sábado, 23 de maio de 2015

3 128 - Dois Cavaleiros do Norte no Senhor de Matosinhos

Cavaleiros do Norte no Quitexe. À frente e da esquerda para a direita, Monteiro, Machado 
(a fumar), Costa e Lajes,  Atrás, Rocha (de bigode), Fonseca (também de bigode 
e com cigarro na mão), Bento (de bigode), Viegas, Belo (bigode e óculos) e Ribeiro. Em baixo, 
Viegas e (capitão) Castro Dias, a 22 de Maio de 2015, 41 anos depois de os primeiros 
CdoN terem chegado a Luanda



Ontem, aqui fizemos memória dos 41 anos da chegada dos primeiros Cavaleiros do Norte a Angola, para a nossa jornada africana do Uíge, encerrada em Luanda, em Setembro de 1975. Foram eles, recordemos, o comandante Almeida e Brito, o capitão José Paulo Falcão (oficial adjunto e de operações) e o alferes miliciano José Leonel Hermida (das transmissões).
O destino quis que, também ontem e na romaria do Senhor de Matosinhos, se encontrassem dois Cavaleiros do Norte: o capitão Castro Dias (comandante da 1ª. CCAV. 8423) e o furriel Viegas (da CCS).
Castro Dias, ao tempo licenciado em Geologia e agora aposentado do ensino e dirigente sindical, fez as honras da casa, com Maria da Graça, a sua «mais que tudo». Vadiámos pelo tempo e consolámos a memória pelos alguns dos muitos momentos e personagens que fizeram a história dos nossos 15 meses de jornada uíjana. Não escaparam, a essa (re)frescura memorial, nomes como o comandante Almeida e Brito, os capitães Falcão, Oliveira, Cruz e Fernandes, os alferes Garcia, Almeida, Ribeiro e Hermida, Sousa, Lains, Sampaio e Rosa, muitos furriéis e alguns praças da CCS e da 1ª. CCAV, 8423 - a da mítica Zalala, que depois passou por Vista Alegre e Ponte do Dange, Songo e Carmona.
Foi bonito, pá!!!
Há 40 anos, em Maio de 1975, os angolanos filiados na União Nacional dos Trabalhadores de Angola (UNTA), afecta ao MPLA, reclamaram a demissão do Alto Comissário. A manifestação acabou junto ao Palácio do Governo, onde entregaram um caderno reivindicativo.
O MPLA acusava Silva Cardoso de «parcialidade que abalou profundamente a confiança nele depositada». A FNLA, por seu lado e sobre o Alto-Comissário, «estima(va) que (...) mantenha a sua neutralidade, que o diferencia dos predecessores», reafirmando-lhe «total confiança».

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