segunda-feira, 28 de maio de 2018

4 139 - Cavaleiros há 44 anos, Angola no Conselho de Ministros de Lisboa!

Cavaleiros do Norte na messe de Sargentos do Quitexe, todos furriéis mili-
cianos: Ribeiro, Costa (Morteiros), Lopes (enfermeiro), Flora, Viegas, Rocha
 e Bento. À frente, Reino, Lopes (atirador) Belo (de óculos) e Carvalho

Os furriéis milicianos Mário Matos, à esquerda, e João
 Brejo, à direita, com o 1º. cabo  José António Pampim,
todos da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa


Os Cavaleiros do Norte da CCS, há 44 anos - dia 28 de Maio de 1974, uma terça-feira -, estavam a  meio da sua (não) partida para Luanda e sabiam que, não sendo na véspera, no dia seguinte seria. E foi.
O dia foi tempo de mais um comunicado do Serviço de Informação Pública (SIP) das Forças Armadas Portugueses, dan-
O Diário de Lisboa de há 44 anos
noticiava a morte de vários militares
 portugueses em combate
do notícia de mais algumas mortes de militares na guerra colonial. Mortos em combate.
Um deles, em Angola, para onde o BCAV. 8423, Compa-
nhia a Companhia, ia partir nos dias seguintes: o soldado António José Duarte Silva, que era natural de Marmelede, no concelho de Monchique. E, noutros cenários de guerra, também o furriel miliciano Francisco José Nunes Gon-
çalves, de Vale de Santiago, em Odemira, e o soldado José Carlos Mota Medeiros, que residia no Pico das Canas, do concelho de Ponta Delgada, nos Açores (ambos em Moçambique) e, na Guiné, os soldados Joaquim dos Santos Pinho, natural de Quinta, em S. João da Ma-
deira, e Domingos da Silva Ribeiro, que era do Bairro do Bosque, freguesia da Venda Nova, em Oeiras (agora, Amadora).
Estas notícias, muito regulares e ansiosamente lidas na imprensa do tempo, sempre constrangiam o ânimo dos futuros combatentes portugueses, nas várias frentes da guerra colonial. Também os Cavaleiros do Norte.

Problema de Angola
na agenda do Governo

Um ano depois, o problema de Angola chegou à à agenda dos trabalhos do Conselho de Ministros, em Lisboa.
O Governo Português, reportava o Diário de Lisboa de 28 de Maio de 1975, continuava a ter óbvias responsabilidades polí-
ticas em Angola, que continuava sob sua administração e de onde tinham chegado alguns responsáveis da Comissão Coordenadora do MFA, que vinham reunir com a Comissão Nacional de Descolonização. 
Sobre a situação angolana, disse António Almeida Santos, o ministro da Coordenação Inter-Territorial, que «encontra-se neste momento calma» e que esta reunião «não se liga a nenhuma situação concreta».
A Fazenda de Zalala

Gonçalves de Zalala 
faleceu há 5 anos!

O 1º. cabo Manuel da Costa Gonçalves, da 1ª. CCAV. 8423, faria 66 anos a 28 de Maio de 2018. Faleceu a 2 de Julho de 2013.
Regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975 e fixou-se na Brandoa, freguesia da Amadora, ao tempo pertencente ao concelho de Oeiras, onde residia. A vida levou-o para o Laranjeiro, no concelho de Almada, onde veio a falecer há quase 5 anos - supomos que por doença.
Hoje o recordamos com saudade. RIP!!!

Domingues de Zalala, 66 
anos em Alvaiázere!

O soldado Domingues, atirador de Cavalaria da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, festeja 66 anos a 28 de Maio de 2018.
Ramiro Ferreira Domingues era ao tempo residente em Meirinhas de Baixo, da freguesia de Vermoim, no concelho de Pombal, a que regressou a 9 de Setembro de 1975, depois da sua jornada africana do Uíge angolano. Mora agora em Alvaiázere e para lá vai o nosso abraço de parabéns!

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