quarta-feira, 29 de março de 2017

3 715 - Cavaleiros da CCS vão encontrar-se no RC4! A 3 de Junho de 2017!!!

O condutor Vicente (organizador), o atirador Marcos e os furriéis milicia-
 nos (Ranger´s) Viegas e Neto, ontem na entrada do Regimento de Cava-
 laria 4, em Santa Margarida - a Unidade mobilizadora do BCAV. 8423


Os furriéis Neto, Viegas, Matos (da 2ª. CCAV.) e Monteiro
 em pose de 1974, em cima de um carro de combate do
RC4. Este e/ou outros ainda lá estão, 43 anos depois! A
3 de Junho de 2017, todos poderemos ir recordar estes
espaços, que foram nossos sítios em 1974
O encontro anual da CCS do BCAV. 8423 vai ser no RC4, em Santa Margarida. A 3 de Junho de 2017! É o regresso, mais de 43 anos depois, à unidade mobilizadora dos Cavaleiros do Norte.
O organizador (o condutor Vicente Al-
ves) avançou com a ideia e a segura disponibilidade e generosa e acolhedora atenção do actual Comando do (nosso) RC4 vão permitir que todos possamos voltar à origem da jornada africana que, em 1974, nos levou ao Uíge angolano.
Cavaleiros do Norte do PELREC: Francisco
Madaleno e João Marcos, que ontem foi reen-
contrado no RC4, em Santa Margarida. Quase
 42 anos depois do regresso da CCS de Angola
Ontem, o Vicente, que é de Vila de Rei (muito perto de Santa Margarida), «mobilizou» três outros Cavaleiros do Norte: o atirador de Cava-
laria Marcos (ainda de mais perto, do Pego, em Abrantes) e os ex-furriéis Neto e Viegas (que viajaram de Águeda). «Mobilizou» e lá estive-
mos, reunindo primeiramente com o sargento-chefe Américo Pratas, adjunto do comandante da Brigada Mecanizada, depois com os majores Pedro Carvalho (2º. comandante do RC4) e João Tavares. Todos eles, gente do alto!
Oportunamente, os «CCS´s» receberão toda a informação necessária, detalhando a forma de inscrição e o programa. Mas vão-se preparando, todos!!!..., mas mesmo todos!!!, para reconhecer sítios onde, no já distante ano de 1974 - antes e depois do 25 de Abril... -, nos preparámos para a missão que nos levou a Angola. Acreditamos que seja emocionante «regressar» aos tempos da flor maior da nossa juventude, quando, crescidos sob o estigma da guerra, para ela lá nos preparámos sem receios e para ela fomos com coragem que tranquilizou o então nosso futuro próximo. 
A Igreja do Campo Militar de Santa Margarida fica
 mesmo ao lado do RC4, ao fundo da avenida D. Nuno
Álvares Pereira. Igual ao nosso tempo de há 43 anos!
Olhando para a imagem, todos a reconhecemos!
Podemos adiantar que, relativamente a esse tempo, muito pouca coisa mudou - desde a longa avenida, passando pelos quartéis e até à Igreja do Campo Militar.

Recolher obrigatório e
libertação de prisioneiros

A 29 de Março de 1975, os Cavaleiros do Norte jornadeavam por Carmona (actual Uíge), levando por diante e sem medos os patrulhamentos mistos.
Vista aérea do RC4 (em primeiro plano)
Os homens da FNLA e do MPLA, lá pelo Uíge, continuavam a sua inamistosa relação, agravada pelas dramáticas notícias que, nos dias de vésperas, chegavam de Luanda: mais de uma centena de mortos (entre combatentes dos movimentos e civis), centenas de feridos, até fuzilamentos..., recolher obrigatório, tiroteio incontrolado de armas ligeiras e pesadas.
A 29, porém, a situação parecia desanuviar, mas... nunca fiando. «Manteve-se esta manhã o recolher obrigatório e a suspensão dos noticiários sobre os acontecimentos de Luanda, apesar de a situação aparentemente estar a regressar à normalidade», relatava o Diário de Lisboa, acrescentando que «com o protocolo ontem assinado, a situação vai-se atenuando na cidade».
Protocolo entre as autoridades nacionais - lá representadas pelos ministros Almeida Santos e Melo Antunes e o Alto Comissário Silva Cardoso - e os movimentos envolvidos nos confrontos e que «implicou» a libertação dos prisioneiros feitos pelo MPLA (entregues às Forças Armadas Portuguesas) e os populares detidos pela FNLA (neste caso, não se sabendo se todos).
Isto, num tempo em que Jonas Savimbi, falando em Dar-es-Salam, fez questão de reafirmar aos jornalistas «a neutralidade da UNITA, refutando, assim, uma notícia da BBC segundo a qual, em caso de confrontação mais vasta, se pôr ao lado da FNLA, contra o MPLA».
Jonas Savimbi, aliás, anunciou «para breve» um encontro dos três presidentes dos movimentos de libertação de Angola, para «tratar de problemas políticos, nomeadamente das eleições».

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