sábado, 31 de março de 2018

4 081 - Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423 nos patrulhamentos mistos a Úcua

Grupo de Cavaleiros do Norte do Pelotão de Sapadores da CCS do BCAV.  8423,
momentos antes da saída, do Quitexe, para mais uma missão operacional
Ruínas da Fazenda Maria Emília (abandonada), na estrada
 do café e à saída de Úcua. Foto do 1º. cabo Carlos Alberto
 Ferreira, de Zalala, a 15 de Dezembro de 2012



Os Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, participaram nos patrulhamentos mistos a Úcua que se realizaram a 3 de Março de 1975.
Ao tempo, e por todo este mês de há 43 anos, «os contactos com os movimen-
tos eram feitos diariamente e concretiza-
Úcua, entrada da vila, na Estrada da Café
dos em reuniões de Estado Maior (EM) em conjunto e às quartas-feiras» e o livro «História da Unidade» refere que «tem-se verificado uma boa aceitação das medidas militares tomadas», o que «tem sido a origem do clima de paz que se vive no distrito».
A equipa de trabalho, de resto, e ainda segundo o HdU, «constituiu-se em exemplo para terceiros, pelo que  a mesma tem até sido itinerante». Foi dentro desse contexto que «houve contactos, a vários níveis, com os Movimentos das áreas de Salazar Quibaxe e Úcua». Este último, relata o «HdU», foi «caracterizado por um patrulhamento conjunto, com forças do Esquadrão de Cavalaria 401 e da 2ª. CCAV. 8423, que se realizou a 31 de Março».
«A tensão desce em Luanda»,
noticiava o Diário de Lisboa
 de 31 de Março de 1975

Violações ao cessar-fogo
e tiroteio em Luanda

O dia 31 de Março, uma segunda-feira e pelas bandas de Luanda, registou «um tiroteio na avenida do Brasil, onde se situa a sede da FNLA». E, nas últimas 48 horas, tinham-se registado violações do cessar fogo assinado dias antes. 
Estas violações, todavia, e segundo relato de José António Salvador, o enviado especial do Diário de Lisboa, «não prejudicam o regresso à normalidade, ou à quase normalidade, embora se pressinta uma estado latente de tensão».
O recolher obrigatório fora levantado no sábado anterior (da 29) e no domingo as estações de rádio puderam retomar a sua programação normal. «Só a Emis-
sora Oficial ficou excluída deste regime, pelo que apenas poderá difundir as notícias constantes dos comunicados oficiais», relata o enviado especial do DL.
Jerónimo O.
de Sousa (?)

Jerónimo, sapador, 66
anos em Cinfães!

O soldado sapador Jerónimo, da CCS dos Cavaleiros do Norte do Quitexe, festeja 66 anos a 1 de Abril de 2018.
Natural do lugar de Chousa, da freguesia de Souselo, concelho de Cinfães, Jerónimo de Oliveira Sousa lá voltou a 8 de Setembro de 1975 e por lá vive, trabalhando na área da construção civil. Para lá e para ele, vão as nossas felicitações, com o desejo de que possa festejar muitos mais e felizes anos. Parabéns!

sexta-feira, 30 de março de 2018

4 080 - Licença de Normas do BCAV. 8423 dilatada até 22 de Abril d 1974

Combatentes da FNLA em Carmona, actual cidade do Uíge e capital da
 província deste nome. Há 43 anos, num tempo em que eram latentes e
evidentes as fricções com o MPLA. Principalmente em Luanda

Os furriéis milicianos Matos, à esquerda, e João Brejo,
ladeando o 1º. cabo Pampim da Silva (já falecido), Cava-
leiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa

O cessar-fogo assinado entre os 3 movimentos de libertação de Angola foi respeitado e, a 30 de Março de 1975, um domingo, chegaram a Carmona notícias da manutenção do recolher obrigatório em Luanda e  também que «a tensão vai-se atenuando na cidade».
«Ontem, o MPLA libertou os seus prisio-
neiros, que entregou ás autoridades 
O Diário de Lisboa de
29 de Março de 1975
portuguesas (...). A FNLA, por seu lado, também liberou alguns populares detidos», embora, segundo o Diário de Lisboa de 29 de Março desse ano, se desconhecesse «se são todos os prisioneiros que estavam em seu poder».
As sedes do MPLA e FAPLA´s, no bairro Vila Alice tinha «montado um rigoroso sistema de segurança» e um militante do  movimento de Agostinho, sobrevivente dos massacres da FNLA,  admitiu ao Diário de Lisboa que «esteve latente o perigo de uma guerra civil».
O MPLA e a FNLA eram os principais actores destes combates fratricidas e, em Dar-es-Salan, Jonas Savimbi, presidente da UNITA, assumia a neutralidade do seu movimento e negava uma notícia da BBC, a partir de Londres, que divulgara a hipótese de «em caso de confrontação mais vasta» se colocar ao lado da FNLA.

