em Queluz, à espera da reforma e depois de uma vida que o levou pelas áreas da electricidade, com negócios ao tempo ligados à construção do Centro Cultural de Belém e à EXPO 98.
A vida andou e mudou e, depois, trabalhou nas áreas da imobiliária e da segurança. A esta, dedicou os seus últimos 10 anos de trabalho.
“A vida é assim, sempre a lutar, tem de ser...”, disse-me hoje, em longa conversa telefónica, acasalada de muitas d e muitas das peripécias que nos fizeram amadurecer por terras de Angola. “Tem de ser!...”, repetiu-se.
O marejar de nomes trouxe-nos à memória um tal de Castro Dias, o Queirós, o Pinto, o Rodrigues, o Mota Viana, o Barreto, tudo gente de Zalala com quem amanhã, se Deus quiser, vamos “aquartelar” no Porto, com o (ex-alferes) Cruz da CCS, para desenferrujar a língua e as memórias sobre a nossa epopeica jornada africana e, muito naturalmente, degustar do melhor que houver lá pelo sítio para onde está marcada a “recruta”.
O Victor Costa, que é debutante destas coisas da net - “comecei  há pouco tempo a descobrir estas tecnologias de comunicação, ou seja sou um nabo ainda...”, considerou ele -, lembrou e reevocou um amigo que já partiu desta vida: o Jorge Barata.
“Eh pá, como é possível?!! Sabes de que é que foi?!...”, perguntou-me, de nó apertado na garganta.
Lembrei  ao Victor Costa as circunstâncias do passamento do Barata e, com a saudade quem se quer bem, aqui venho deixar este retrato de vida, a real, aos 12 dias de Abril de 2013.

- COSTA. Victor Moreira Gomes da Costa, furriel miliciano 

atirador de cavalaria, da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala. 
Pré-reformado, vive em Queluz.
Ver AQUI
A morte do Barata, AQUI

2 comentários:

  1. Grande camarada Victor Costa,quanta saudade camarada!!Abraço
    ManPinto

    ResponderEliminar
  2. Por onde andas Camarada? Levaste algum choque eléctrico que te queimou os fusíveis? Liga, estabelece contacto. Rodrigues 933962492. Um Forte Abraço.

    ResponderEliminar