O BC12, visto de Carmona, na estrada para o Songo. Em baixo, a Rua do
Comércio, uma das principais da cidade, a capital do Uíge e actualmente com este nome
A 21 de Julho de 1975, uma segunda-feira como hoje, a FNLA «impediu a saída do MVL», que, de Carmona, transportaria equipamentos dos Cavaleiros do Norte. Era a segunda vez que tal acontecia. A primeira fôra no dia 13 e a situação gerou enorme desconforto na guarnição.
O que se sabia era que o COPLAD, sabe-se lá porque razões, não autorizava o uso da força, de nossa parte, e as NT, por isso, sentiam-se defraudadas, digamos. Estávamos ali para o que desse e viesse, dispostos aos sacrifícios necessários, tínhamos consciência das centenas, das milhares de vidas que salváramos e, sem mais nem ontem, estávamos amarrados a compromissos que não entendíamos. nem eram nossos!
A situação motivou uma rápida reunião com o nosso comandante, no gabinete do primeiro andar, onde também estavam alguns oficiais milicianos e os capitães Themudo (2º. comandante) e Falcão (oficial de operações). A ideia era incisiva: não mais sair de Carmona sem autorização para actuar. O mesmo que dizer: agir com as armas.
Almeida e Brito, sem entrar em pormenores sobre as diligências que fazia com Luanda, descansou-nos quanto pôde. Estava em andamento a rotação do BCAV. 8423, a partir de 3 de Agosto de 1975. O que, de resto, já sabíamos.
- COPLAD. Comando
Operacional de Luanda.
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