segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

4 344 - Os encontros dos Cavaleiros do Norte no 2018 que termina!

Cavaleiros do Norte da CCS do BCAV. 8423 reunidos no encontro de Santarém, a 9 de Junho de 2018,
festejando os 44 anos da partida para Angola. Ao centro e de camisola vermelha, o capitão Acácio Luz,
que a 28 de Março de 2019 festejará 90 anos!
Os decanos da CCS e do BCAV. 8423, no encontro de San-
tarém: capitão Acácio Luz (89 anos) e alferes milicianos
José Alberto Almeida (71) e António Albano Cruz (72)

As quatro Companhias do BCAV. 8423 realizaram, em 2018, o seus encontros anuais, que são verdadeiros momento de companheirismo e fraternidade e jornadas de memórias que um tempo irrepetível das suas vidas. Um tempo de construção de afectos e partilhas que perduram até ao adeus final.
A CCS encontrou-se em Santarém, a 9 de Junho, com «mordomia» do Carlos Ma-
nuel Ferreira, que pelo Quitexe e Carmona (no BC12) foi cozinheiro e, anfitrião fidalgo e cortez, caprichou na ementa e na recepção aos Cavaleiros do Norte. 
Tivemos o gosto, a enormíssima alegria, de mais uma vez esta jornada de sau-
dade ser partilhada com o capitão Acácio Carreira da Luz, grande veterano vivo e jovem, uma quase lenda, da nossa jornada africana do Uíge angolano.
Tenente, então, e responsável pela secretaria do Comando do BCAV. 8423, ago-
ra capitão aposentado, festejará 90 anos no ano de 2019  que amanhã começa! NO-VEN-TAAAAAAA anos!!!
É o Cavaleiro do Norte maior do BCAV. 8423! Com os lugares-tenentes, ambos então alferes milicianos: António Albano Cruz, oficial mecânico-auto (72 anos) e José Alberto Almeida, oficial de reabastecimentos (71). Todos gente do alto!
A 1ª. CCAV. 8423 em Tomar

Cavaleiros de Zalala
reunidos em Tomar !

Os Cavaleiros do Morte da 1ª. CCAV. 8423, a da mítica Fazenda Zalala, confra-
ternizaram a 8 de Setembro, ainda com o luto da morte do furriel miliciano Améri-
co Joaquim da Silva Rodrigues muito re-
cente, de 30 de Agosto imediatamente anterior.
A memória não esqueceu outros lutos, pelas mortes de companheiros zalalianos do comando do capitão Davide de Oliveira Castro Dias: o 1º. sargento Fialho Pa-
nasco (a 2/06/2006), os furriéis milicianos Eusébio Martins (16/04/2014), João Rito (17/05/2008), Jorge Barata (10/10/1997) e Manuel Dinis Dias (20/10/2011), os 1ºs. cabos Adão Correia (07/08/2009), Gonçalves (02/07/2013) e Santos (a 29/02/2012) e os soldados Barros (02/07/2012), Moreira (21/10/2009, assassi-
nado), Ferreira (23/01/2017), Soares (02/04/2004), Carlos Santos, o Plateias (22/12/2012), Costa, o Alfama (24/04/2015), Coelho (2000), João Marques (a 20/12/2009), Henriques, de doença e em Angola (21/09/1974), Carlos Costa (11/12/2009), Silva, o Mamarracho (2000) e Martins (antes de 2000).
Evocados estes e os que porventura não se saibam, mas não se esquecem. RIP!!!
Costa  (o Mouraria) e Rodrigues, dois «aparecidos»
da 2ª. CCAV. 8423

Cavaleiros de Aldeia
Viçosa em Almeirim

A 2ª. CCAV. 8423, a do capitão José Manuel Cruz, reuniu-se em Almeirim., a 29 de Setembro e registou a «apresentação», pela primeira vez, de três assim designados «maçarcos»: o 1º. cabo Virgílio Antunes e os soldados Carlos Costa (o Mouraria) e José Rodrigues. E quantas saudades «mataram» no abraço que andou «esquecido» por 43 anos - desde 8 de Setembro de 1975.
O encontro foi localmente organizado pelo furriel miliciano António Guedes (apoiado pelo furriel Ramalho e o 1º. cabo Beato) e envolveu cerca de 130 pessoas, sendo 51 antigos Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa.
O encontro foi ensombrado por um acidente que envolveu o Lopes, soldado atirador de Cavalaria que mora em Alcanede. No regresso e bem próximo do local do encontro, a viatura em que seguia (conduzida pelo genro) teve um choque frontal, quando seguia na sua mão. Por precaução, a esposa foi tratada em hospital e ele, o filho e o genro tiveram ferimentos ligeiros.
Cavaleiros do Norte da 3ª. CCAV. na Bairrada 2018

Cavaleiros de Santa
Isabel na Bairrada !