Licença de normas
e datas de embarque

Um ano antes, a 28 de Março de 1974, os militares do BCAV. 8423, os futuros Cavaleiros do Norte (de Angola) tiveram notícia da dilatação dos 10 dias da sua Licença de Normas, que gozavam desde o dia 18. 
«Acabou por ser aumentada, de tal modo que só a 22 de Abril se voltou a reencontrar todo o pessoal do Batalhão», reporta o livro «História da Unidade», explicando que então foi para «dar efectivação à instrução operacional».
Ao tempo e de acordo com o HdU, «desconhecendo-se ainda qual o local de destino na Região Militar de Angola,  foram marcadas as datas de embarque do Batalhão para fins de Maio e princípios de Junho».

Coelho de Santa Isabel,
66 anos em Tábua !

O 1º. cabo Coelho, condutor auto-rodas da 3ª. CCAV. 8423, comemora 66 anos a 31 de Março de 2018. Em Tábua!
Luís Martins Coelho é natural do lugar de Outeiro da Castanheira, na freguesia de Mouronho, concelho de Tábua, e lá regressou no final da sua comissão em Angola. A 11 de Setembro de 1975 e dele nada mais sabemos. Para lá segue o nosso abraço de parabéns!

quinta-feira, 29 de março de 2018

4 079 - Dias do final de Março de 1975; cessar fogo em Luanda!

Grupo das Forças Mistas de Carmona, na parada do BC12 e pronto para,
há 43 anos, mais um patrulhamento na cidade de Carmona
Os furriéis milicianos Cruz e Viegas na avenida do Quitexe,
em frente à messe de oficiais. Atrás, vê-se o alferes Ribeiro
e o bar dos praças do BCAV. 8423
Os Cavaleiros do Norte, há 43 anos, es-
tavam cada vez mais e melhor adaptados à vida urbana de Carmona e, mantendo firmes e assumidas as suas responsa-
bilidades operacionais, expectavam o seu futuro próximo. Para quando o regresso a Portugal?
Continuavam os patrulhamentos mistos na cidade de Carmona e os furriéis mili-
cianos Cruz (rádio-montador) e  Viegas 
Furriéis milicianos da 3ª. CCAV. 8423, a de San-
ta Isabel: Lopes e Belo (em cima) e Graciano
(Operações Especiais, os Rangers) aprontavam malas para as suas férias, que iriam gozar por terras de Angola, de norte a sul.
A guarnição foi reforçada a 28 de Março de 1975, para os Cavaleiros do Norte poderem «garantir os serviços solicitados» e que, ao tempo, tam-
bém «comportam as necessidades da ZMN».
A Carmona chegou «mais um grupo de combate, este da 3ª. CCAV. 8423», que era a de Santa Isabel mas estava instalada no Quitexe desde 10
O Diário de Lisboa de
28 de Março de 1975
noticiou o acordo de
cessar-fogo em Luanda
de Dezembro de 1974. Era, de acordo com o livro «História da Unidade», «a subunidade que, de momento, tem a sua vida menos sobrecarregada».

Cessar-fogo em Luanda
entre os 3 movimentos

A véspera fora tempo, em Luanda, de um protocolo entre o MPLA, a FNLA e a UNITA, patrocinado pelo Colégio Presiden-
cial e os ministros Almeida Santos e Melo Antunes, em repre-
sentação do Governo Português, que apontava para o cessar-fogo imediato.
Os 3 movimentos, de acordo com o Diário de Lisboa, obrigavam-se a cessar as hostilidades até ao meio dia de 28 de Março e a libertar «todas as pessoas que prenderam durante os últimos dias».
Acusações entre MPLA e FNLA eram triviais e um comunicado de médicos do Exército Português referia-se aos acontecimentos como «bestialidade nazi», principalmente apontando o dedo à FNLA.

Fernandes de Santa Isabel,
66 anos em Lisboa

O soldado Fernandes, atirador de Cavalaria da 3ª. CCAV. 8423, festeja 66 anos a 31 de Março de 2018.
Cristiano Manuel Jorge Fernandes, de seu nome completo, foi Cavaleiro do Norte na Fazenda Santa Isabel, depois no Quitexe e em Carmona - antes de chegar ao Campo Militar do Grafanil, nos arredores de Luanda. Morava na Cal-
çada da Graça, freguesia de S. Vicente de Fora, em Lisboa, e lá voltou a 11 de Setembro de 1975. Lá continua e para lá vai o nosso abraço de parabéns!

quarta-feira, 28 de março de 2018

4 078 - Caçadores da 4145 de Vista Alegre, unidade do BCAV. 8423, em 13º. encontro

Caçadores da 4145 conviveram em Aveiras de Cima para fazer memórias da
 sua jornada africana do Uíge angolana, em Vista Alegre, onde foram substi-
tuídos pela 1ª. CCAV. 8423 dos Cavaleiros do Norte, a de Zalala

