A messe de oficiais (seta castanha), a casa dos furriéis) vermelha) e a
secretaria e comando da CCS, em foto recente, captada na net.
O comandante Almeida e Brito (em baixo)
secretaria e comando da CCS, em foto recente, captada na net.
O comandante Almeida e Brito (em baixo)
A 29 de Outubro de 1974 - passaram-se agora 40 anos! -, «um grupo de 6 elementos armados da FNLA» apresentou-se no Quitexe, dizendo-se «pertencentes ao quartel da Aldeia e comandados pelo sub-comandante João Alves». Contactaram o comandante do BCAV. 8423, o tenente-coronel Almeida e Brito, e a autoridade administrativa do Quitexe, com vista «ao esclarecimento de actividades na Serra Quibinda, que julgavam ser das NT, mas que facilmente se concluíram ser de elementos estranhos».
O Livro da Unidade dá «o maior relevo» a este acontecimento, mas conclui que «o objectivo desses elementos estranhos era certamente criar um clima de desconfiança local, entre a FNLA e as NT».
Um ano depois, a poucos dias da independência de Angola, iam as coisas bem piores. As FAPLA tinham «as suas forças concentradas nas Frentes Norte e Centro» - Caxito e Nova Lisboa -, e recuaram na tentativa de tomada da Sá da Bandeira e Moçâmedes, onde estavam a FNLA e a UNITA, apoiadas, segundo o Diário de Lisboa de 30 de Outubro de 1975, em despacho do Diário de Luanda, «por forças do ELP e sul africanas».
«Mantém-se grave a situação», referia o despacho do vespertino lisboeta.
A 31 de Outubro, hoje se fazem 39 anos, prenunciava-se «um fim de semana decisivo». Militarmente, as FAPLA desenvolviam acções de guerrilha à volta de Moçâmedes e Sá da Bandeira, com «ampla participação da população». Forças do ELP e da África do Sul, diz o jornal, «constituindo uma ponta de lança dos fantoches da FNLA e da UNITA, parecem tentar um avanço sobe o Lobito, em duas colunas, uma localizada na estrada marginal e outra pelo interior».
Não há referências directas ao Norte e a Carmona, ou outras terras por onde passaram os Cavaleiros do Norte. O Comissariado Político do MPLA,em Luanda, dava conta que «não se registaram alterações assinaláveis nas nas últimas 24 horas».
Decisivos eram os passos diplomáticos e políticos do MPLA, a poucos dias da declaração de independência. Preparava-se a Cimeira de Campala, convocada por Idi Amin, o presidente do Uganda, e o partido de Agostinho Neto queria, obviamente, captar apoios.
- NT. Nossas Tropas.
- ELP. Exército de Libertação de Portugal.
Sem comentários:
Enviar um comentário