domingo, 2 de novembro de 2014

2 925 - Adeus do capião Leal e a morte do alferes Garcia

Alferes Garcia e Almeida, há 40 anos, no Quitexe. Em baixo, a notícia da morte de Garcia. 
Atrás, os 1º. sargentos João Barata e Joaquim Aires. Mais abaixo, foto actual do capitão 
miliciano médico Manuel Leal




Novembro de 1974 foi o mês do adeus do capitão miliciano médico Leal, por fim de comissão. Integrava a CCS, mas também fazia serviço na Delegação de Saúde do Quitexe e «apoia(va) permanentemente todas as populações civis, europeias e africanas, deixando em todas a melhor amizade, pela dedicação e interesse postos nos serviços por si concedidos, quer nesta vila, quer nas fazendas por si visitadas», como se lê no louvor público na Ordem de Serviço nº. 78. Das visitas a fazendas, fomos nós testemunhas, muitas vezes.
A OS nº. 76 (do BCAV. 8423) já anunciara que o capitão miliciano médico Manuel Soares Cipriano Leal fôra condecorado com a medalha militar comemorativa das Campanhas do Exército Português, com a legenda ANGOLA-1972-73-74. Homem, pois, de comendas! Gente maior!! Gente do alto!!!
O então capitão miliciano médico Manuel Leal, agora com continuada e farta saúde e muito melhor disposição, mora em Fafe e, aos 86 anos, ainda exerce medicina.
O dia 2 de Novembro, mas o de 1979, está tragicamente associado aos Cavaleiros do Norte, pela morte, ao serviço da Polícia Judiciária, de que era agente, do (nosso alferes) António Garcia. O acidente, como se vê no recorte do JN de 3 de Novembro de 1979, ocorreu em Vila Garcia (dramática coincidência de nomes), localidade entre Mangualde e Fagilde (Viseu). De frente, apareceu-lhe um automóvel de matrícula alemã, conduzido por um emigrante de 21 anos - que tentava ultrapassar outros veículos, numa recta. Bateu de frente na viatura da PJ,  conduzida por António Manuel Garcia, que teve morte imediata. Integrava a equipa da PJ que investigava o caso da morte de Ferreira Torres, político de então.
Saudade e emoção nesta hora de fazer a sua memória!! RIP!!!
Clicar no recorte 
da notícia, para a ler.

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