«Caçadoras» da 4145 juntaram-se aos seus «mais-que-
-tudo» no encontro de 2017, em Aveiras de Cima


Os Caçadores da CCAÇ. 4145, aquar-
telados em Vista Alegre e contemporâ-
neos e adidos do BCAV. 8423, reuniram-se em Aveiras de Cima, no Pôr do Sol 2, pondo em dia as memórias e saudades da sua jornada africana por terras do Uíge angolano.
Caçadores da 4145, a Companhia de Vista Alegre, em
1974:  1º. sargento Sobreiro, furriéis Freitas e Cerqueira
 e António Dias. Momento de lazer uíjano!
A organização foi de António Dias, que por lá foi 1º. cabo condutor, e do enfermeiro Ferreira da Silva, e não faltou alegria nesta (re)visita ao passado destes bravos ex-combatentes, que eram comandados pelo capitão Raúl Corte-Real e cuja CCAÇ. 4145, a partir de 14 de Junho de 1974, foi constituída como «unidade orgânica» do BCAV. 8423 - os Cavaleiros do Norte.
O elenco militar do Subsector, para além das 4 companhias do BCAV. 8423, envolvia também, e também para além da CCAÇ. 4145, a CCAÇ. 209/RI 21 (aquartelada na Fazenda do Liberato), 

o Pelotão de Morteiros 4281 (no Quitexe) e os Grupos Especiais (GE) 217 e 223 (no Quitexe), 222 (em Aldeia Viçosa) e 208 (em Vista Alegre).


Bolo dos 13 encontros
dos Caçadores da 4145

A CCAÇ. 4145 chegou a Vista Alegre a 1 de Abril de 1973 e sempre lá esteve aquartelada, antes de regressar a Luanda. A saída «começou a processar-se a 21 de Novembro», uma quinta-feira, já a 1ª. CCAV. 8423, a da Fazenda de Zalala e comandada pelo capitão Davide Castro Dias, alá estava, para a rendição.
O comando era do capitão Raúl Corte Real e os quadros incluíam os alferes Moreira, Fonseca e Damas, para além dos furriéis milicianos Faustino, Montei-
ro, Lopes, Cerqueira, Ramos e Freitas e o 1º. sargento Sobreiro. Foi este quem, na hora própria, cortou o bolo de festa de Aveiras de Cima - a 13ª., desde que os Caçadores da 4145, a de Vista Alegre, se encontra, para «matar» saudades.
A edição de 2019 será na região de Leiris e coordenada pelo furriel Faustino.

O capitão Raúl Corte-Real
Capitão Corte-Real 
em festa de 72 anos!

O capitão Raúl Corte-Real está amanhã, dia 29 de Março de 2018, em festa de anos! 
Oficial miliciano, foi estudante do Liceu Almirante Lopes Alves, no Lobito, e licenciou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Comandou a CCAÇ. 4145 e, já no final da passagem operacional por Vista Alegre, integrou uma grande operação militar local - a Operação Turbilhão - e comandou a então única Zona de Intervenção (ZI) do Uíge. Mora em Lisboa, para onde vai o nosso abraço de parabéns!

terça-feira, 27 de março de 2018

4 077 - Comandante no Quitexe, 50 fuzilamentos e ameaça de guerra civil!!

Cavaleiros do Norte na avenida do Quitexe e em frente ao edifício do Co-
mando do BCAV. 8423: os alferes milicianos Jaime Ribeiro e António Garcia
e os tenentes Acácio Carreira da Luz (que amanhã festeja 89 anos, na Marinha
Grande) e João Eloy Mora (falecido
a 21/04/1993, de doença e em Lisboa)
O agora capitão Acácio Carreira da Luz, a 6 de Junho de 2017,
no RC4 e em Santa Margarida, com a esposa, o Carlos Fer-
reira, que organiza o encontro de 2018, e o 1º. cabo Teixeira

O comandante Almeida e Brito deslocou-se ao Quitexe no dia 27 de Março de 1975, onde se aquartelava a 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel. Fez-se acompanhar pelo capitão José Diogo Themudo, que na oportunidade foi apresentado como 2º. comandante do BCAV. 8423 - função que exercia desde (poucos) dias antes.
Os Cavaleiros do Norte de Santa Isabel estavam ali aquartelados desde 10 de Dezembro, então juntando-se à CCS e 
O Diário de Lisboa de 27/03/1975
anunciava a ameaça de guerra
civil em Angola
com esta companhia partilhando as instalações quitexanas, ate 2 de Março de 1975, quando  esta rodou para o BC12, em Carmona.
O dia, em Luanda, foi de grande tensão e tropas da FNLA «revistavam pessoas e automóveis que passavam na avenida do Brasil, particularmente as que mostravam simpatia pelo MPLA».
«Ontem, Luanda viveu momentos dramáticos. Solda-
dos da FNLA fuzilaram 50 guerrilheiros do MPLA, nu-
ma estrada próxima da capital, quando estes regres-
savam à capital desarmados, vindos de um centro de instrução militar», reportava o Diário de Lisboa de há 43 anos, acrescentando que «pioneiros do MPLA
Os capitães Manuel Leal (médico) e
Acácio Luz  em 2016, encontro de Cus-
 tóias, ambos, actualmente, com 89 anos
foram massacrados e dois deles enforcados»Era latente a iminência de guerra civil! - Ver AQUI

Tenente Luz, 89 anos
na Marinha Grande !