Os Cavaleiros do Norte de Santa Isabel viveram intensamente os 44 anos da sua chegada a Angola, que aconteceu a 5 de Junho de 1974. No dia 2 deste mês de 2018, na Mealhada, engravidaram-se de emoções e, em horas de grande alegria, evocaram a jornada africana do Uíge angolano.
«Há um tempo que não se repete, mas que se recorda, já não temos outro tanto tempo», disse o capitão José Paulo Fernandes,  que comandou a 3ª. CCAV. 8423 por terras angolanas, primeiro em Santa Isabel, depois no Quitexe e, finalmente, em Carmona, frisando também que «é essa certeza de  
termos cumprido uma missão histórica, que motiva esta feliz emoção».
Francisco Madeleno junto à Igreja
de Santa Maria de Deus do Quitexe

Madaleno do PELREC,
67 anos na Covilhã!

O soldado Maaleno, do PELREC da CCS do BCav. 8423, festeja 67 anos a 1 de Janeiro de 2019. E repete a 3 de Fevereiro, dia de 1952 em que foi registado.
Francisco José de Matos Madaleno, de seu nome completo, foi Cavaleiro do Norte com a especialidade de atirador de Cavalaria e regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, à sua natal Estrada do Cimeiro, na cidade da Covilhã.
Continua a viver por aquelas bandas do interior serrano de Portugal, agora gozando a sua merecidíssima reforma e depois de uma vida profissional como carpinteiro de madeiras. É para lá que vai o nosso abraço de parabéns!
A Fazenda Santa Isabel

Catarino de Santa Isabel
faleceu há 35 anos!

O 1º. cabo Joel Carlos Gonçalves Catarino, Ca-
valeiro do Norte da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazen-
da de Santa Isabel, faleceu há precisamente 35 anos - a 1 de Janeiro de 1983.
Atirador de Cavalaria de especialidade, também passou pelo Quitexe e Carmo-
na, antes de regressar a Portugal, no dia 11 de Setembro de 1975 e à sua resi-
dência da Rua 4, em Paivas, município do Seixal. Desconhecemos a razão da sua norte, que aconteceu quando vivia na Rua 5 de Outubro, da mesma terra de Paivas natal, e quando tinha 30 anos - nascido a 9 de Fevereiro de 1952. Hoje o recordamos com saudade. RIP!!!

domingo, 30 de dezembro de 2018

4 343 - A S. Silvestre do Quitexe de 1974, em tempos de paz e descolonização!

Cavaleiros do Norte, todos furriéis milicianos, na noite de passagem de ano do Quitexe, de 1974 para
1975. Atrás, Ribeiro, Fernandes, Viegas, Belo (de óculos), Lopes (atirador, encoberto), Bento, Costa
(Morteiros) e Flora. À frente, Rabiço, Graciano e Abrantes (de cachimbo)
Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, todos milicianos e na
 piscina de Carmona. Atrás, o alferes João Machado. À fren-
te, os furriéis José Melo, António Guedes e Carlos Letras -
que festeja 67 anos a 1 de Janeiro de 2019


Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 passaram o ano de 1974 para o de 1975, há 44!..., em ambiente muito  tranquilo, aquartelados na vila do Quitexe (a CCS e a 3ª. CCAV.), em Aldeia Viçosa (a 2ª. CCAV.) e Vista Alegre/Ponte do Dange (a 1ª. CCAV.).
O clima de paz que então se vivia e «a aceleração do processo de descoloniza-
ção» de Angola proporcionaram sereni-
dade e até euforia entre os garbosos combatentes que, pelas terras do Uíge africano, semeavam a paz e ajudavam a nascer um país novo. 
O livro  «História da Unidade» reporta que «correu-se a tradicional corrida de S. Silvestre» e que, por outro lado, «procurou-se marcar a passagem do ano de 1974/75 em convívio fraterno e de paz, tal como as famílias civis do Quitexe o fizeram, tendo no seu seio as famílias dos militares aqui presentes, por impos-sibilidade de juntar todo o BCAV.» - o BCAV. 8423! 
Jorge Grácio,
o Spínola

Jorge, o Spínola, ganhou
S. Silvestre do Quitexe!  

O dia, a noite..., melhor dizendo, foi, pois, tempo para a reali-
zação da Corrida de S. Silvestre do Quitexe, entre um pouco além do quartel dos Voluntários (na saída para Carmona) e a avenida da vila - a Rua de Baixo. A iniciativa foi do Gabinete de Acção Psicológica e a prova foi ganha por Jorge Custódio Grácio, o Spínola, que era atirador de Cavalaria da 3. CCAV. 8423, que tinha rodado da Fazenda Santa Isabel.
O Spínola, tragicamente, viria a falecer a 2 de Junho de 1975, na sequência de um acidente de viação na estraga entre o Quitexe e Carmona, quando, de bo-
leia para esta cidade, seguia na Renault 4L do civil Sidónio, que embateu fron-
talmente contra uma ambulância que, pouco antes, teria sido roubada por ho- mens da FNLA na Delegacia do Quitexe e que circulava contra a mão, na Estrada do Café e na zona da Fazenda de Pumbaloge. 
O Spínola teve morte imediata, apesar de ainda ter sido assistido pelo 1º. cabo Alfredo Coelho (Buraquinho) que ocasionalmente seguia noutra viatura e ainda chegou à falar com o sinistrado, tentando o (im)possível!
Também faleceu um guerrilheiro da FNLA, que seguia na mesma viatura, e o condutor Sidónio (civil do Quitexe) ficou vivo e estendido no alcatrão.

