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Cavaleiros do Norte no Quitexe. Furriéis Luís Capitão e João Cardoso, cozinheiro José Maria e Carlos Lajes (bar) e furriel Flora (atrás). Ao meio, furriéis António Cruz (de óculos e com a mão à frente da cara), alguém tapado, Luís Costa (morteiros), Armindo Reino (com garrafa na mão) e José Fernando Carvalho (ambos de bigode). À frente, Francisco Bento (de bigode e a apontar com o dedo), José Avelino Lopes, José Carlos Fonseca e Nelson Rocha (ambos de bigode)
Quitexe, 6 de Outubro de 1974, há 40 anos.
É domingo e chegam notícias de Portugal e da «grande jornada de trabalho, como manifestação de alegria pela vitória das forças democráticas sobre a reacção, no dia 28 de Setembro».
O apelo fôra do 1º. Ministro, o general Vasco Gonçalves e, nesse 6 de Outubro de há 40 anos «o país inteiro levantou-se à hora normal de trabalho e dirigiu-se firme e consciente do alcance da sua atitude, para os seus locais de trabalho», como releio agora, no Diário de Lisboa (ao lado), o vespertino desse dia.
A guarnição quitexana pouco ligou a tal tão momentoso assunto, mais preocupada estava com o que por Angola se passava e, mais em pormenor, pelo "nosso" Uíge. Em segredo, ia-se falando do cessar fogo e, como já foi dito, as NT limitavam-se aos serviços de rotina e aos (sempre preocupantes) patrulhamentos nos itinerários principais, para garantir a segurança do tráfego.
De Lisboa, chegaram também os resultados da bola primodivisionária, da véspera, a 5 de Outubro: Leixões-Boavista, 0-0; Farense-Espinho, 5-0, Tonar-CUF, 1-0; Oriental-Atlético, 0-0; Setúbal-Sporting, 1-1; Guimarães-Belenenses, 2-0. O Académico(a) de Coimbra-Benfica (0-4) e o FC Porto-Olhanense (4-1) foram na noite desse dia 6.
Assim ia o processo de descolonização.
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