O «nosso» tenente Luz, agora capitão aposentado, está amanhã em festa, dia 28 de Março de 2018: comemora 89 anos!
Acácio Luz, Cavaleiro do
Morte Maior, com a
Amazona Violontina Luz
Acácio Carreira da Luz era o chefe da Secretaria do Comando do BCAV. 8423. Agora, 43 anos depois e naturalmente apo-
sentado, reside na Marinha Grande, rodeado de afectos e sempre de «mala feita» para os encontros anuais da CCS, nos quais é «embriagado» de afectos por todos os Cavaleiros do Norte quitexanos, guarnição que dele guarda memórias da sua cortesia, simpatia e partilha, sem dele ter queixa ou azedume. Bem pelo contrário.
A ordem de serviço nº. 45 do BCAV. 8423 publicou a sua condecoração, com a Medalha Militar Comemorativa das Campanhas do Exército Português, com a legenda ANGOLA - 1963-64-65.
O Comandante Almeida e Brito, do BCAV. 8423, louvou-o em Julho de 1975, atribuindo-lhe «qualidades militares e cívicas que o cotaram co-
mo precioso e desejado auxiliar do comando que serviu». O louvor, sobre es-
tas qualidades, sublinha que «o creditam como excelente Oficial, que de igual modo o tornaram considerado por camaradas e estimado por subordinados». Um oficial,  destaca o louvor, «disciplinado, de lealdade e correcção inexcedí-
veis, de elevadas qualidades militares, de total dedicação pelo serviço».
Exaltar virtudes do agora capitão Luz é exercício desnecessário, tal o afecto e consideração que todos nutrem pelo maior de todos os Cavaleiros do Norte. Os 89 anos que amanhã comemora, na sua residência da Marinha Grande, são a razão maior deste abraço colectivo dos «ccs´s» do BCAV. 8423. Parabéns!

segunda-feira, 26 de março de 2018

4 076 - Patrulhamentos mistos em Carmona, incidentes em Luanda!

Carmona, parada do BC12 - há 44 anos. Forças integradas de Angola a 
caminho da instrução ministrada pelos especialistas instrutores dos 
Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 
Cavaleiros do Norte ainda no Quitexe, em 1974, todos
furriéis milicianos: Flora, Costa (Morteiros), Belo,
Bento e Abrantes (adido à CCS)

O dia 26 de Março de 1975, em Carmona, tem uma marca fortemente impressiva: iniciaram-se os patrulhamentos mistos, envolvendo forças do Exército Portu-
guês, da FNLA, do MPLA e da UNITA.
A medida ensaiava a formação do (seria e não foi) futuro Exército Unificado e, ao tempo, já vários instrutores dos Cava-
leiros do Norte da CCS lhes ministravam formação militar - nas suas diversas especialidades.
A experiência «mista», aliás, «já havia sido experimentada em 15 de Março, aquando das comemorações do feriado
O Diário de Lisboa de
 26 de Março de 1975 ´
noticiou a explosão no
Palácio do Governador
da FNLA» e, como aqui já reportámos neste dia deste ano, acontecera «exclusivamente em serviço de segurança dos locais das ditas comemorações». Nem sempre correram bem, devido às rivalidades entre os combatentes dos 3 movimentos. Não distinguiam a nova função da que até aí assumiam.

Granadas no jardim
do Palácio do Governo

O jardim do Palácio do Governador, em Luanda, foi alvo da explosão de duas granadas, na noite anterior e sem provocar feridos.
Por outro lado, soldados da FNLA, de acordo com o Diário de Lisboa, tinham horas antes ocupado «posições no cimo de alguns prédios» e, por outro lado «ouviram-se tiros de armas pesadas, durante a noite, embora se desconheçam os autores dos disparos»
Havia civis com armas e o Alto Comissário Silva Cardoso, em comunicado, fez saber que «as forças portuguesas e as forças mistas actuarão severamente contra todos os civis portadores de armas de guerra», frisando que «a sua presença vem sendo constantemente notada nos últimos incidentes».
José A. Moura,
clarim de Zalala

Moura, clarim de Zalala,
66 anos em Alijó!

