Os dias do Quitexe, na realidade de 1975 e depois da saída da CCS para Carmona, não foram nada fáceis para os Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423, que lá tinham chegado a 10 de Dezembro de 1974, rodados da Fazenda Santa Isabel.
«Lembro-me dos patrulhamentos mistos das NT com as forças independentistas que, na altura, estavam em força no Quitexe, a FNLA e a UNITA», recorda o alferes milíciano Carlos, Silva, acrescentando outra memória.A
de Silva, acrescentando outra memória.A de
«uma madrugada em que fomos acordados, por tiros e rebentamentos, porque militares da FNLA e UNITA se desentenderam e desencadearam violentos combates».Passados tantos anos, já lá vão 45 e na verdade, diz Carlos Silva, «recordo apenas alguns pormenores, porque passados tantos anos e porque não fiz registos torna-se um pouco difícil».
No entanto, fresca está a memória desse dia, pela bravura e desprezo pela vida com que os Cavaleiros do Norte «pudessem intervir, a não ser acudir aos civis (que já eram poucos) que se refugiaram junto de nós e tentar tratar dos feridos».
A evacuação dos feridos, a cargo das Forças Armadas Portuguesas, sempre generosas e sem medos, coube à 3ª. CCAV. 8433, comandada pelo capitão miliciano José Paulo Fernandes, feitas de avioneta, a partir da precária pista do Quitexe.
«Recordo um comandante, penso que da FNLA, com um tiro no peito, que quase deixava ver o coração, e um soldado da UNITA, também bastante ferido», lembra-se o alferes Carlos Silva, não esquecendo «as sedes destruídas e os corpos mutilados e degolados» desses dias da descolonização de Angola, na vila do Quitexe.
O Caixaria do Quitexe
faz 68 anos por 2 vezes!
O atirador de Cavalaria Raúl Henriques Caixaria, da CCS do BCAV. 8423, festeja 68 anos por duas vezes: a do dia em que nasceu (3 de Fevereiro) e a do dia em que foi registado (dia 14 deste mês de 1952).
Cavaleiro do Norte do PELREC, regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975 e fixou-se ma sua natal terra de Sarge, em Torres Vedras, onde ainda vive agora já aposentado e rodeado de amores e afectos a sua Alzira.
Para lá, vai o nosso abraço de parabéns!
«Lembro-me dos patrulhamentos mistos das NT com as forças independentistas que, na altura, estavam em força no Quitexe, a FNLA e a UNITA», recorda o alferes milíciano Carlos, Silva, acrescentando outra memória.A
O alferes Caros Silva voltou a Angola, para se casar com Belmira, seu amor de sempre, a 20 de Outubro de 1975 |
«uma madrugada em que fomos acordados, por tiros e rebentamentos, porque militares da FNLA e UNITA se desentenderam e desencadearam violentos combates».Passados tantos anos, já lá vão 45 e na verdade, diz Carlos Silva, «recordo apenas alguns pormenores, porque passados tantos anos e porque não fiz registos torna-se um pouco difícil».
No entanto, fresca está a memória desse dia, pela bravura e desprezo pela vida com que os Cavaleiros do Norte «pudessem intervir, a não ser acudir aos civis (que já eram poucos) que se refugiaram junto de nós e tentar tratar dos feridos».
A evacuação dos feridos, a cargo das Forças Armadas Portuguesas, sempre generosas e sem medos, coube à 3ª. CCAV. 8433, comandada pelo capitão miliciano José Paulo Fernandes, feitas de avioneta, a partir da precária pista do Quitexe.
«Recordo um comandante, penso que da FNLA, com um tiro no peito, que quase deixava ver o coração, e um soldado da UNITA, também bastante ferido», lembra-se o alferes Carlos Silva, não esquecendo «as sedes destruídas e os corpos mutilados e degolados» desses dias da descolonização de Angola, na vila do Quitexe.
O casal Caixarias |
O Caixaria do Quitexe
faz 68 anos por 2 vezes!
O atirador de Cavalaria Raúl Henriques Caixaria, da CCS do BCAV. 8423, festeja 68 anos por duas vezes: a do dia em que nasceu (3 de Fevereiro) e a do dia em que foi registado (dia 14 deste mês de 1952).
Cavaleiro do Norte do PELREC, regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975 e fixou-se ma sua natal terra de Sarge, em Torres Vedras, onde ainda vive agora já aposentado e rodeado de amores e afectos a sua Alzira.
Para lá, vai o nosso abraço de parabéns!
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