O furriel Carlos Letras

Letras, furriel de A. Viçosa,
67 anos em Palmela!

O furriel miliciano Letras, Cavaleiro do Norte da 2ª. CCAV. 8423, festeja 67 anos a 1 de Janeiro de 2019.
António Carlos Letras era especialista de Operações Espe-
ciais (Rangers) e nasceu na Barragem da Venda Nova, no Rio Rabagão, entre os concelhos de Montalegre e Vieira do Minho, onde os pais (alentejanos) estavam fixados. Trabalhava o pai na barragem.
Regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975 e fixou-se em Pontes, lu-
gar da freguesia de S. Sebastião, em Setúbal. Aposentado, mora em Palmela e divide-se entre os afectos da família e os prazeres da pesca. Parabéns! 

sábado, 29 de dezembro de 2018

4 342 - Futebol e «psico» no Natal quitexano de há 44 anos

Futebol no Quitexe, há 44 anos, equipa da CCS. Em cima e da esquerda para  direita, furriel
 Lopes (enfermeiro), 1º.s cabos Gomes e Grácio, furriel Mosteias, Alves (morteiros)  e NN. Em
baixo: furriel Monteiro, Covilhã (condutor dos morteiros), 1º. cabo Teixeira (estofador), Miguel
 (furriel  paraquedista) e Jorge Botelho

Pelotão de Sapadores da CCS do BCAV. 8423. De pé e da es-
querda para a direita: Irineu. Afonso Henriques, NN, Sousa
 e Américo. Em baixo, Amaral, Calçada,  1º. cabo Grácio, NN
e Coelho (falecido a 13/05/2007, de doença e em Penafiel)

A notícia maior do dia 29 de Dezembro de 1974, um domingo..., chegou ao Qui-
texe nas ondas da rádio e de Lusaka: a cimeira dos movimentos de libertação com o Governo de Portugal estava marcada para o dia 10 de Janeiro de 1975 e... «algures em Portugal».
O anúncio foi feito por Jonas Malheiro Savimbi, presidente da UNITA, precisando que os três movimentos, antes disso, «realizarão uma cimeira, a fim de concordarem uma plataforma comum para apresentarem nas conversações com o Governo Português».
«O nosso objectivo é ter em Angola uma Governo de Transição, antes do fim de Janeiro e a independência dentro de 9 a 12 meses», disse Jonas Savimbi, numa altura em que, e citamos o Diário de Lisboa, esta situação «segue-se a progressos recentes na melhoria das relações entre os 3 movimentos de libertação de Angola, através da assinatura de acordos».
Equipa do Pelotão-Auto. De pé e da esquerda para a direita,
1ºs. cabos Teixeira (estofador), Malheiro, Frangãos (Cuba)
 e Marques (Carpinteiro), Pereira (condutor), Gaiteiro e 1º.
 cabo Teixeira (pintor). Em baixo, 1º. cabo Monteiro (Gaso-
linas), Pereira mecânico), Celestino, Gomes (condutor),
1º. cabo Mendes e Miguel (condutor)

Futebol no pelado do Quitexe
e na 1ª. divisão nacional !

O domingo de há 44 anos foi tempo de futebol, no duro pelado do campo do Quitexe, e com um jogo entre pelotões da CCS. Quais? Sabe-se lá, hoje quais, já perdidos na memória.
O futebol era uma da «artes» da acção psicológica do BCAV. 8423, que, por essa altura festiva, também promoveu a projecção de filmes e até a corrida de S. Silvestre, na noite de 31 de Dezembro.
Mais a sério e em Lisboa, o Sporting recebeu e venceu (1-0) o Belenenses, pa-
ra o nacional de futebol de 1ª. divisão, enquanto o Porto foi ganhar (2-0) a Es-
pinho e o Benfica empatou (0-0). Outros resultados: Oriental-Olhanense, 1-0;  CUF-Académico(a) de Coimbra, 0-0; Boavista-Vit. de Guimarães, 3-0; Leixões-Vit. de Setúbal, 2-0; Farense-Atlético, 4-1.
Comandava o FC do Porto, com 26 pontos; 2º.-Benfica, 23; 3º.-V. Guimarães, 21; 4º.-Sporting, 20; 5º.-Boavista, 17; 6º.-Farense, 16; 7º.-Belenenses, 15; 8º.-Leixões, 14; 9º.-V. Setúbal e CUF, 13; 11º.-União de Tomar, 12; 14º.-Atlético e Olhanense, 11; 16º.-Espinho, 10; 17º.-Oriental, 9: 18º.-Académico de Coimbra (a actual Académica), 7.
Octávio Botelho,
sargento-ajudante

Sargento-ajudante Botelho, 
82 anos nos Açores !