O soldado clarim Moura, da 1ª. CCAV. 8423, a dos Cavaleiros do Norte de Zalala, festeja 66 anos a 26 de Março de 2018.
José de Azevedo Moura, de seu nome completo, por lá, por terras uíjanas, e além da sua função de especialidade, foi impedido da messe de oficiais e muito popular entre a guarnição. Natural de Casal de Loivos, no transmontano concelho de Alijó, lá voltou a 10 de Setem-
bro de 1975, no final da sua jornada africana do Uíge angolano. 
Nada mais dele sabemos, mas dele fazemos esta sua história natalícia e, para ele e para onde quer que esteja, vai o nosso abraço de parabéns!

domingo, 25 de março de 2018

4 075 - 20 mortos em Luanda e Cavaleiros em aulas regimentais

Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Zalala: o furriel miliciano
Américo Rodrigues e os soldados Manuel Amaral (Bolinhas) e o condutor
João Gonçalves - mais conhecido por Bigodes e Bolinhas

Cavaleiros de Zalala: furriéis milicianos atiradores
António  Flora e António Fernandes. Quem
identifica o condutor do Unimog?
A 25 de Março de 1975 confirmou-se o estado de tensão que se vivia em Luanda, desde o dia 23, «nalgumas zonas dos subúrbios» e que «afectaram seriamente a vida da população».
As Forças Armadas Portuguesas (FAP) «intervieram ao fim da tarde» do dia 24 e desde então «colaboram na manutenção da ordem em patrulhas mistas com os movimentos de libertação»
Os Bairros Cazenga e Calenda eram dos mais afectados. Havia áreas «interditas à normal circulação de pessoas e viaturas», no caso do Cazenga, onde «durante a ma-
nhã e parte da tarde de ontem se
Título do Diário de Lisboa de 25/03/1975
ouviram disparos de armas automáticas e rebentamento de granadas», segundo noticiava o Diário de Lisboa.
O Calemba, na mesma altura, registava «novos incidentes entre as forças do ELNA (da FNLA) e das FAPLA (do MPLA)».
«Calcula-se em 18 o número de baixas, entre  os soldados da FNLA, enquanto nenhuma há entre as forças do MPLA», noticiava o Diário de Lisboa, acres-
centando que «alguns civis foram também atingidos pelas balas e duas crianças morreram devido ao tiroteio».
A cidade de Carmona e o Uíge eram, comparadas com a capital luandina, o verdadeiro paraíso angolano. Apesar dos alguns pequenos incidentes que se iam diariamente registando - entre militantes dos movimentos e, nalguns casos, entre as NT e a comunidade civil.
João Gonçalves, o
Bigodes, o Cigano

Cavaleiros de Zalala

em aulas regimentais

A ordem de serviço nº. 72, de 26 de Março de 1974, do RC4, deu conta que «foram matriculados nas aulas regimentais», para a 2ª. classe, um grupo de 6 soldados da 1ª. CCAV. 8423, que viria a ser a de Zalala.
O efeito reportava a 6 de Março e foram os seguintes:
- João Inácio Rodrigues Gonçalves, da Moita do Ribatejo. Era conhecido por Bigodes e por Cigano. Supõe-se que residirá e trabalharáem Évora.
- João Cerqueira (ou Sequeira) da Silva, mudou para a  2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa. É de Pegões Velhos, em Pegões, do concelho de Montijo.
- Bernardino Fernando Carlos Alcobia, passou para a 1ª. CCAV. 8423. Era da Quinta do Bacalhau, freguesia de Santa Engrácia, em Lisboa.
- Ramiro Ferreira Domingues, de Meirinhas de Baixo, no concelho de Pombal.
- Raúl Rosa da Graça, a passou para a 3ª. CCAV. 8423. Morava na Mouzinho de Albuquerque, no Barreiro.
 - Adriano Ferreira de Sousa. Situação desconhecida.
José Romão,
à esquerda,
com Tarciso

Romão de Zalala, 66
anos em Setúbal !

O soldado condutor Romão, da 1ª. CCAV. 8423, festeja 66 anos a 25 de Março de 2018, em Setúbal.
José Fernando(es) dos Santos Romão, de seu nome completo, deverá ter regressado a Portugal em data diferente dos Cavaleiros do Norte de Zalala, pois não consta da respectiva lista, em anexo, publicada na ordem de serviço nº. 6, de 8 de Janeiro de 1976, do RC4. Desconhecemos as razões.
Para ele, o nosso abraço de parabéns!

sábado, 24 de março de 2018

4 074 - José Diogo Themudo, o 2º. comandante do BCAV. 8423!

