Manuel Dinis Dias, furriel miliciano mecânico-auto da mítica e heróica
Zalala, ao tempo de 1975, em Angola (foto de cima), e mais recentemente (em baixo)
O Dias foi furriel mecânico da mítica Zalala, «a mais dura escola de guerra», por onde aquartelou a 1ª. CCAV. 8423, a do capitão miliciano Castro Dias. Faleceu em Lisboa, a 20 de Outubro de 2011, vítima de doença.
Já por aqui falámos dele, com a saudade e a paixão de quem acompanheirou em momentos significativos da jornada africana que nos levou à terra uíjana de Angola. Hoje, editamos uma foto recente, do Dias que partiu há dois anos e em dor deixou Júlia, paixão da sua vida, e Ana Filipa, a filha desse amor de sempre!
O Dias «furrielou» por Zalala, depois por Vista Alegre, Songo e Carmona, antes de Luanda e do regresso a Lisboa, em Setembro de 1975. Pela capital do (antigo) império, fez vida como mecânico. Tem raízes familiares em Oliveira do Hospital, mas foi por lá (por Lisboa) que viveu e desenvolveu a sua arte de mecânico. Até um destes dias, amigo!
Recuando ao tempo de 1974, há 39 anos - ele, Cavaleiro do Norte de Zalala, e eu na CCS do Quitexe -, decorria o processo de descolonização de Angola e é de lembrar o anúncio da preparação, em Lisboa e para o dia 29 de Outubro, de uma manifestação a favor do MPLA, promovida por angolanos residentes e apoiantes do movimento de Agostinho Neto, no Pavilhão dos Desportos.
A linguagem é a típica da época: «Apelamos ao povo português e a todas as forças progressistas e anti-colonialistas a solidarizarem-se em mais uma iniciativa em prol da independência completa e imediata de Angola».
A Casa de Angola, base operacional da organização, anunciava que iriam ser tratados temas como, e citamos, «o processo de descolonização, as manobras do imperialismo, porque o MPLA é o legítimo representante do povo angolano».
- DIAS. Manuel Dinis Dias, furriel miliciano mecânico-auto, da
1ª. CCAV. 8423. Natural de Oliveira do Hospital, residia e trabalhava
em Lisboa, onde faleceu, vítima de doença, a 20 de Outubro de 2011.
Fiquei triste de saber que o Dias ja nao esta entre nos, era um bom camarada,
ResponderEliminartinha sempre boa disposicao, mas a vida e assim uns vao agora outros vao
mais tarde, mas a gente la se vai encontrar novamente e ai sera para sempre. como diz ai o Pinto e bem .
Ate um dia destes camarada
José António Nascimento
Até um dia destas camarada!
ResponderEliminarResto-nos a saudade!!
ManPinto
Mais um dos nossos que partiu.
ResponderEliminarObrigado, Viegas por nos ires «avisando»...
Estamos na idade de ir, a idade não perdoa, mas o
Dias merecia andar por cá mais tempo,
Até um dia, amigo...
Monteiro
Hoje, pelo blog tomei conhecimento do falecimento do Dias mecanico,
ResponderEliminarhá dois anos Segundo a noticia.
Alem da minha surpresa, fiquei triste, pois era um grande amigo meu nesse
tempo, apesar das diferenças artificiais, entre soldados e furrieis ao tempo.
Sempre disponivel, herdeiro de uma frota viaturas semi-destruida, culturalmente
alfacinha, muito trabalhou naqueles carros, mais os cabos mecanicos.
Fazia parte dos magníficos da companhia, na minha opinião.
Pessoalmente guardo excelentes memorias dele.
Uma estrela no Ceu da comp.
C. Ferreira
Uma má surpreza a morte do Dias...
ResponderEliminarÉ como diz o Ferreira, concordo totalmente...
Até um dia amigo.
AS
A notícia da morte do Dias deixa-me triste, pois foi um camarada que n/ esquecemos embora da minha parte n/ o visse há muitos anos.
ResponderEliminarOs meus pêsames à mulher e à filha..
O blogue deu-nos mais um má notícia,
ResponderEliminarO Dias era um bom camarada, desenrascado e sei que sempre pronto a ajudar, sem puxar dos galões.
A idade e as doenças não perdoam e nós não somos já os rapazinhos que andaram por Angola.
Obrigado Viegas, por manteres o blogue e nos permitires estas belas recordações de um tempo formidável das nossas vidas, que nuca podemos esquecer. Também nos trás estas más notícias mas é a vida.
Um abraço para todos os Cavaleiros do Norte
M. Matos
PS: Viegas, como é que apareceu esta designação de Cavaleiros do Norte? Eu só agira no blogue é que comecei a ouvir falar dela. MM