O sargento-ajudante Octávio Botelho, de Artilharia, antecedeu os Cavaleiros do Norte na sua zona de acção, integrando o Ba-
talhão de Artilharia 786, entre 1965 e 1967 - com companhias aqiarteladas no Quitexe, Liberato, Santa Isabel e Zalala. Festeja 82 anos a 31 de Dezembro de 2018.
Natural da Ribeira Grande e agora morador em Rabo de Peixe, na ilha de S. Mi-
guel, nos Açores, cumpriu três comissões de serviço em Angola, de 1965 a 1967, depois de 1968 a 1970 e, finalmente, de 1972 a 1974. Um veterano!
Parabéns pela bonita idade que vai festejar dentro de dois dias, pelas suas re-
sidenciais terras açoreanas: 82 anos! Não é para todos!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

4 341 - Estranho e audaz corte de cabelo de 4 furriéis de Zalala!

Cavaleiros do Norte de Zalala, todos furriéis milicianos atiradores de Cavalaria e todos com grandes «peita-
ças» e penteados muito «especiais» e ao tempo originais: Américo Rodrigues, Eusébio Martins e Jorge
 Barata (já todos falecidos) e Plácido Queirós
Cavaleiros de Norte de Zalala, todos furriéis milicianos
 e em Junho de 2012. Em cima, Américo Rodrigues, Mota
 Viana, Eusébio Martins e Manuel Pinto. Sentados Bar-
reto, Queirós e João Dias

O sábado de há 44 anos, dia 28 de Dezem-
bro de 1974, foi tempo de diferenças in-
ternas do MPLA, que levaram à expulsão do presidente Agostinho Neto, anunciada pela Facção Chipenda. Valesse isso o que valesse. E valeu.
Hoje, pegamos numa crónica do furriel mi-
liciano Américo Rodrigues, que foi Cava-
leiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Za-
lala, e que prematuramente já partiu deste mundo físico, vítima de doença, a 30 de Agosto de 2018.
A crónica do repórter Américo Rodrigues é esta, em tempos de guerra e historiando um momento de estranheza capilar:
Portas de Zalala e o Quijoão. À frente, os fur-
riéis milicianos Nascimento, Rodrigues e Ma-
nuel Dias. Ao meio, o 1º. cabo Ferreira e os
furriéis Barata e Louro. Quem identifica os
companheiros mais atrás?

Ida ao barbeiro

para cortes especiais

Um dia resolvemos cortar o cabelo. Claro que em Zalala, longe de um possível, imprevisível ou provável olhar do comandante Almeida e Brito, pois sabíamos perfeitamente a disciplina que nos era imposta e que tínhamos sempre de cumprir com o aprumo na nossa apresentação.
Caso contrário, já podíamos contar as devidas sanções, já que ele não perdoava a ninguém nem admitia desculpas. 
Olha se ele nos apanhava assim! Nem quero imaginar onde iríamos parar.
Como este foi um daqueles dias de liberdade, (sem serviços) e, como tal, dia para as respectivas e habituais «maluquices de Zalala», que fomentavam as amizades e a união, que nos ajudavam, a todos, a matar o tempo e a esquecer o resto, combinámos os quatro cortar o cabelo. 
Momento festivo: os furriéis
milicianos Rodrigues e Pinto

Corte sem catálogos
ou mostras de moda !

Solicitámos os serviços do barbeiro da companhia e da sua famosa máquina de cortar. (máquina desse tempo, que era manual). Não lhe pedimos catálogos ou fotos de penteados da moda, porque isso não existia. Cada um foi designer a seu gosto. 
O Américo Joaquim da Silva Rodrigues optou por cortar o cabelo dos lados e a meio da cabeça.
O Eusébio Manuel Martins cortou o cabelo à Santo António, rapado por cima e deixando o resto por baixo.
O Jorge António Eanes Barata, já prevendo o desfecho desta iniciativa, rapou logo a cabeça. Todinha...
O Plácido Jorge de Oliveira Guinarães Queirós fez um corte de «apache»...
Assim passámos a tarde desse dia, porque, no final da dita, lá voltou o barbei-
ro, para nos fazer outro corte como o do Barata: cabeça rapada, não fosse o nosso capitão Castro Dias dar com a transformação dos cortes ou penteados e, por tabela da disciplina militar,nos aplicar os respectivos castigos.
- NOTA: Aqui fica a nossa homenagem, em memória do querido amigo Américo Rodrigues, com uma sua crónica, escrita em 2011. Até já, amigo!

