sábado, 8 de outubro de 2016

3 543 - As minorias brancas e os 22 anos do Chitas e do Calçada

Os futuros furriéis milicianos Mário Matos, João Aldeagas e António 
Milheiros Courinha Chitas, que hoje celebra 64 anos de vida. Ainda 
em Santa Margarida, no RC4 e em 1974, há 42 anos!


António Gomes Calçada,  soldado
sapador da CCS, que hoje festeja
64 anos na Póvoa do Varzim!

A existência de «minorias brancas em Angola» foi admitida por Agostinho Neto, a 8 de Outubro de 1974, em declarações à France Press e depois de o 1º. ministro Vasco Gonçalves ter admitido ao «Le Nouvel Observateur», jornal francês, que «o futuro de Angola não será decidido sem o acordo da população branca». O presidente do MPLA, porém, também fez lembrar que «a última palavra pertencerá ao povo angolano que combateu pela liberdade».
Os Cavaleiros do Norte iam já no seu quinto mês de jornada africana, por terras do Uíge angolano, e sabiam destas declarações com relativa indiferença. Cumpriam os seus serviços de ordem nos aquartelamentos e os operacionais continuavam os patrulhamentos de segurança nos itinerários principais. Ou as escoltas às fazendas e sanzalas, com o médico capitão miliciano Manuel Leal; ou simplesmente às fazendas, para transportes do seu pessoal e bens, estes nomeadamente para os mercados de Carmona. 
O dia 8 de Outubro de 1974 foi o da comemoração dos jovens 22 anos de dois Cavaleiros do Norte: o furriel miliciano António Milheiros Courinha Chitas, atirador de Cavalaria da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa; e do soldado sapador António Gomes Calçada, da CCS, aquartelada no Quitexe. Do Chitas, pouco se sabe, para além da naturalidade (do Cabeção, em Mora) e de uma última residência (no Sobralinho, em Vila Franca de Xira). Supõe-se que esteja em Angola. O Calçada continua a viver na (sua) Póvoa do Varzim.
Parabéns para ambos, neste dia em que chegam à bonita idade dos 64 anos!

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