O capitão José Diogo Themudo, 2º. comandante do BCAV. 8423, na varanda
 do edifício do comando do BC12 (à direita), com o alferes miliciano João Ma-
chado (à esquerda) e o capitão José Paulo Falcão, oficial de operações (meio)
O comandante Carlos Almeida e Brito (tenente-coronel),
o soldado Armando Silva (clarim) e o capitão José
 Paulo Falcão em Dezembro de 1974

O capitão José Diogo Themudo chegou a Carmona nos últimos dias de Março de 1975, para exercer o cargo de 2º. comandante do BCAV. 8423 - que estava vago desde a partida para Angola, em finais de maio de 1974.
«Fui mobilizado pela segunda vez para Angola em Janeiro de 1975 e o destino era Silva Porto, onde ia substituir um
José Diogo Themudo,
coronel aposentado
capitão que ia regressar à metrópole. Mas todas as tropas de Silva Porto já tinham regressado e, portanto, já não ia subs-
tituir ninguém. Pedi para regressar, o que me foi negado, pois tinha sido o último oficial a chegar a Angola e podia fazer falta», contou o agora coronel aposentado coronel Themudo.
Instalou-se no na messe de oficiais, passava pelo Quartel General e «passeou-se» nas praias de Luanda, quando «por um feliz acaso»encontrou o comandante Almeida e Brito: «Fui ao aeroporto despedir-me de um camarada de armas e encontrei-o, quando me convidou para 2º. Comandante do Batalhão».
O capitão José Diogo Themudo, «farto de nada fazer» resolveu aceitar o convite, «apesar das funções serem de major e eu ainda ser capi-
tão». A verdade é que no dia seguinte (data que não conseguimos identificar, mas seguramente em finais de Março de 1975), foi com Carlos Almeida e Brito ao Quartel General (QG) da Região Militar de Angola (RMA), em Luanda, e resol-
veram a situação, logo partindo ambos para Carmona. 
A Fazenda de Santa Isabel, onde esteve
aquartelada a 3ª. CCAV. 8423

Gonçalves de Santa Isabel,
66 anos no Barreiro!

O 1º. cabo Gonçalves, da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel,  festeja 66 anos no dia 25 de Março de 2018.
Francisco Gestrudes Gonçalves, é dele que falamos, foi condutor auto-rodas dos Cavaleiros do Norte comandados pelo capitão miliciano José Paulo de Oliveira Fernandes e regressou a Portugal no dia 11 de Setembro de 1975 - no final da comissão angolana. Regressou ao Barreiro, onde então morava, na Rua da Voz do Operário. É para lá que vai o nosso abraço de parabéns!

sexta-feira, 23 de março de 2018

4 073 - Polícia Militar em Carmona, 11 mortos em Luanda!

Cavaleiros do Norte da CCS, no Quitexe. Atrás, Costa das TRMS e 1º. cabo
 Domingos Teixeira (estofador). Depois, 1º. cabo João Monteiro (Gasolinas),
Américo Gaiteiro (condutor) e 1º. cabo Porfírio Malheiro (que amanhã faz 63
anos). À frente, o condutor José Canhoto. Ao lado, o mecânico António Pereira
Cavaleiros do Norte do Parque-Auto, a 31 de Maio de 2014,
 no encontro da Lomba, em Gondomar: o furriel miliciano
Norberto Morais e o 1º. cabo Porfírio Malheiro

O BCAV. 8423 iniciou, a 23 de Março de 1975, há 43 anos, «o serviço de  Polícia Militar (PM) nas ruas da cidade, de modo a garantir a melhor apresentação do pessoal militar»
A mudança do BCAV. 8423 para a cidade de Carmona, de acordo com o livro «His-
tória da Unidade», «levou à necessidade de novas Normas de Execução Perma-
nente (NEP), ou alteração das mesmas», sobretudo, adianta, «a prever a resolução das muitas quezílias existentes entre a população civil e as NT, devido à animosidade que aquela tem a estas».
Na verdade, e para surpresa nossa, identificava-se facilmente um latente mau-estar da população civil para com a comunidade militar. Esta, era acusada de ser cobarde e traidora - e eram estas as palavras, e outras, que nos atiravam à cara. Muitas vezes, fazendo as palavras serem acompanhadas por cuspidelas e muitos impropérios. Inaceitável!
Os incidentes repetiram-se ao longo dos dias (e das noites), no geral contro-
lados pela prudência interventiva dos PM´s, mas nem sempre a correrem da forma desejada - pois os insultos se sucediam por todo e qualquer sítio onde parassem ou passassem os militares. 
Avisadamente, os PM´s agiam de forma ponderada, cumprindo escrupulosa-
mente as instruções do comandante do BCAV. 8423 (o tenente-coronel Carlos Almeida e Brito), que aconselhava, no geral, a não resposta a impropérios e insultos da comunidade civil.
Zona Militar Norte (ZMN) e Comando de Sec-
tor do Uíge (CSU) em Carmona (1974/75)

Calma em Carmona,
11 mortos em Luanda!