Barros de Zalala, 66
anos em Coimbra !

O 1º. cabo Rui Barros, da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala,  festeja 66 anos a 29 de Dezembro de 2018.
Rui António Ferreira Barros foi atirador de Cavalaria e inte-
grou o 2º. Grupo de Combate, comandado pelo alferes mili-
ciano Carlos João Sampaio, com os furriéis milicianos Eusébio Martins, Mota Viana (depois João Rito) e Plácido Queirós.
O seu nome não consta da relação da 1ª. CCAV. 8423 que a 9 de Setembro de 1975 desembarcou em Lisboa. Nem nas de qualquer uma das outras três Com-
panhias do BCAV. 8423. Julgamos saber que residirá na área de Coimbra. Onde quer que esteja, para ele vão os nossos parabéns!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

4 340 - O Natal de 1974 do BCAV. 8423 e um país novo de expressão portuguesa!

Combatentes do BCAV. 8423 em dia de Natal de 1974, todos furriéis milicianos. Atrás, Francisco Bento,
Nelson Rocha, Viegas, António Flora, António Lopes (enfermeiro), Luís Capitão e  Delmiro Ribeiro. À
frente e sentados, José Fernando Carvalho, Agostinho Belo, Grenha Lopes e Armindo Henriques
 Reino, que amanhã festeja 67 anos, no Sabugal! Parabéns!
Os furriéis milicianos Francisco Bento, Armindo Reino
e Viegas no dia de Natal de 1974. Há 44 anos!

A mensagem de Natal do Comando do Sector do Uíge (CSU), a de 1974, sublinhou «a festa de família, época em que é mais viva a saudade dos parentes e amigos», embora não sendo, como podemos reportar do livro «História da Unidade», «para nós, neste Natal de 1974, que terminará a velada de armas iniciada há 14 anos em Angola».
A mensagem deixou «a consolação de 
O edifício do Comando do Sector do
Uíge, em Carmona, ano de 1975
encontrar no seio do Exército numa segunda família, a mesma camaradagem diária de combatente para combatente, comungando os mesmos princípios, vivendo os mesmos bons e maus momentos», o que era evidentemente verdade, para além de que, também naturalmente muito importante, havia «a certeza de estar a cumprir uma alta missão, ajudando a construir em paz um país novo de expressão portuguesa».
O Comando do Sector do Uíge, na sua mensagem às tropas, destacava que «nesta quadra em que todo o mundo se deseja PAZ NA TERRA AOS HOMENS DE BOA VONTADE, juntemos os nossos esforços para que em ANGOLA se consiga essa paz e, indiferentes a ofensas e calúnias, com a consciência tranquila, prossigamos confiantes e serenos ate ao fim, para que possamos dizer com satisfação e orgulho: MISSÃO CUMPRIDA!».
«Na impossibilidade de o fazer pessoalmente, com esta saudação a todos os Oficiais, Sargentos e Praças do Sector, envio os meus votos de Boas Festas e Feliz Natal», concluía o Comando do Sector do Uíge, na sua mensagem de 1974, que respigamos do livro «História da Unidade».
Armindo Reino

Reino, furriel de Santa Isabel,
67 anos no Sabugal !

O furriel miliciano Reino, da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda de Santa Isabel, festeja 67 anos a 28 de Dezembro de 2018.
Especialista de Operações Especiais, os Rangers, Armindo Henriques Reino tem dois dias de aniversário: o do nasci-
mento propriamente dito (28 de Dezembro de 1951) e o do registo oficial, que é datado de 1 de Janeiro de 1952. O que não é para todos!
Foi este último que vigorou, em termos de recenseamento militar, carreira que o levou ao 3º. curso, de 1973, do Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOE), em Lamego. Regressou a Portugal no dia 11 de Setembro de 1975, à Aldeia do Bispo, no concelho de Sabugal - a terra da sua naturalidade. Profissionalmente, fez carreira na GNR, força militar de que está aposentado. 
Mora lá pelo Sabugal e para la vai o nosso abraço de parabéns!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

4 339 - Amorim, da 2ª. CCAV. 8423, no Alcoitão! Almeida e Brito no comando da PM!

Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa. Em destaque a amarelo, o furriel Abel Mourato,
que por Angola foi vagomestre. A vermelho, vê-se o também furriel miliciano Amorim Martins, que foi
mecânico-autoe actualmente se debate com problemas de saúde. Alguém ajuda a identificar os restantes
companheiros da jornada africana do  Uíge angolano?

