Santa Isabel: os alferes Carlos Silva (3ª. CCAV.) e Ribeiro (CCS), capitão José Paulo Fernandes e comandante Almeida e Brito, dois civis (?) e alferes Rodrigues. Em baixo, o capitão José Paulo Fernandes e o 1º. sargento Marchã
A 8 de Julho de 1975, há 39 anos, os Cavaleiros do Norte disseram o adeus definitivo ao Quitexe. De lá saiu a 3ª. CCAV. 8423, comandada pelo capitão miliciano José Paulo Fernandes. A vila-mártir de 1961 deixou de ter guarnição militar portuguesa.
«Não se tendo obtido do QG/RMA a solução pretendida para a melhor situação do BCAV. em Carmona, e dada a necessidade de preparar uma maior presença na cidade, fez-se a 8 de Julho a rotação da 3ª. CCAV. 8423 (...), com a saída prévia, em 1 de Julho, de um seu grupo de combate», leio no Livro da Unidade, sublinhando «o abandono de mais uma povoação, o Quitexe».
Assim se completou «totalmente a retracção do dispositivo do Uíge, situação de que não se esperava, contudo, solução para os problemas existentes, como efectivamente se veio a verificar». Diz o livro que tal «deu ocasião às restantes passagens e momentos vividos e com os quais se abriu a história deste período da nossa vivência na RMA».
«Foi, pois - acrescenta o LU - uma actividade fictícia a que se desenvolveu no decurso do mês».
A 3ª. CCAV. 8423 tinha chegado ao Quitexe a 10 de Dezembro de 1974, rodando da Fazenda Santa Isabel - aonde chegou a 11 de Junho desse mesmo ano. A sua responsabilidade operacional foi ali assumida a 14 de Junho.
Os Cavaleiros do Norte, as quatro companhias, pela primeira vez estavam juntos na sua jornada angolana, aquartelados na mesma localidade: a cidade de Carmona, capital da província do Uíge e hoje com este mesmo nome - assumido depois da independência de Angola.
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