Os presidentes Holden Roberto, Agostinho Neto e Jonas Savimbi |
Notícia do Diário de Lisboa de 16 de Agosto de 1975 sobre o ataque da FNLA a Luanda |
As notícias de 16 de Agosto de 1975, há 44 amos, não podiam ser mais alarmantes: a FNLA preparava o ataque a Luanda, numa operação que envolveria meios aéreos.
A informação associava o (nosso) Uíge, finalmente. Seria de lá que partiria o ataque à capita angolana, onde estavam aquartelados ao Cavaleiros Norte. No Batalhão de Intendência de Angola, o BIA, no Campo Militar do Grafanil.
«Diversas fontes assinalam, desde há já vários dias, a presença de aeronaves estrangeiras, fazendo escala no Negage, cidade do Uíge onde existia a base aérea portuguesa», noticiava o Diário de Lisboa, citando alguns «Skymasters» que «estariam a proceder ao transporte de material de guerra para a FNLA».
O jornal dava como certa, também, «a presença de caça-bombardeiros «Mirage» naquele aeroporto», o que, do ponto de vista de «observadores mais alarmistas», citados pelo Diário de Lisboa, «fazia prever um eminente ataque da Luanda». Ou, pelo menos, «apoio aéreo a uma tentativa de fazer avançar as forças da FNLA a partir do Caxito», que ali se encontrava «numa situação de impasse há mais de um mês».
O Palácio do Governador |
Cavaleiros do Norte
no Bairro do Saneamento
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 continuavam aquartelados no BIA do Campo Militar do Grafanil e constituídos como «unidade de reserva da Região Militar de Angola». Para o que desse e viesse.
A memória faz lembrar uma intervenção no Bairro do Saneamento, onde ferozmente combatiam as forças do MPLA e da FNLA - em data que não conseguimos precisar, mas pouco depois de o BCAV. ter chegado a Luanda. Os Cavaleiros do Norte reuniram-se apressadamente, formando um grupo de combate que viria a ser comandado pelo alferes miliciano António Garcia. E «acudiram» ao confronto, dele retirando os feridos e evacuando-os para os hospitais da cidade.
Os violentos tiroteios de armas ligeiras e pesadas «levara à expulsão da FNLA do luxuoso bairro do Saneamento», que fica(va) nas costas do Palácio do Governa-
dor e voltado para as praias luandinas, onde o MPLA tinha uma delegação.
Simões de Santa Isabel
faleceu há 21 anos !
O 1º. cabo Fernando Martinho Simões, da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel, faleceu há 21 anos.
Apontador de metralhadoras, regressou a Portugal a 11 de Setembro de 1975, louvado pela
«entrega ao trabalho que lhe era solicitado, numa perfeita honestidade nas missões que lhe foram con-
fiadas», como se pode ler na OS 165. O louvor sublinha que «foi militar fundamental em todas as acepções da palavra», para além de ser «voluntário para qualquer tipo de tarefa, dando assim provas repetidas da aberta confiança que nele se deposita».
«Altamente disciplinado e camarada como poucos, auxiliando sempre quem precisava do seu amparo (...), o seu exemplo e carácter são dignos do mereci-
cido louvor», proposto pelo capitão Paulo Fernandes, comandante da 3ª. CCAV.
Natural de Lourinhal, em Penacova, lá nasceu a 2 de Setembro de 1952 e lá casou com Maria Esmeralda Gomes da Cruz, do casal nascendo a filha Zaida. Graves problemas de saúde (sofria de esquizofrenia) levaram a que, a 17 de Agosto de 1998, pusesse termo à vida, por enforcamento.
Hoje o recordamos com saudade. RIP!!!
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 continuavam aquartelados no BIA do Campo Militar do Grafanil e constituídos como «unidade de reserva da Região Militar de Angola». Para o que desse e viesse.
A memória faz lembrar uma intervenção no Bairro do Saneamento, onde ferozmente combatiam as forças do MPLA e da FNLA - em data que não conseguimos precisar, mas pouco depois de o BCAV. ter chegado a Luanda. Os Cavaleiros do Norte reuniram-se apressadamente, formando um grupo de combate que viria a ser comandado pelo alferes miliciano António Garcia. E «acudiram» ao confronto, dele retirando os feridos e evacuando-os para os hospitais da cidade.
Os violentos tiroteios de armas ligeiras e pesadas «levara à expulsão da FNLA do luxuoso bairro do Saneamento», que fica(va) nas costas do Palácio do Governa-
dor e voltado para as praias luandinas, onde o MPLA tinha uma delegação.
Fernando Martins Simões 1º. cabo de Santa Isabel |
Fernando M. Simões |
Simões de Santa Isabel
faleceu há 21 anos !
O 1º. cabo Fernando Martinho Simões, da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel, faleceu há 21 anos.
Apontador de metralhadoras, regressou a Portugal a 11 de Setembro de 1975, louvado pela
«entrega ao trabalho que lhe era solicitado, numa perfeita honestidade nas missões que lhe foram con-
fiadas», como se pode ler na OS 165. O louvor sublinha que «foi militar fundamental em todas as acepções da palavra», para além de ser «voluntário para qualquer tipo de tarefa, dando assim provas repetidas da aberta confiança que nele se deposita».
«Altamente disciplinado e camarada como poucos, auxiliando sempre quem precisava do seu amparo (...), o seu exemplo e carácter são dignos do mereci-
cido louvor», proposto pelo capitão Paulo Fernandes, comandante da 3ª. CCAV.
Natural de Lourinhal, em Penacova, lá nasceu a 2 de Setembro de 1952 e lá casou com Maria Esmeralda Gomes da Cruz, do casal nascendo a filha Zaida. Graves problemas de saúde (sofria de esquizofrenia) levaram a que, a 17 de Agosto de 1998, pusesse termo à vida, por enforcamento.
Hoje o recordamos com saudade. RIP!!!
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