O furriel miliciano Amorim Martins no encontro 2015 dos
Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia
 Viçosa, com o Carlos Letras (à esquerda)

O Amorim Martins acabou de ligar, com os seus votos de boas festas natalícias de 2018, a 26 de Dezembro, e fazendo história do seu menos bom momento de saúde. Mas, forte e corajoso, disposto a enfrentar o futuro. «Isto só pode melho-
rar, só pode...», disse-nos ele. E achá-
mo-lo absolutamente convicto e seguro do que disse.
Amorim António Barrelas Martins foi furriel miliciano mecânico-auto da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, e um dos companheiros que, por terras uí-
janas do norte de Angola, se afirmaram como grandes cúmplices da jornada africana que levou os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 a ficarem na história do ímpar e irrepetível processo de descolonização de Angola.
Regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975, fixando-se na sua natal terra de Pegões Gare, onde laborou na área da mecânica automóvel e maqui-
naria agrícola, numa oficina da especialidade de que é coproprietário. Sempre ligado à sua memória africana, não esquecendo esses temos de enorme parti-
lha e comunhão de sentimentos, não faltando aos encontros dos Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa.
Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa, todos furriéis
milicianos: Mário Matos, Abel Mourato, Amorim
Martins e António Rebelo

Furriel Martins
no Alcoitão !

O ano que está a fechar portas foi-lhe ingrato: vítima de uma lesão medular, que evoluiu para a coluna, afectou-lhe a saúde e a estabilidade física. 
A medicina, depois de semanas de sofrimento, mandou-o para o Centro de Reabilitação do Alcoitão, onde esteve internado «alguns meses», e aguarda, agora, o final do mês de Janeiro de 2019 para novamente se pôr  nas mãos da medicina.
«Tenho esperança, muita esperança, que a pouco e pouco venha a recuperar. Ando de cadeira de rodas, já dou uns passos de andarilho e estou muito espe-
rançado, embora saiba que estas coisas demoram o seu tempo», disse-nos há momentos, acrescentando, feliz, que «já andei uns passitos».
O Amorim Martins está reformado há um ano e é pai de dois rapazes, ambos já casados. Já é avô de um neto e espera uns dias «para nascer uma neta». Duas boas razões para acreditar nos tempos próximos, nunca esquecendo a inolvi-
dável e saudosa jornada africana das terras do Uíge angolano.
Grande abraço, Amorim Martins! Olha que te queremos a ver marchar como garboso Cavaleiro do Norte que és! Que somos!|!!
Almeida e Brito,
comandante da PM

Almeida e Brito no Comando 
de Sector e Zona Militar Norte!

O comandante Carlos Almeida e Brito deslocou-se a Carmo-
na no dia 26 de Dezembro de 1974, onde reuniu com outros comandos militares da Zona Militar Norte (ZMN) e, noutro âmbito, mais operacional..., com responsáveis do Comando do Sector do Uíge (CSU).
A oportunidade foi tempo para o tenente-coronel de Cavalaria que liderava os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 agradecer pessoalmente a mensagem de Natal do comandante do CSU, que nos sensibilizara para «a consolação de encontrar no seio do Exército Português uma segunda família, a mesma cama-
radagem diária de combatente para combatente, comungando os mesmos princípios, vivendo os bons e os maus momentos».
Na verdade, assim era!

Ornelas Monteiro
Notícia do Diário de Lisboa
de 26 de Dezembro de 1975
Almeida e Brito no Comando
da Polícia Militar - a PM!

O tenente-coronel de Cavalaria  Carlos Almeida e Brito, que liderou o BCAV. 8423 pelas africanas terras uíjanas de Angola, assumiu a 26 de Dezembro de 1975, há 43 anos, o comando do Regi-
mento de Polícia Militar (RPM), aquartelado em Lisboa.
O 2º. comandante era o também já tenente coronel José Luís Jordão Ornelas Monteiro, que, então como major, em Maio de 1974, era o 2º. comandante do BCAV. 8423 tendo, nas vésperas da partida para Angola, sido chamado pelo MFA a integrar este movimento na Guiné. Para onde se deslo-
cou e onde fez a sua comissão de serviço. A equipa de comando do RPM in-
cluía os majores de Cavalaria Ayalala Botto, Mamede e Rúben.

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

4 338 - O Dia de Natal de 1974 em A. Viçosa, Vista Alegre e P. Dange!

Consoada de Natal n Quitexe de 1974. Sentados, o capitão Fernandes, furriel Reino, comandante Almeida
e Brito, clarim Armando e capitães Falcão e Oliveira (na mesa). De frente e à esquerda, os alferes milicianos
Hermida e Cruz, com as esposas e a esposa do tenente Mora. Em primeiro plano e de cigarro na mão, sargento
 ajudante Machado, o neto e a filha do capitão Oliveira, NN, esposa do capitão Oliveira, NN e tenente Mora
Consoada do Natal de 1974. Na dila de trás, Gaiteiro, Serra,
1º. cabo Malheiro, Aurélio (Barbeiro), 1º. cabo Mendes (de
óculos), Miguel (condutor) e? Na segunda fila, 1º. Monteiro
 (bigode), Cabrita, Calçada, NN, NN, Florêncio (de bigode) e?
 E quem são, em primeiro plano, estes 4 Cavaleiros do Norte?

