Avenida do Quitexe, ou Rua de Baixo. À esquerda, a messe de oficiais (de cor laranja); à direita, o bar dos praças do BCAV. 8423. |
ONU |
A delegação da Organização de Unidade Africana (OUA) e da Organização das Nações Unidas (ONU) chegou a Luanda no dia 17 de Abril de 1975, hoje se passam 45 anos.
«Recebida com bastante frieza», reportou o Diário de Lisboa, citando despachos das agências noticiosas Reuters e France Press e dando conta, também, que foi «aguardada apenas pelo embaixador da Zâmbia em Luanda e por um oficial das Forças Armadas Portuguesas».
A missão era chefiada por Abdul Farah, assistente do secretário geral das Nações Unidas (que era Kurt Waldheim) e «chegou a Luanda no meio de uma verdadeira tempestade de protestos públicos».
«Todo o mundo deseja a paz em Angola e todos os movimentos de libertação possuem, sem dúvidas, dirigentes conscientes, por isso mesmo estamos seguros que, sob orientação desses dirigentes, a prosperidade angolana é verdadeiramente possível», disse Abdul Farah, comentando o objectivo da delegação que chegava na capital de Angola.
Agressão à consulesa
holandesa em Luanda
«Todo o mundo deseja a paz em Angola e todos os movimentos de libertação possuem, sem dúvidas, dirigentes conscientes, por isso mesmo estamos seguros que, sob orientação desses dirigentes, a prosperidade angolana é verdadeiramente possível», disse Abdul Farah, comentando o objectivo da delegação que chegava na capital de Angola.
Daphe De Groot consulesa da Holanda |
Agressão à consulesa
holandesa em Luanda
O mesmo dia foi tempo para, na sede do jornal «A Província da Angola», na baixa de Luanda e ao lado da mítica Portugália, tempo para uma agressão a Daphe De Groot, mulher do cônsul da Holanda em Angola.
«Foi brutalmente espancada», refere o Diário de Lisboa desse dia de há 45 anos.
O jornal era diário matutino e acusado de ser afecto à FNLA. O director e proprietário era Rui Correia de Freitas, de quem se dizia que era «um elemento ligado ao ex-regime fascista-colonialista e teve papel de relevo no golpe falhado de 28 de Setembro».
O jornal era diário matutino e acusado de ser afecto à FNLA. O director e proprietário era Rui Correia de Freitas, de quem se dizia que era «um elemento ligado ao ex-regime fascista-colonialista e teve papel de relevo no golpe falhado de 28 de Setembro».
«Ao ser-lhe passado um mandato de captura - referia, ainda, o Diário de Lisboa desse dia - refugiou-se na África do Sul, tendo regressado em princípios de Março, sob a protecção da FNLA».
Os Cavaleiros do Norte, lá pelo Uíge, continuavam, e com êxito, a sua missão de protecção de pessoas e bens, sem olhar a cores de pele e de política, de religião ou de fé. As primeiras eleições pós-25 de Abril preparavam-se no terreno, com imensos comícios no Portugal Europeu e, em Carmona, os Cavaleiros do Norte iam sendo esclarecidos e operacionalizados.
Os Cavaleiros do Norte, lá pelo Uíge, continuavam, e com êxito, a sua missão de protecção de pessoas e bens, sem olhar a cores de pele e de política, de religião ou de fé. As primeiras eleições pós-25 de Abril preparavam-se no terreno, com imensos comícios no Portugal Europeu e, em Carmona, os Cavaleiros do Norte iam sendo esclarecidos e operacionalizados.
«Dando a nossa colaboração ao processo revolucionário de Portugal, foi o BCAV. encarregado da montagem das mesas de voto em Carmona», refere o livro «História da Unidade». Estávamos a uma semana das eleições para a Assembleia Constituinte, a 25 de Abril de 1975.
Joaquim Mendes |
Mendes de Aldeia Viçosa,
68 anos em Vila de Rei !
O atirador de Cavalaria Joaquim Gaspar Mendes, da 2ª. CCAV. 8423, festeja 68 anos a 17 de Abril de 2019.
Cavaleiro do Norte de Aldeia Viçosa, e mais tarde de Carmona, regressou a Portugal no dia 10 de Setembro, quando terminou a sua comissão militar em Angola.
Natural do lugar de Souto, da freguesia de Fundada, no concelho de Vila do Rei, a vida levou-o para um bocadinho ao lado, para Estevais - a terra de Vicente José Alves, condutor da CCS. É para lá, e para ele, que vai o nosso abraço de parabéns!
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