sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

3 605 - Capitão Falcão no CSU de Carmona e Natal da 1ª. CCAV. 8423!

Cavaleiros do Norte à porta da Casa dos Furriéis do Quitexe: Cândido Pi-
 res, António Cruz, José Pires, Armindo Reino, Grenha Lopes, Norberto Morais
 e Agostinho Belo. Em baixo, António Maria Verdelho da Silva Lopes, furriel
 enfermeiro, que se apresentou em Santa Margarida há precisamente 43 anos 


A equipa de futebol do Parque-Auto. De pé e da esquerda
  para a direita, Domingos Teixeira (estofador), Porfírio Ma-
lheiro, Frangãos (Cuba), Marques  (Carpinteiro), Canhoto
 e Gaiteiro (condutores) e Teixeira (pintor). Em baixo, Mon-
teiro (Gasolinas), Pereíra (mecânico), Celestino e Gomes,
(condutores), Mendes (bate-chapas) e Miguel (condutor)
A 9 de Dezembro de 1974, o capitão José Paulo Falcão voltou ao Comando do Sector do Uíge (CSU), para mais uma reunião de comandantes - que ao tempo se realizavam muito regularmente. Nesse mês, era já a quarta, depois dos dias 2, 4 e 7. Continuavam os jogos de futebol, sempre muito disputados e envolvendo entusiasmos comungados por pelotões e companhias do BCAV. 8423. Era a acção psicológica na sua melhor dimensão.
Os «zalala´s» vão ter almoço de Natal a 17 de Dezembro
 de 2016, no Assador Típico, no Porto. A imagem é de 2016
Angola, ao tempo, antevia a independência política. O café, de que era um dos maiores produtores mundiais, estava a baixar de preço - de 62 para 49 cêntimos por libra/peso  e espectava-se que «não se mantenham nada firmes, já que os exportadores de Luanda e Lobito precisam precisam de fazer vendas urgentes».  
A notícia era do Diário de Lisboa, acrescentando que «face ao problema das cargas do café, há muito vendidas para a metrópole, que se aglomeram nos portos de Angola, os carregadores tiveram de pedir autorização para fretar um navio estrangeiro, pois os portugueses não resolviam o problema».

Natal dos Cavaleiros
do Norte de Zalala

Um grupo de Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, vai festejar o Natal de 2016 em almoço marcado para o Porto.
A iniciativa já não é virgem no espírito de partilha dos comandados do capitão miliciano Davide Castro Dias - que em ocasiões diferentes do encontro anual juntam vontades e apetites para revigorar as suas memórias da jornada africana do Uíge angolano.
O próprio capitão e agora major na reserva comanda o evento, na «parada» gastronómica do restaurante «Assador Típico», no tripeiro Porto. Um excelente «campo de batalha» da excelente gastronomia nortenha.
«Temos pelo menos 20 camaradas a participar...», disse o Américo Rodrigues, que foi furriel miliciano atirador de Cavalaria e, por chãos de Zalala, também foi gestor dos «comes e bebes» dos «zalalas».
Quem o quiser contactar, para se inscrever no almoço ou outra qualquer coisa pode fazê-lo pelo telemóvel 933962492.
Os furriéis milicianos Norberto Morais e António
 Lopes, enfermeiro, que (ver abaixo) se apresentou no
 BCAV. 8423 a 9 de Dezembro de 1973. Há 43 anos!

O «nosso» furriel
enfermeiro Lopes

António Maria Verdelho da Silva Lopes foi furriel enfermeiro da CCS do BCAV. 8423, no Quitexe. Era, com o António Cruz e o Norberto Morais, um dos dois mais «velhos» furriéis, os três da incorporação militar de 1972.
O Lopes era natural e ainda hoje residente em Vendas Novas - terra da artilharia militar... - e foi um grande companheirão da nossa missão em Angola. Inesquecível por todas as razões e por mais uma, além da sua competência na área de enfermagem: era
O 1º. cabo José Maria Pedrosa
 de Pinho Beato, da 2ª. CCAV. 8423, que
 hoje festeja 64 anos! Parabéns!
 um excelente jogador de bola, titular a equipa da Companhia. Pois o «nosso» furriel enfermeiro apresentou-se no Regimento de Cavalaria 4 (o RC4), em Santa Margarida, há precisamente 43 anos: às 13 horas de 9 de Dezembro de 1973, ido do Regimento de Infantaria nº.16. em Évora.
Há momentos, falando-nos ao telefone e sem se lembrar da data, foi porém preciso na hora: «Pois foi..., foi mesmo à uma da tarde!!!..., não me lembro é do dia».
O António Lopes foi funcionário público e fez carreira na Repartição de Finanças de Vendas Novas, onde a acabou a actividade profissional como tesoureiro. Está num bom momento, cidadão maior e feliz da vida!

Beato de 22 anos 
em Aldeia Viçosa

Há 42 anos e por Aldeia Viçosa, fazia 22 viçosos e expectantes anos o 1º. cabo José Maria Pedrosa de Pinho Beato, que foi radiotelegrafista da 2ª. CCAV. 8423, a companhia do capitão José Manuel Cruz. 
Portuense da Travessa de S. Victor, na Cedofeita do Porto, mora agora em Valongo e está aposentado - neste momento, todavia, à espera que a medicina lhe resolva um problema de insuficiência venosa crónica que lhe tem limitado os membros inferiores.
Nada que assuste este Cavaleiro do Norte da 2ª. CAV. 8423 que é, com o (ex)furriel Rafael Ramalho um dos organizadores permanentes dos encontros anuais da Companhia. Parabéns!

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