quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

4 339 - Amorim, da 2ª. CCAV. 8423, no Alcoitão! Almeida e Brito no comando da PM!

Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa. Em destaque a amarelo, o furriel Abel Mourato,
que por Angola foi vagomestre. A vermelho, vê-se o também furriel miliciano Amorim Martins, que foi
mecânico-autoe actualmente se debate com problemas de saúde. Alguém ajuda a identificar os restantes
companheiros da jornada africana do  Uíge angolano?

O furriel miliciano Amorim Martins no encontro 2015 dos
Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia
 Viçosa, com o Carlos Letras (à esquerda)

O Amorim Martins acabou de ligar, com os seus votos de boas festas natalícias de 2018, a 26 de Dezembro, e fazendo história do seu menos bom momento de saúde. Mas, forte e corajoso, disposto a enfrentar o futuro. «Isto só pode melho-
rar, só pode...», disse-nos ele. E achá-
mo-lo absolutamente convicto e seguro do que disse.
Amorim António Barrelas Martins foi furriel miliciano mecânico-auto da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, e um dos companheiros que, por terras uí-
janas do norte de Angola, se afirmaram como grandes cúmplices da jornada africana que levou os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 a ficarem na história do ímpar e irrepetível processo de descolonização de Angola.
Regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975, fixando-se na sua natal terra de Pegões Gare, onde laborou na área da mecânica automóvel e maqui-
naria agrícola, numa oficina da especialidade de que é coproprietário. Sempre ligado à sua memória africana, não esquecendo esses temos de enorme parti-
lha e comunhão de sentimentos, não faltando aos encontros dos Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa.
Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa, todos furriéis
milicianos: Mário Matos, Abel Mourato, Amorim
Martins e António Rebelo

Furriel Martins
no Alcoitão !

O ano que está a fechar portas foi-lhe ingrato: vítima de uma lesão medular, que evoluiu para a coluna, afectou-lhe a saúde e a estabilidade física. 
A medicina, depois de semanas de sofrimento, mandou-o para o Centro de Reabilitação do Alcoitão, onde esteve internado «alguns meses», e aguarda, agora, o final do mês de Janeiro de 2019 para novamente se pôr  nas mãos da medicina.
«Tenho esperança, muita esperança, que a pouco e pouco venha a recuperar. Ando de cadeira de rodas, já dou uns passos de andarilho e estou muito espe-
rançado, embora saiba que estas coisas demoram o seu tempo», disse-nos há momentos, acrescentando, feliz, que «já andei uns passitos».
O Amorim Martins está reformado há um ano e é pai de dois rapazes, ambos já casados. Já é avô de um neto e espera uns dias «para nascer uma neta». Duas boas razões para acreditar nos tempos próximos, nunca esquecendo a inolvi-
dável e saudosa jornada africana das terras do Uíge angolano.
Grande abraço, Amorim Martins! Olha que te queremos a ver marchar como garboso Cavaleiro do Norte que és! Que somos!|!!
Almeida e Brito,
comandante da PM

Almeida e Brito no Comando 
de Sector e Zona Militar Norte!

O comandante Carlos Almeida e Brito deslocou-se a Carmo-
na no dia 26 de Dezembro de 1974, onde reuniu com outros comandos militares da Zona Militar Norte (ZMN) e, noutro âmbito, mais operacional..., com responsáveis do Comando do Sector do Uíge (CSU).
A oportunidade foi tempo para o tenente-coronel de Cavalaria que liderava os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 agradecer pessoalmente a mensagem de Natal do comandante do CSU, que nos sensibilizara para «a consolação de encontrar no seio do Exército Português uma segunda família, a mesma cama-
radagem diária de combatente para combatente, comungando os mesmos princípios, vivendo os bons e os maus momentos».
Na verdade, assim era!

Ornelas Monteiro
Notícia do Diário de Lisboa
de 26 de Dezembro de 1975
Almeida e Brito no Comando
da Polícia Militar - a PM!

O tenente-coronel de Cavalaria  Carlos Almeida e Brito, que liderou o BCAV. 8423 pelas africanas terras uíjanas de Angola, assumiu a 26 de Dezembro de 1975, há 43 anos, o comando do Regi-
mento de Polícia Militar (RPM), aquartelado em Lisboa.
O 2º. comandante era o também já tenente coronel José Luís Jordão Ornelas Monteiro, que, então como major, em Maio de 1974, era o 2º. comandante do BCAV. 8423 tendo, nas vésperas da partida para Angola, sido chamado pelo MFA a integrar este movimento na Guiné. Para onde se deslo-
cou e onde fez a sua comissão de serviço. A equipa de comando do RPM in-
cluía os majores de Cavalaria Ayalala Botto, Mamede e Rúben.

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