O antigo Liceu Salazar, em Carmona, agora Instituto Superior de Ciências de Educação do Uíge, na estrada para o (antigo BC 12 e o Songo |
João Peixoto em 1974/75 |
O comandante Carlos Almeida e Brito, dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 deslocou-se ao Negage, a 11 de Abril de 1975, no âmbito das «visita do Comando às subunidades», no caso à CCAÇ. 4741, ali aquartelada desde o dia
Mota Viana em 2018 |
O capitão José Diogo Themudo era o 2º. comandante dos Cavaleiros do Norte e acompanhou-o nesta visita de trabalho, para preparar as próximas rotações militares do Uíge.
A CCAÇ. 4741/74 tinha sido a Companhia do furriel miliciano João Domingos Faria Taveira de Peixoto que, por razões disciplinares, foi transferido para a CCS do (nosso) BCAV. 8423 - ainda no tempo do seu aquartelamento na vila do Quitexe (e depois em Carmona). E para a mesma CCAÇ. 4741/74 fora transferido, també, por razões militares, o também furriel miliciano Fernando Manuel Mota Viana, da 1ª. CCAV. 8423, a da Fazenda de Zalala, em Outubro/Novembro de 1974. Curiosamente, por coincidência, ambos naturais e residentes de Braga.
O furriel Viegas com as familiares Fátima e Idalina, no Colégio S. José de Cluny, que ambas frequentavam em Nova Lisboa, actual Huambo. Há 45 anos! |
Férias huambanas
em tempos d´Abril !
A esse tempo de há 45 anos, estávamos nós - eu, Viegas, e o também furriel miliciano António Cruz - em Nova Lisboa (actual Huambo), de férias e conhecendo as suas terras, paisagens e gentes. Pela data da fotografia, neste dia de há 45 anos fomos de viagem à Caála (ao tempo, ex-Roberto Wiliams e de novo Caála), de farnel no carro do casal Cecília Neves/Rafael Polido, depois do almoço e por tarde de lazer e prazer que recordo com muita saudade. Antes, e de passagem, visitámos as filhas do casal (Fátima e Idalina), que estudavam no Colégio S. José de Cluny (como se vê na imagem), nela não aparecendo a Saudade e o Valter, outro dois filhos do casal, sabe-se lá porquê. Talvez porque, sendo mais novos, andassem em outras escolas.
Notícia do Diário de Lisboa de 11 de Abril de 1975 sobre a actualidade angolana |
Jornal suspenso,
armas da URSS
e 200 mortos !
Luanda «acusava» notícias de nova suspensão do jornal «A Província de Angola», desta vez com uma multa de 100 contos - o equivalente a 14 276,54 euros de hoje, segundo o conversor da Pordata.
E porquê?
Por ter publicado uma notícia em que acusava o MPLA, do presidente António Agostinho Neto, de ter morto soldados da FNLA, do presidente Holden Álvaro Roberto, com metralhadoras recebidas da União Soviética, o que, relatava o Diário de Lisboa, «não tem o mínimo fundamento».
A UNITA de Jonas Malheiro Savimbi, de seu lado, anunciava a criação de comités de paz e de um sindicato nacional para «suster a violência em Angola». O seu destacado dirigente Jorge Valentim referia também que estas medidas sucediam-se aos recentes confrontos entre MPLA e FNLA «em que morreram mais de 200 pessoas» e que receava que «a violência possa vir a evoluir para uma guerra civil».
A situação em Luanda, porém e neste di de há 45 anos, «não se tendo registado confrontos nas últimas 24 horas», segundo reportava o Diário de Lisboa desse dia.
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