Jorge Silva, 1º. cabo TRMS da 1ª. CCAV. 8423, aqui na vila do Quitexe, onde esteve em comissão de serviço, na equipa do alferes miliciano José Leonel Hermida |
A Comissão Local de Contra-Subversão (CLCS) do Quitexe reuniu-se no dia 16 de Outubro de 1974, há 44 anos e numa altura em que se murmurava a retracção do dispositivo militar afecto a BCAV. 8423: a suas quatro unidades orgânicas (as quatro companhias) e as associadas de Vista Alegre (a CCAÇ. 4145) e da Fazenda Liberato (a CCAÇ. 209/RI 21).
A esperadíssima retracção decorria, de acordo com o livro da «História da Unidade, «face ao cessar-fogo anuncia-
do pelos três partidos emancipalistas de
Notícia do Diário de Lisboa de há 44 anos, dia 16 de Outubro de 1974, sobre a formação do Governo de Coligação de Angola |
A reunião quitexana da CLCS decorreu da sua planificação corrente e como já tinha acontecido no dia 3 e, mais tarde, a 30 de Outubro de 1974. A CCS, nesse mês, estava reforçada com o grupo de combate comandado pelo alferes mili-
ciano Carlos Sampaio, da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala - a que também pertencia o 1º. cabo Jorge Silva (foto), radiotelegrafista e, no Quitexe, ao serviço da equipa de transmissões do alferes José Leonel Hermida.
O dia foi tempo de chegada, a Luanda, de delegações da FNLA (chefiada por Endrick Baal Neto) e do Zaire (por Bula Batamba), que iam reunir com a Junta Governativa de Angola, para analisar o processo de descolonização e indepen-
dência e, principalmente, a formação de um Governo de Coligação.
O Diário de Lisboa desse dia precisava que «englobará representantes dos movimentos de libertação e de outras facções políticas».
Évora, furriel de Zalala,
faleceu há 10 anos !
O furriel miliciano Évora Soares, atirador de Cavalaria, chegou à 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, em dia indeterminado de Outubro de 1974. Provavelmente, para substituir o furriel Fernando Mota Viana, ao tempo deslocado para Sanza Pombo.
José Carlos Évora Soares era da incorporação de 1972, nascido em 1951 (os Cavaleiros do Norte eram de 1973 e nascidos em 1952), e, chega-
do a Zalala, foi integrado no 1º. Grupo de Combate, comandado pelo alferes miliciano Mário Jorge de Sousa, de Operações Especiais (Rangers) - que vive em Andorra. Juntou-se aos furriéis milicianos Victor Costa e Baldy Pereira.
Não regressou a Portugal na data dos Cavaleiros do Norte de Zalala e dele sa-
bemos, por informação do furriel João Dias, que morava em Loures e já fale-
ceu, a 21 de Agosto de 2008, por razão desconhecida. Hoje, 44 anos depois da sua chegada ao Uíge angolano, o recordamos com saudade. RIP!!!
ciano Carlos Sampaio, da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala - a que também pertencia o 1º. cabo Jorge Silva (foto), radiotelegrafista e, no Quitexe, ao serviço da equipa de transmissões do alferes José Leonel Hermida.
O dia foi tempo de chegada, a Luanda, de delegações da FNLA (chefiada por Endrick Baal Neto) e do Zaire (por Bula Batamba), que iam reunir com a Junta Governativa de Angola, para analisar o processo de descolonização e indepen-
dência e, principalmente, a formação de um Governo de Coligação.
O Diário de Lisboa desse dia precisava que «englobará representantes dos movimentos de libertação e de outras facções políticas».
Évora Soares furriel miliciano |
Évora, furriel de Zalala,
faleceu há 10 anos !
O furriel miliciano Évora Soares, atirador de Cavalaria, chegou à 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, em dia indeterminado de Outubro de 1974. Provavelmente, para substituir o furriel Fernando Mota Viana, ao tempo deslocado para Sanza Pombo.
José Carlos Évora Soares era da incorporação de 1972, nascido em 1951 (os Cavaleiros do Norte eram de 1973 e nascidos em 1952), e, chega-
do a Zalala, foi integrado no 1º. Grupo de Combate, comandado pelo alferes miliciano Mário Jorge de Sousa, de Operações Especiais (Rangers) - que vive em Andorra. Juntou-se aos furriéis milicianos Victor Costa e Baldy Pereira.
Não regressou a Portugal na data dos Cavaleiros do Norte de Zalala e dele sa-
bemos, por informação do furriel João Dias, que morava em Loures e já fale-
ceu, a 21 de Agosto de 2008, por razão desconhecida. Hoje, 44 anos depois da sua chegada ao Uíge angolano, o recordamos com saudade. RIP!!!
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