O dia de Natal  de 1974, no Quitexe dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, foi passado com emoção, alguns choros de saudade, muita alegria e a certeza de que esse sacrifício que era estar longe das famílias e dos chão natais valia a pena: desenvolvia-se o processo de descolonização de Angola e éramos actores desse momento histórico.
Relembro o aerograma da senhora mi-
Natal de 1974 em Vista Alegre. Atrás, o furriel
 Queirós (de pescoço esticado) e o 1º. cabo Fer-
reira (de óculos). Quem identifica os
restantes Cavaleiros do Norte?
nha mãe, recebido dias antes e ainda ontem à noite aqui falado, na consoada de 2018, com ela em vésperas de chegar aos 98 anos: «Vais estar por aí não sei onde, nem sei como estás, pois não acredito em tudo o que me dizes, e eu estou para aqui com o coração negro. Desejo que estejas bem como dizes e recebe a benção de tua mãe, que se assina Maria Dulce».
Ontem à noite, e ainda de raciocínio muito lúcido e ágil, mandou-me calar, já que «essas coisas não são para aqui chamadas».
E, literalmente,  mandou-me calar, com todas as letras e sem permitir quais-
quer trocos, que entendeu serem desnecessários. Sabe-se lá quanto sofria ela, e todas as Mães!... dos combatentes, por esse tempo nunca esquecido da nossa jornada africana do Uíge angolano.
Correio idêntico terão recebido muitos outros, ou quase todos os Cavaleiros do Norte, da CCS e das e companhias operacionais, num tempo em que não havia as facilidades de comunicação de hoje, quase instantâneas, e o aero-
grama era a forma e o meio mais fácil de comunicar.
Almoço de Natal de Aldeia Viçosa, em 1974: furriel Melo,
alferes Capela e Machado, comandante Almeida e Brito
e capitão José Manuel Cruz

Almeida e Brito em Aldeia Viçosa,
Vista Alegre e Ponte do Dange !

O dia de Natal de 1974 e depois da consoada do Quitexe,  na véspera e envolvendo a CCS e a 3ª. CCAV. 8423, foi tempo de o comandante Carlos Almeida 
Natal de 1974 na escola do Quitexe onde profes-
sorava  Margarida Cruz, esposa do alferes mi-
liciano António Albano Cruz
e Brito ir consoar a Aldeia Viçosa e a Vista Alegre e Ponte do Dange.
Almoçou em Vista Alegre, onde se aquartelava a 1ª. CCAV. 8423, a do capitão Davide Castro Dias, que tinha rodado da Fazenda de Zalala (a 21 de Novembro) e ainda visitou o grupo de combate que estava no Destacamento da Ponte do Dange (da mesma 1ª. CCAV. 8423), regres-
sando no mesmo dia à vila do Quitexe mas só depois do jantar em Aldeia Viçosa, onde estava a 2ª. CCAV. 8423, a do capitão José Manuel Cruz e dos seus garbosos militares/combatentes, com eles partilhando o es-
pírito de Natal. Por outras palavras fazendo a história desse dia, e de acordo com o livro «História da Unidade», «assim se consagrando período de Natal». Foi isso há 44 anos, mas parece que foi ontem.
S. Mendes

Mendes, 1º. cabo da CCS,
66 anos em Abrantes !

O 1º. cabo Mendes, da CCS dos Cavaleiros do Norte, a do Quitexe, festeja 66 anos a 26 de Dezembro de 2018.
Bate-chapas de especialidade, Carlos Alberto Serra Mendes inte-
grou o Parque-Auto da CCS do BCAV. 8423 (comandado pelo alfe-
res miliciano António Albano Cruz) e regressou a Portugal no dia 8 de Setem-
bro de 1975, fixando-se em Abrantes, na freguesia de S. Vicente, a sua terra natal. Por lá continua a viver, agora morando no Bairro Catroga e Gaio, e para lá vai o nosso abraço de parabéns!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

4 337 - A consoada de Natal de 1974 dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423!

Cavaleiros do Norte na Consoada de Natal de 1974, no refeitório do Quitexe: furriel miliciano Armindo Reino,
tenente-coronel Almeida e Brito (comandante do BCAV. 8423), soldado clarim Armando Silva e capitães José
Paulo Falcão (oficial adjunto e de operações) e António Oliveira (comandante da CCS)
Amazonas do Norte da CCS, Mães Natal da Consoada de 1974
da CCS e 3ª. CCAV. 8423: Margarida Cruz, Graciete Hermi-
da (com o Ricardo Cruz ao colo), esposa e filha do capitão
António Oliveira e esposa do tenente João Elói Mora. A
elas de deveu a belíssima ceia de há 44 anos!