Carmona, apesar desse inusitado mau-estar, vivia dias calmos. A vida da cidade continuava tranquila, com todos os serviços públicos a funcionar normalmente.
As esplanadas enchiam-se, principalmente à noite, os restaurantes também e os cinemas Moreno e do CRU tinha sessões cheias. A passagem dos PM´s, muito repetida pelos locais mais frequentados da cidade, era dissuasora de qualquer eventual reacção menos razoável dos militares, às provocações civis.
Luanda, a capital de Angola, não vivia a mesma serenidade.
Os incidentes nocturnos da véspera, nos bairros suburbanos e entre forças do MPLA e da FNLA, provocaram 11 mortos - sendo civis dois deles. Os dirigen-
tes dos 2 movimentos reuniram nessa noite e acordaram o recolher das suas tropas aos respectivos aquartelamentos, mas... que expectativa se poderia ter em relação a este tipo de acordos?
P. Malheiro,
1º. cabo CCS

Malheiro, 1º. cabo, 63
anos em Santo Tirso!

O 1º. cabo Malheiro, do parque-auto da CCS, está amanhã em festa, dia 24 de Março de 2018: comemora 63 anos.
Porfírio Tomaz Malheiro de Jesus era o «caçula» dos Cavaleiros do Norte, então a festejar juvenis 20 anos, quando a esmagadora maio-
ria de nós já tinha ou ia a caminho dos 23. Foi especialista de repa-
ração e manutenção de material no parque-auto da CCS quitexana. Regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, ao lugar de Foral, em Santo Tirso. É motorista de transportes internacionais e em Santo Tirso continua a viver. Para lá vai o nosso abraço de parabéns!

quinta-feira, 22 de março de 2018

4 072 - Refugiados angolanos do Zaire; militares mortos em Angola!

Grupo de Cavaleiros do Norte da CCS, na caserna do Quitexe. O trio de trás, à esquerda, não é identificado.
Serão sapadores. Depois e da esquerda para a direita, alferes Garcia, Gomes, 1ºs. cabos Cordeiro e Silvestre,
 NN e NN (tapados), Leal (de boina no ombro), 1ºs. cabos Almeida (atrás), Vicente e Soares (ambos de bigode),
Alberto (de cerveja na mão), Messejana (à frente dele), Florêncio (de bigode), Aurélio e Botelho (Cubilhas).
Mais à direita, Madaleno e Francisco (de braços cruzados), que amanhã faz 66 anos 

O furriel Viegas e o Victor Francisco, ambos do PELREC
e em 2013, quando se encontraram na Marinha Grande, 
38 anos depois do (seu) adeus a Angola


O dia 22 de Março de 1975 foi tempo de saber-se, pelas bandas do Uíge, que «empresas mineiras e fazendeiros do norte de Angola» estariam disponíveis para apoiar o repatriamento de refugiados angolanos do Zaire.
Ao tempo,  a FNLA, segundo notícia do Diário de Lisboa desse dia, «prepara(va) febrilmente o repatriamento de refugia-
dos do Zaire». Que seriam 400 000, se-
O Diário de Lisboa de 22 de Março de 2018
gundo a ONU, ou 2 milhões, na perspectiva do movimento de Holden Roberto.
A revista «Afrique-Asie» noticiava que a opera-
ção de repatriamento estava dividida em três fases, iniciadas em Setembro de 1974, agrupan-
do os refugiados em 4 grandes campos: Baixo Zaire, Bandulu, Kassai e Shaba. A segunda fase, visava distribuí-los por 20 grandes campos de alojamento, com equipamentos fornecidos pelo Exército do Zaire e ao longo da fronteira com este país. A terceira, seria «transportar e alojar os refugiados em diferentes centros permanentes de alojamento».
A FNLA, de acordo com a «Afrique-Asie», mataria 2 coelhos com a mesma cajadada: poderia recrutar um exército, no Zaire, para ocupar o norte de Angola e apoiar is seus projectos de domínio do Governo de Luanda».

Notícia do Diário de Lisboa de 23 de Março de
 1974, sobre militares mortos, há 44 anos,
ma Guiné, em Angola e em Moçambique

Mortos em Angola, em 3
acidentes e um afogamento!

O Serviço de Informação Pública (SIP) das For-
ças Armadas (FA) anunciou, um ano antes (a 23 de Março de 1974), a morte de vários militares, em combate ou de acidentes, na três frentes de combate: Angola, Guiné e Moçambique.
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 estavam em Licença de Normas, mas naturalmente atentos ao que passava por terras do nosso destino próximo. Em Angola, faleceram três militares, todos na sequência de acidentes de viação:
1 - José Manuel de Oliveira, 1º. cabo, de Vilarinho de Lombas, em Vinhais.
2 - Ramiro Moura Teixeira, 1º. cabo, natural de Paranhos, em Valpaços.
3 - Adelino Gomes Galvão, soldado, de Devesa, em Arcos de Valdevez.
Um quarto falecimento, mas este provocado por afogamento, foi o de Manuel Augusto Dias, soldado, de Olmos, no concelho de Macedo de Cavaleiros.
A Guiné foi «palco» da morte do capitão Joaquim Manuel Barata Gomes Cor-
reia, vítima de acidente de viação, de Lisboa. Em combate, os furriéis milicia-
nos José Manuel Agualusa Rosa, de Ílhavo, e Carlos Alberto Pita da Silva, do Funchal; o 1º. cabo José Alberto Costa da Silva, da Madalena (Açores), e o soldado Forma Camara, de Farim. Em Moçambique, faleceram, também por acidente de viação, o alferes miliciano Eurico José de Almeida Gonçalves, do Porto, e o soldado Isaías de Almeida Pereira Lopes, do Souto, em Viana do Castelo.
Victor Fran-
cisco em 1974

Francisco, do PELREC, 66
anos na Marinha Grande !

