O alferes Carlos Silva com Belmira, a então noiva, em Luanda (com a baía ao fundo) e nas Quedas do Duque de Bragança |
O dia 4 de Julho de 1974 «completou-se o quadro orgânico da Polícia de Informação Militar» - PIM do Quitexe. Nesta data, apresentou-se o Chefe de Posto desta Polícia. instalado na vila que era sede do BCAV. 8423.
Não tenho grande memória da PIM, a não ser, e sem grande pormenor, da participação dos Flechas (seu braço armado) numa operação conjunta - a Castiço DIH - logo nos nossos primeiros tempos de Angola.
Crachá dos Flechas |
Terá sido por estes dias, aliás que se completou a «Operação Castiço DIG», durante a qual se registou «novo contacto como o IN na «central» do Negage, novamente sem consequências», como retrata o Livro da Unidade, mas, acrescenta, «desenvolveu-se elevado úmero de acções e operações em toda a ZA, mas nomeadamente sobre Mungage, Aldeia e Tabi». Baixa do Mungage de onde, recordemos, o PELREC evacuou um soldado da 41ª. Companhia de Comandos, vítima de uma mina anti-pessoal e que, lamentavelmente, «sofreu a amputação de um pé».
Cozinheiro Alcino
faria 65 anos!
O 1º. cabo cozinheiro Alcino, da CCS dos Cavaleiros do Norte, faria 65 anos a 5 de Julho de 1917. Faleceu a 25 de Junho de 1984.
Alcino Fernandes Pereira,. de seu nome completo, prestou serviço no refeitório geral dos Cavaleiros do Norte do Quitexe e era natural da Benfeita, freguesia de Cortegaça, em Mortágua. Lá voltou a 8 de Setembro de 1975, cumprida a sua jornada africana de Angola, mas a vida levou-o até à Grande Lisboa. Vivia em Idanha, em Sintra, e lá faleceu há 33 anos. Dele nada mais sabemos e recordamo-lo com saudade. RIP!
Alferes Carlos Silva |
Alferes Carlos Silva,
65 anos em F. Zêzere
O alferes miliciano Silva, da 3ª. CCAV. 8423, comemora 65 anos a 6 de Julho de 2017. Em Ferreira do Zêzere.
Carlos Almeida da Silva foi atirador de Cavalaria dos Cavaleiros do Norte da Fazenda Santa Isabel e regressou a Portugal e a Outeiro do Marco, freguesia do Beco, em Ferreira do Zêzere, a 11 de Setembro de 1975. Voltou mas para voltar a Angola, perdido d´amores por Belmira, que perduram aos dias de hoje, e com ela lá se casar a 18 de Outubro de 1975.
Aposentado bancário, vive os prazeres da reforma na sua aldeia natal, «dividindo-se», ou multiplicando-se, por actividades associativas locais ligadas à cultura e o prazer da fotografia.
Parabéns!
- «Combates entre angolanos
e amores de toda uma vida»
- Ver AQUI
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