segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

3 251 - O furriel Rito dos Cavaleiros do Norte de Zalala

Cavaleiros do Norte com as Portas de Zalala atrás. Atras, dois desconhecidos (quem 
são?). Sentados e ao meio: Carlos Ferreira (1º. cabo) e os furriéis Jorge Barata 
e José Louro. À frente (os furriéis) Nascimento, Rodrigues e Manuel Dias

O furriel Jorge Queirós, da 1ª. CCAV. 8423, 
junto do memorial militar: «Em homenagem 
aos que, na zona de Vista Alegre, tombaram
por Portugal»



O furriel miliciano João Rito chegou à 1ª. CCAV. 8423 em Dezembro de 1974. Há 41 anos! Transferido de uma outra unidade em jornada angolana, não sabemos qual e muito menos qual a razão. Dele não temos memória, que agora procurámos - sabendo-o da região de Ourém.
João Correia Marques Rito, de seu nome completo e furriel miliciano atirador de infantaria, era filho de um professor e já faleceu. «Há uns 4 anos, de acidente..., contou-nos Luís de Jesus Freire, um ex-combatente e agora proprietário de um café/pastelaria na Freixianda, em Ourém.
O furriel miliciano Luís Capitão, 
da 3ª. CCAV. 8423 - falecido a 
5 de Janeiro de 2010, em Vila 
Nova de Ourém
Luís Freire tem memórias de João Rito: «Conheci-o perfeitamente, passava por aqui muitas vezes...», contou-nos um destes dias, depois de, (com)prometido com este blogue, ter feito a pesquisa necessária para saber do que dele (Rito) era feito.
João Rito era da Salgueira, de Ourém. De lá bem perto era também o (ex-furriel) Luís Capitão, da 3ª. CCAV. 8423 (a de Santa Isabel), falecido, de doença, a 5 de Janeiro de 2010. Cumprida a jornada africana de Angola, por lá continuou, fazendo pela vida. Nunca casou.
«Apareceu morto, na estrada para Albergaria dos 12. Terá sido atropelado, não sei explicar mais nada sobre esse acidente», disse Luís Freire.
A isto, com eventuais falhas, se resume a vida de um Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423. De quem, tragicamente, já não podemos falar para além da memória e da saudade.
* NOTA: Apesar das diligências feitas, 
não nos é possível editar foto do furriel João 
Rito. Lamentamos e evocamo-lo com saudade.


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