sábado, 30 de dezembro de 2017

3 990 - O furriel Machado, Cavaleiro do Norte da CCS, é Doutor de Portugal...

Manuel Afonso Machado, o Machadinho dos Cavaleiros do Norte, furriel 
miliciano mecânico de armamento da CCS do BCAV. 8423, é Doutor de 
Portugal desde 10 de Dezembro de 2014. Na imagem, quarto a contar da
 esquerda, com os membros do júri 
Manuel Machado, Doutor
 de Portugal, no dia 10 de
Dezembro de 2014
Furriel Manuel
Afonso Machado
em 1975

Há 3 anos, o furriel miliciano Manuel Macha-
do, que foi mecânico de armamento da CCS dos Cavaleiros do Norte da CCS do BCAV. 8423, doutorou-se em Ciências Empresariais pela Universidade Fernando Pessoa, do Porto.
Foi, nesse tempo, a nossa mais doce notícia de Natal, embrulhando-a num enorme abraço de parabéns, mais que merecidos e justos.
A tese de doutoramento e investigação foi «A avaliação da qualidade de serviço e da satisfação dos clientes da EDP Distribuição» - com a classificação máxima no grau pela Universidade Fernando Pessoa: aprovado por unanimidade do júri e com felicitações. As provas foram prestadas entre as 15 e as 18 horas de 10 de Dezembro de 2014.
O Machado foi um dos primeiros alunos a obter o grau de mestre pelo Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), do qual é docente convidado, e o segundo antigo aluno a obter o grau de Doutor em Ciências Empresariais. É licenciado em Contabilidade, pós-graduado em Higiene e Segurança do Trabalho, especialista em Gestão de Empresas, Mestre em Gestão e Doutor em Ciências Empresariais. Ontem, como hoje, as nossas felicitações!
O furriel Viegas na sala dos GE´s e a escrever
memórias dos Cavaleiros do Norte do BCAV.
8423, no ano de 1974

Blog é documento 

de memórias

Há 7 anos, em Outubro de 2010, o furriel Ma-
chado escrevia neste blogue, que identificou como «documento de memórias».
Foi este o texto, que recordamos, do agora Doutor Manuel Afonso Machado:
«Hoje mesmo naveguei pelo blog e verifiquei que está aqui um excelente documento de memórias e no qual vou também colaborar. Reviver o passado de dignidade e humanidade destes homens que não fugiram porque não tinham medo. A nossa história Honra o nosso nome e da nossa descendência, do qual devemos orgulhar-nos. «FOMOS SOLDADOS» de corpo inteiro, cumprimos a nossa missão, sempre atentos a tudo e a todos. 
Estou lembrado de no final de 1974, ser chamado ao Comando de Batalhão, juntamente com os furriéis milicianos Viegas e Neto, para dar explicações sobre a nossa conduta "política". 
Respondemos, perfilados, às questões que nos foram colocadas e saímos do inquérito com o mesmo espírito com que entrámos. Fomos sempre militares disciplinados e disciplinadores, a quem não havia nada a apontar.
Desde o Quitexe a Carmona, estabelecemos sempre uma grande ponte de colaboração e diálogo com as populações civis, colaborando com todos, fraternalmente.
Também quero deixar aqui expressa a minha gratidão ao furriel Celestino Viegas, pela ideia de criar este espaço de partilha de lembranças, que está muito bem organizado e mantém viva a chama do lema com que estivemos nas terras de Angola: «Perguntai ao inimigo quem somos».
MANUEL A. MACHADO




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