quinta-feira, 13 de junho de 2013

1 699 - O Faustino fez 16 800 quilómetros para estar em Arganil

O Faustino voou 16 800 quilómetros para estar no Encontro de Arganil!! Foi obra!!! Aqui o vemos, com o Abíio Gonçalves, à sua direita) e o (furriel) Fernandes, - na foto de cima. O dr. Honório Campos (em baixo)  também apareceu. Foi uma grata "estreia"
O Faustino, mecânico auto-rodas por terras de Santa Isabel, fez 16 800 quilómetros, em voo desde a longínqua Austrália dos cangurus e com «pousos» em outros aeroportos para, ao fim de 38 anos, se juntar aos companheiros que foram seus irmãos por 1974 e 1975.  Na jornada militar angolana.
«Valeu a pena!!!», disse ele, quase comovido e não escondendo a fartura da  alegria que lhe engravidou a alma de felicidade!!
O dr. Honório Campos, por lá alferes médico, apareceu também, com a sua «mais que tudo» Ondina,  também oficial de medicina. Pela primeira vez e recordando tempos em que, por Santa Isabel e depois Quitexe, não houve mal de corpo que não curasse e uma ajuda não desse às dores de alma e de saudade do Portugal Europeu e do chão e do lar de cada um. Não havia receita para tais dores, ou remédio, mas havia a palavra amiga! Ali o vemos, na imagem, mai-la a sua Ondina, senhora e dona do seu coração e que, por  certo, nunca em tão marciais ambientes se sentiu, como neste de Arganil de 2013.
O Faustino veio da Austrália, onde trabalha, e não lhe cabia uma agulha no peito de emoções que se lhe encheu em Arganil. Em verdade, verdade se pode dizer, e deve!!!, que paixões da tropa ficam para uma vida. Como agora se confirmou, em terras de Arganil, onde de acharam os Cavaleiros do Norte de Santa Isabel.  
- HONÓRIO. António Honório de Campos, alferes 
miliciano médico. Aposentado, reside em Coimbra.
- FAUSTINO: Victor Manuel Faustino, soldado 
mecânico auto-rodas, emigrado na Austrália.

2 comentários:

  1. É obra, tantos quilómetros. Estes reencontros são impagáveis para as pessoas que estiveram envolvidos conjuntamente nas circunstâncias difíceis que se viveram na época. Deixam marcas muito difíceis de apagar. No nosso BCAV.1917 também tivemos dois companheiros que viajaram dos Açores. Um deles todos os anos tem vindo aos nossos convívios, mas é dos Açores.

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  2. FAUSTINO, não me lembro de ti porque era da 1ª Companhia de Zalála, mas que tu és um Cavaleiro do Norte, não tenho dúvidas, quando toca a "corneta"o clarim estás presente, grande Abraço meu e do Pessoal de Zalala, nem os Km nos separam. Rodrigues.

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