sexta-feira, 3 de maio de 2013

1 658 - As relações dos militares com a população nativa


Famalicão (à esquerda) e Vargas, com a viola na mão. À direita, 
um cozinheiro de Zalala. Era íntima a relação da tropa coma comunidade nativa



O mancebo aqui da esquerda, estão a ver quem é? Pois, é o Vargas, um dos homens de Zalala - onde se localizava, deixem lembrar, «a mais rude escola de guerra».
O Vargas foi condutor e por lá «unimogou» muita gente dos Cavaleiros do Norte, para missões, para operações, para patrulhamentos, para reabastecimentos, ou, quiçá, para algum «desenfianço». E «desenfianço» era coisa que pelas Áfricas enchia de emoção e prazer qualquer combatente que se prezasse como tal.
Isso, e o muito mais que fez nos seus 15 meses de jornada angolana, mordido de saudades do seu Açores natal, não deixaram de o aproximar das populações locais - no caso, com trabalhadores da fazenda de Zalala.
A intimidade dos militares com a comunidade civil indígena era bastante. A tropa ia com o médico à sanzala, levava medicamentos e transportava as populações para mercarem nas vilas e cidades. 
O Vargas divide a viola com o Famalicão e o outro Cavaleiro do Norte é um dos cozinheiros. Do nome, não se lembra o Vargas. Mas, como se vê, confraternizava-se de mãos dadas e confiança.
- VARGAS. Manuel Idalmiro Vargas, soldado condutor. Natural e residente na Ilha do Pico (Açores), onde é empresário.
 - FAMALICÃO. António Martins Lopes, soldado condutor. Natural de Agra, Vila Nova de Famalicão.

1 comentário:

  1. Consegui o contacto do "Famalicão" o Tony, já alguns anos que o não encontro, mora em Vila de Conde, trabalha em elevadores e depois de uma conversa, para o encontro de 1 de Junho em S.Tirso, ficou de tentar o contacto com o "Espinho", o "Ciclista" e o "Salsichas,entre outros que ele conhece da 1ª Companhia. Vamos lá juntar o Pessoal.

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