segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

3 237 - Mobilização para Angola, no CIOE, foi há 42 anos...

Monteiro, Neto e Viegas já em Santa Margarida, no RC4, nos primeiros dias 
de 1974 e semanas depois da mobilização para Angola - que aconteceu há 
precisamente 42 anos. Hoje se fazem!

A ordem de serviço do CIOE com a mobilização
dos futuros furriéis milicianos Monteiro, Viegas
e Neto - que viriam a ser Cavaleiros do Norte da CCS

A ordem de serviço nº. 286, de 7 de Dezembro de 1973, do Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOE), em Lamego, publicou a mobilização de três futuros Cavaleiros do Norte: os (futuros) furriéis milicianos Monteiro, Viegas e Neto - ao tempo instrutores do 3º. curso daquele ano. Mobilização com o carimbo de «destinado ao BCAV. 8423/RC4/RMA», para Angola - que era o melhor que nos poderia acontecer, comparando-a com a Guiné e Moçambique.
A mobilização propriamente dita já fora decidida a 17 de Novembro anterior, pela Nota nº. 47 000, da Repartição de Sargentos e Praças, da Direcção do Serviço de Pessoal do Ministério do Exército (RSP/DSP/ME), referindo esta que «foram nomeados para servir no Ultramar, nos termos da alínea c) do Artigo 20º. do Decreto-Lei nº. 49 107, de 7 de Julho de 1969, os seguintes militares, destinados às Unidades e Sub-Unidades a cada um indicados (...)» - e seguia-se a relação dos mobilizados da unidade lamecense.
Notícia do Diário de Lisboa de 7 de
Dezembro de 1974. sobre o futuro de Angola
Os três futuros Cavaleiros do Norte, por essa altura, estavam adidos ao CIOE, com sede aquartelada no centro da cidade, estando alojados na messe de sargentos de Almacave. O Neto (com o nº. 486/73/A) e o Viegas (487/73/A) prestavam serviços de ordem na 1ª. CCAV. e, quando necessário, davam instrução ao 3º. curso de Rangers. Neste, na 1ª. Companhia de Instrução (CI), no quartel de Penude, estava destacado o Monteiro (493/73/A) - do quadro permanente de instrutores.
Um ano depois e com o processo de descolonização em andamento, o Angola Comité Amesterdão denunciava «manobras imperialistas em Cabinda» e, a exemplo, «a situação de perigosidade representada pela influência imperialismo norte-americano (via Kinshasa e não só) em movimentos como a FNLA e a UNITA».

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