sexta-feira, 3 de março de 2017

3 689 - A CCS já no BC12, mais apresentações no RC4!

O 1º. sargento mecânico Joaquim António do Aires (que se apresentou no
 BCAV. 8423 há 43 ano), os furriéis Norberto Morais e Nelson Rocha, solda-
 do José Rebelo, e furriel António Cruz, na messe da sargentos do Quitexe

Furriéis milicianos Cruz, Cândido Pires, Mosteias
 e Neto na parada do BCAV. 8423, no Quitexe (1974)


A 3 de Março de 1975, há 42 anos e a uma segunda-feira, os Cavaleiros do Norte da CCS acomodavam-se tranquilamente nas instalações do Batalhão de Caçadores 12 (o BC12), na cidade de Carmona (actual Uíge) e na estrada de saída para o Songo, bem melhores, muito melhores mesmo, que as que, na vila do Quitexe, tinham sido a sua «casa de todos os dias», desde 6 de Junho de 1974 - quando ali substituíram o BCAÇ. 4211.
Furriéis milicianos Luís Costa (Pelotão de Morteiros) e
 Joaquim Farinhas (Sapadores) na messe de Carmona
Os praças, então, passaram  a ter casernas com muito mais qualidade e comodidade e os furriéis milicianos (e sargentos do quadro) ocuparam a até aí messe de oficiais do Bairro Montanha Pinto. Os oficiais sem família ocuparam outra messe, no centro da cidade. Os que lá tinham familiares, alugaram casas civis.
A coabitação, temporária, com a guarnição do BC 12 (unidade então em fase de extinção) foi absolutamente pacífica e rápida, de resto, e logo os quadros e praças dos Cavaleiros do Norte assumiram os serviços internos do aquartelamento. Era tudo novo para eles, mas tudo simultâneamente tranquilo. Os nove meses da jornada africana  do Uíge angolano já davam aos homens do BCAV. 8423 lastro de experiência e confiança muito fortes. O grande desafio para a esmagadora maioria deles era descobrir a cidade. O que é, como é uma cidade? Muitos de nós, na verdade, nunca tínhamos estado numa cidade do rural Portugal daquele tempo de há 42 anos.
1º. cabo F. Grácio

Apresentações
no BCAV. 8423

Um ano antes, o BCAV. 8423 continuava em fase de apresentação de quadros, nomeadamente da classe de sargentos e 1ºs. cabos para a CCS, a 4 de Março, por terem «sido nomeados para servir no ultramar».
- Joaquim António do Aires. 1º. sargento mecânico-auto, às 08,00 horas e transferido do Regimento de Infantaria nº. 16 (RI 16), de Évora. Já falecido, em data desconhecida.
- Cândido Eduardo Lopes Pires, furriel miliciano sapador, às 14 horas e vindo do Batalhão de Caçadores nº. 3 (BC3), em Bragança. Era morador em Rua de Cabo Verde, no Montijo, e, actualmente, trabalha na Câmara Municipal de Niza, vila alentejana onde reside.
- Joaquim Augusto Lóio Farinhas, furriel miliciano sapador, às 01,00 horas e também do Batalhão de Caçadores nº. 3 (BC 3), em Bragança. Natural de Amarante, lá faleceu, vítima de doença, a 14 de Julho de 2005. RIP!
- João Almeida Rodrigues, 1º. cabo sapador, às 22 horas e ido do Regimento de Artilharia Anti-Aérea Fixa (RAAF), em Queluz. Do lugar da Bajouca, freguesia de Germunde, na Maia.
- Fernando Martinho Grácio, 1º. cabo sapador, às 22 horas e ido do Regimento de Artilharia Anti-Aérea Fixa (RAAF), em Queluz. Era (é e lá reside) do Casal dos Colares, freguesia de Amor, em Leiria.

Sem comentários:

Enviar um comentário