quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

4 953 - Comandante Almeida e Brito 2 vezes no Quitexe. O Governo de Transição!

O 1º. cabo João Monteiro, o Gasolinas, à esquerda. O soldado sapador Coelho, 
ao centro e seguido do Calçada. E quem são os outros Cavaleiros do Norte?
O então major Carlos Almeida e Brito,
oficial de Operações do BCAV. 1967, com
o comandante deste, o tenente-coronel
António Amaral e o capitão que
comandava a CCAÇ. 1306, em 1968

A 30 de Janeiro de 1974, pelo Quitexe, por Aldeia Viçosa e Vista Alegre, mai-la Ponte do Dange, faziam--se serviços de rotina, com as actividades dos Cavaleiros do Norte «muito limitadas, por grande falta de meios humanos».
Era bom de ver: a tropa dos grupos de mesclagem tinha sido desactivada e a guarnição ficou reduzida, daí resultando o natural «algum esforço para as tropas metropolitanas». Entraram, os mesclados, de «licença registada a partir de 1 de Dezembro» de 1974. O que, lê-se no livro «História da Unidade», «rapidamente se realizou com o decorrer do mês».
Por lá se iam passando os dias, também com vastas idas aos restaurantes do Quitexe - como se vê na imagem, onde se reconhece o malogrado José Gomes Coelho, sapador, que faleceu a 13 de Maio de 2007, vítima de doença. 
Almeida e Brito, já
tenente-coronel e
comandante do
BCAV. 8423

Almeida e Brito no Quitexe
como oficial de operações 

O comandante do BCAV. 8423 era o tenente-coronel Carlos Almeida e Brito, que já não era «maçarico» no Quitexe.
Oficial de Cavalaria de carreira e então como major, já por lá jornadeara em 1968, como responsável pelo sector de operações do BCAV. 1917, em regime de substituição.
A comissão desse tempo, e no Quitexe,  terminou a 17 de Dezembro desse mesmo ano de 1968.
Jornal «A Província de Angola»


A Cimeira do Alvor continuava, há 45 anos, a polarizar a atenção dos Cavaleiros do Norte, mas não sendo muitas as informações, militares, valia-me eu, muitas vezes, dos bons ofícios do meu saudoso amigo Alberto Ferreira, que era cabo especialista da Força Aérea, em Luanda. Foi por ele que, faz hoje 45 anos, soube de alguns nomes do Governo de Transição, que me foi enviada em letra de imprensa, ou no jornal «Província de Angola» (o mais provável, por ser jornal matutino), ou o «Diário de Luanda» (vespertino). Ou ainda o «Comércio».
E quem era, então, os governantes da Transição? Pouco adiantava, para além de que Vasco Vieira de Almeida seria o Ministro da Economia e que os ministérios seria 12: três portugueses, três o MPLA, três da FNLA e três da UNITA. E que teria um Colégio Presidencial, com os três movimentos representados: Lopo do Nascimento (MPLA), Johnny Eduardo (FNLA) e Joseph N´dele (UNITA). 

1 comentário:

  1. Viegas o Sr Almeida e Brito quando esteve no B/Cav 1917 era Major de Operações, e não Capitão, Quitexe 24-01-68 a 17-12-68.

    ResponderEliminar