Estrada do café, dentro do Quiteze, em 2010 (Foto By Bembe).
Em baixo, a capela da vila, no tenpo dos Cavaleiros do Norte
O mês de Dezembro de 1974, em data indeterminada, foi o do fim da comissão de serviço do alferes capelão José Ferreira de Almeida. Dele, tenho memória relativa - pouco além de uma ou outra celebrações na capela da vila do Quitexe, ou de, de ouvir falar, de conversas de aconselhamento que teria com alguns praças.
Algumas vezes o vi por lá, ora na parada, ora na avenida, ora nas redondezas do pequeno templo. E de sacerdotar nas companhias operacionais, onde celebraria e exerceria missões espirituais.
Notícia do dia 17 de Dezembro de há 40 anos, quiçá curiosa, tinha a ver com construção da nova barragem do Cunene. O respectivo Gabinete do Plano tinha, na véspera, assinado o contrado com a COBA - Construções, Obras e Planeamentos, empresa que, por 7800 contos, assumia o compromisso de elaborar o projecto hidro-eléctrico de Jamba-io-Oma - obra que iria ser escalonada por três anos. Não sei se foi!
Um ano depois, a 17 de Dezembro de 1975, a ONU analisava a situação de Angola e «não chegava a solução» alguma sobre «o período crítico de Angola». Os 144 países que se reuniam em Nova York chegavam ao fim da «sessão mais acrimoniosa depois do período da guerra fria» e, relatava o Diário de Lisboa, citando a France Press, «deve terminar hoje numa atmosfera de recriminações mútuas».
Oura questão analisada foi a de Timor Leste - outra ex-colónia portuguesa. «O Conselho de Segurança não decidiu ainda como resolver o problema da invasão indonésia do Timor Português», relatava a imprensa.
A Assembleia Geral tinha «deplorado a invasão» e pediu «a retirada imediata das tropas indonésias do território». Mas, sabe-se que não seria assim.
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