A consoada de Natal dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423,  em 1974, foi vivi-
da em ambiente de família, com ementas tradicionais da Europa, como quem diz das nossas casas. 
Tal se deveu ao empenhamento, partilha e afecto das esposas dos oficiais que viviam no Quitexe, que carinhosamente confeccionaram acepipes de época.
A expectativa sobre um Natal africano - que seria o primeiro e foi o único... - era 
Natal do Quitexe de 1974. À esquerda, os furriéis milicianos
 Rocha, Fonseca (a fumar), Viegas, belo (de óculos), Ribeiro
e... À direita, Monteiro (em primeiro plano), Cândido Pi-
res, Costa e Machado (a fumar) e o soldado Lajes
grande, sendo vivido longe dos frios e das neves da Europa e dos chãos e conforto das nossas casas. Sem os afectos familiares, a missa do galo, as rabanadas e as filhós, todas as iguarias de época. Mas tudo tiveram os Cavaleiros do Norte, por obra das mãos de ouro das Amazonas do Norte, que capricharam na cozinha e esmeraram ementas: a esposa e a filha do capitão 
Os Cavaleiros do Norte da CCS foram festejar
o natal à escola primária sanzala do Cazenza,
mesmo ao lado do Quitexe, onde era professora
a dra. Graciete, espora do alferes Hermida
António Martins de Oliveira, comandante da CCS, e a esposa do tenente João Elói Mora, adjunto do comando da CCS (cujos nomes la-
mentamos não  recordar, já esquecidos na me-
mória dos 44 anos que se passaram) e das espo-
sas dos alferes milicianos António Albano Cruz e José Leonel Hermida - as dras. Margarida Cruz e Graciete Hermida. Que se vêem na foto. E tam-
bém, lembra o alferes Cruz, a esposa do sar-
gento ajudante Machado e a Irmã Maria Augusta, «todas empenhadas em ajudara a preparara a ceia e os doces de natal!».
O 1º. cabo Rodolfo Tomás recordou-nos o quanto de «fascinante foi vermos que, ao princípio da tarde, muitos de nós passavam junto do refeitório para se deliciarem com os cheiros a doces, canela, limão, açúcar torrado, enfim..., todos os cheiros que nos eram familiares das nossas casas». E as carnes, o bacalhau, o polvo, aletria, rabanadas, mexidos e sopas secas, até leite creme, queijo e arroz doce, tudo como devia ser... E bebidas de todos os paladares!
«Foi uma noite inesquecível, que muito se deveu à senhoras», rematou o Tomás.
Há 44 anos!
A Ordem de Serviço 301, do RC4, com a apre-
sentação, em véspera do Natal de 1973, dos futuros
furriéis Queirós, Pinto, Monteiro, Viegas e Neto

Monteiro, Viegas, Neto,
Queirós e Pinto no RC4, há 45 anos !

O dia 24 de Dezembro, véspera de Natal de 1973, há precisamente 45 anos!!!..., foi tempo de apresentação de 5 futuros furriéis milicianos do BCAV. 8423 «nomeados para servir no Ultramar» e em Angola. 
O primeiro grupo chegou ao RC4 às 9,30 horas, oriundo do Regimento de Infantaria 8 (RI 8), aquartelado em Braga, um duo destinado à 1ª. CCAV. 8423, a da mítica Fazenda Zalala:
1 - Plácido Jorge de Oliveira Guimarães Queirós, atirador de Cavalaria,  natural e residente em Braga. Está aposentado do sector comercial automóvel.
2 - Manuel Moreira Pinto, especialista de Operações Especiais (Rangers), então residente em Penafiel, agora em em Paredes.
E um trio de Operações Especiais (Rangers) e para a CCS, oriundos do Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOE), em Lamego, às 11 horas:
3 - José Augusto Guedes Monteiro, de Marco de Canaveses e agora, aposen-
tado dos Serviços de Transportes Colectivos do Porto, residente em Paredes.
4 - Celestino José Pinheiro Morais Viegas, de Águeda, que trabalhou na área administrativa e jornalística, agora já aposentado e lá residente.
5 - José Francisco Rodrigues Neto, de Águeda, que foi empresário do sector industrial e já está aposentado, continuando em Águeda.

Tobias de Santa Isabel,
66 anos em Leiria!

O soldado Diamantino Rodrigues Tobias, Cavaleiro do Norte da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda de Santa Isabel, festeja 66 anos no dia de Natal de 2018.
Atirador de Cavalaria, cumpriu a sua comissão militar angolana entre Santa Isabel, Quitexe e Carmona, depois regressando a Portugal no dia 11 de Setem-
bro de 1975 e fixando-se na sua natal terra de Pernelhas, da freguesia de Par-
ceiros, em Leiria. Lá fez a sua vida profissional e familiar e para ele vai o nosso abraço de parabéns!