terça-feira, 19 de junho de 2018

4 161 - A morte do comandante Carlos Almeida e Brito!

O comandante Almeida e Brito no encontro de Penafiel, a 27 de Setembro
de 1997, ladeado pelos furriéis milicianos Viegas (à esquerda, de perfil) e
Monteiro. Reconhecem-se, à esquerda, os furriéis Dias (de óculos) e Rocha
(de bigode). Depois, entre Viegas e A. Brito, o capitão miliciano médico
Manuel Leal. À direita, furriel Cruz (de costas), e 1º. cabo Pais 

Alm. Brito e esposa
no encontro de 1997
C. Almeida e Brito,
general de Cavalaria

O tenente-coronel Almeida e Brito, coman-
dante do BCAV. 8423, reuniu, a 19 de Junho de 1974, com a Comissão Local de Contra-Subversão (CLCS). A 20 de Junho de 2003, 29 anos depois, faleceu subitamente, quando fazia uma viagem de turismo por terras de Espanha. Aos 76 anos!
Carlos José Saraiva de Lima Almeida e Brito era natural de Lisboa, onde nasceu a 25 de Novembro de 1927, e comandou o BCAV. 8423 entre Dezembro de 1973 e Setembro de 1975. Em Santa Margarida e Angola.
Após a jornada africana do Uíge angolano, comandou o Regimento de Lan-
ceiros 2, em Lisboa, e, depois, foi 2º. comandante do Região Militar Centro, em Coimbra - onde várias vezes me encontrei com ele. Era comandante o general Pires Tavares, conterrâneo de Águeda. Seguidamente, comandou a Região  Mi-
litar Sul, em Évora, e foi 2º. comandante geral da GNR. Outros cargos terá assumido, que desconheço - ou já se varreram da memória. 
O general Américo Pires Tavares, conterrâneo de Águeda (do blogger) recente-
mente falecido, dele tinha opinião altíssimamente positiva: «Foi um grande mi-
litar. Foi eu quem o escolheu para 2º. comandante da Região Militar Centro, quando lá estive. Sempre o quis comigo».
Hoje aqui o evocamos, com saudade e respeito, fazendo memória de um gran-

de comandante dos Cavaleiros do Norte. RIP! - O Comandante Almeida e Brito! - Ver AQUI
Administração Civil do Quitexe


Contra-subversão
no Quitexe de 1974

A Comissão Local de Contra-Subversão (CLCS) do Quitexe reuniu pela primeira vez a 19 de Junho de 1974, há 44 anos.
As CLCS actuavam junto das populações, através de acção psicológica e influenciando o seu com-
portamento, no sentido de uma maior fixação
Administrador Ga-
lina do Quitexe
no território e negar o apoio a elementos infiltrados do exte-rior.O topo da estrutura era o Conselho Provincial de Con-tra‑Subversão - composto pelo Governador‑Geral, Comandan-te‑Chefe, Secretário Geral, Secretários Provinciais, Comandan-
tes dos três Ramos das Forças Armadas. Era apoiado pelo Gabi-
nete de Estudos e Coordenação da Contra‑Subversão (chefiado pelo Chefe de Estado‑Maior do Comando‑Chefe). 
A nível dos distritos, instituíram‑se os Conselhos Distritais de Contra‑Subversão (com o Governador, Comandante de Sector, Intendente e Chefe do Estado‑Maior do Sector). Era o caso de Carmona. A nível de concelhos, as circunscrições e postos administrativos orga-
nizaram Comissões Locais de Contra‑Subversão, que integravam a autoridade administrativa e comandante militar locais. Assim era no Quitexe. 
As reuniões passavam despercebidas da guarnição militar e decorriam princi-palmente na administração civil (foto). O administrador do Quitexe, a esse tempo, seria Octávio Pimentel (ou já Galina, o seu substituto).


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