O soldado Francisco, atirador de Cavalaria do PELREC da CCS, festeja 66 anos amanhã, dia 23 de Março de 2018.
Victor Manuel Ferreira Francisco foi Cavaleiro do Norte do BCAV. 8423 e regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975. À Mari-
nha Grande, onde residia e onde continuou a vida, como trabalha-
dor de uma empresa vidreira. Achámo-lo em 2013 e com ele recordámos, com grande emoção e intensidade, algumas das peripécias da nossa comum jor-
nada africana do Uíge angolano - por terras uíjanas do norte de Angola. 
Aposentado, lá continua a viver e para lá vai o nosso abraço de parabéns! 
Ver AQUI

quarta-feira, 21 de março de 2018

4 071 - Rádio-montadores dos Cavaleiros do Norte no RC4!

Cavaleiros do Norte, os três operadores-cripto e em traje de passeio, por ter-
 ras de Angola: os 1ºs. cabos Manuel Deus (da 3ª. CCAV.), Abel Felicíssimo e
 Ângelo Lourenço (ambos da 1ª. CCAV. 8423)

TRMS da CCS. no Quitexe: António Couto Soares, furriel
José Pires, 1º. cabo Luís Oliveira e Costa (de pé), Hum-
berto Zambujo e 1º. cabo Salgueiro  


Os dias de Março de 1975 iam «voando» e, pelas bandas de Carmona - a capital do Uíge -, os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 estavam cada vez mais e melhor adaptados ao ambiente urbano. E com mais serviços.
O livro «História da Unidade» dá conta que se «concluindo pela impossibilidade de garantir os serviços solicitados ao BCAV. 8423, os quais comportam também as necessidades da ZMN», começou a ponderar-se a rotação de mais meios humanos para a cidade.
Ao tempo, recordemos, os Cavaleiros do Norte tinham a CCS e a 2ª. CCAV. no BC12, enquanto a 1ª. CCAV. continuava em Vista Alegre/Ponte do Dange e a 3ª. CCAV. no Quitexe. Respectivamente, comandadas pelos capitães milicianos Davide Castro Dias e José Paulo Fernandes.
M. Araújo, 1º. cabo
da 2ª. CCAV. 8423

Mais Transmissões
para o BCAV. 8423

Um ano antes, ainda em Portugal, o BCAV. 8423 estava em Licença de Normas mas continuavam a chegar novos futuros Cavaleiros do Norte - neste caso, praças especialistas da área das comunicações.
Os seguintes 1ºs. cabos operadores-cripto, rodados do Bata-
António Soares
lhão de Reconhecimento e Transmissões (BRT), da Trafaria:
- Mário Novais de Carvalho Araújo, no dia 7 de Março, para a 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa. É de Santo Tirso.
- Abílio Pereira Gonçalves, no dia 12 de Março, para a 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel. É do lugar de Costa, freguesia de Cucu-
jães, concelho de Oliveira de Azeméis.
- Manuel Ramos Deus, no dia 12 de Março, para a 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel. É de Torre Terrenho, concelho de Trancoso, e, ao tempo, morava no Cardal da Graça, em Lisboa.
Soldados de transmissões de infantaria, vindos do Regimento de Artilharia Ligeiro nº. 1 (RAL1), em Lisboa:
- António do Couto Soares, no dia 7 de Março e para a CCS. É natural da fre-
guesia de Brunhais, da Póvoa de Lanhoso, e esteve emigrado em Suíça.
- Fernando da Conceição Pereira, no dia 8 de Março e para a 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda de Santa Isabel. Desconhecemos o seu paradeiro.
Fazenda Santa Isabel,
com o 1º. cabo M. Deus

Martins de Santa Isabel,
66 anos em Chaves!

O soldado clarim Martins, da 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel, festeja 66 anos a 22 de Março de 2018.
Joaquim Martins de seu nome completo (por vezes chamado Monteiro) é natural do lugar de Cando, da freguesia de Vale de Antes, em Chaves, e lá voltou a 10 de Setembro de 1975. Sabe-
mos que mora no Bairro das Lajes, na freguesia de Seara Velha, também no concelho de Chaves (a 9 kms.) - para onde vai o nosso abraço de parabéns!