PELREC do BCAV. 8423. O Messejana é o terceiro, de pé, a contar da esquerda. Também já faleceram, o Almeida (1º. à esquerda, de pé), o alferes Garcia (primeiro do lado direito, de pé), o Vicente (primeiro da esquerda, em baixo) e o Leal (o quarto)
Ao blogue chegaram notícias de luto: a morte do Messejana, que foi soldado atirador de cavalaria, do PELREC. A 27 de Novembro de 2009.
O Messejana era do litoral alentejano, rapaz de poucas falas, sempre muito introspecto, mas cumpridor e disciplinado. Dele não houve, alguma vez, alguma queixa, algum dedo apontado. Conheci-o bem, era do «meu» PELREC e, de Santa Margarida, no IAO, recordo uma hesitação dele, a galgar um arame de tropeçar imaginário. Que ele não via, ninguém via! E o descanso dele quando, depois de todo o pelotão passar, lhes foi dito que não existia. Irritou-se, protestou, mandou bocas, chamou nomes às mães de alguém? Não, aceitou a malandrice dos furriéis instrutores com um sorriso. Um sorriso quase cúmplice.
O Messejana voltou a Portugal e ingressou numa força policial. Em Lisboa. Dela saiu anos depois, por razões que não vem ao caso. Procurei-o, sabendo disso, com o Cruz, por sítios que eram as ruas dele. Não o encontrámos. Mais tarde me disse o Cruz que, achando-o na cidade, tinha amputado uma perna e vivia com dificuldades, ajudado pela mãe. Estávamos nos anos 90 e tal!
Nada mais soube dele! Nem o Cruz!
Hoje, soube que faleceu a 27 de Novembro de 2009. Tinha feito 57 anos a 13 de Setembro. Nascido de 1952.
É um dos PELREC´s já falecidos: ele, o alferes Garcia, os 1ºs. cabos Almeida e Vicente e o soldado Leal. Aqui os evocamos com saudade.
Eterno descanso
ResponderEliminare... até um dia.
Rodolfo Tomaz
Que Deus o tenha no eterno descanso. Eu à coisa de 15 anos atrás encontrei-me com ele no Shoping Brasilia da Boa Vista, Porto. Eu até lhe dei de comer e beber,e dei-lhe dormida em minha casa. Ele contou-me toda a história dele desde que saiu da policia.Em fim: coisas tristes.ele teve uma sociedade de um comércio,e a mulher dele fugiu-lhe com o sócio,e ele andava muito desorientado.Há aqui uma história muito complicada e triste que não dá para falar-mos aqui.
ResponderEliminarUm abraço aos Cavaleiros do Norte.
Alfredo Coelho
Buraquinho
É sempre triste saber da morte
ResponderEliminarde mais um companheiro.
Francisco Neto
É sempre triste saber da morte
ResponderEliminarde mais um companheiro.
Francisco Neto