O capitão António Oliveira, comandante da CCS, com os alferes milicianos António Cruz, Jaime Ribeiro e António Garcia |
O capitão mili- ciano Castro Dias, cmdt. da 1ª. CCAV. |
A 15 de Junho de 1974, um sábado de há 46 anos, o comandante Carlos Almeida e Brito convocou «a primeira reunião de Comandos», envolvendo os comandantes de todas as seis companhias - as quatro de Cavalaria, as do BCAV. 8423, e, adidas, as duas de
Tenente João Elói Mora, 2º. comandante da CCS, aqui no Quitexe e com os furriéis milicianos Neto e Viegas |
CCAÇ. 4145.
«Além da troca da troca de impressões entre todos os comandos e o dar a conhecer as directrizes da actividade futura, foi procurado encontrar uma melhor solução para o dispositivo do BCAV., de modo a que permitisse um maior aproveitamento de todas as forças», lê-se no livro «História da Unidade».
O plano apresentado pelo tenente-coronel Carlos Almeida e Brito apontava para «fazer a cobertura de todos os destacamentos em rotação pelas unidades», o que, de acordo com o HdU, «mereceu a aprovação generalizada», razão porque «por isso mesmo iria ser posto em execução» no mês de Julho seguinte - o de 1974.
A este dia de há 44 anos, o Subsector estava «desfalcado de parte da sua ZA e dos seus efectivos», já que a CCAÇ. 4145, o Destacamento de Luísa Maria e o GE 208 «estavam cedidos temporariamente ao Sector Centro Norte para a realização da Operação Turbilhão», que, na ZA do BCAV. 8423, «incidia especialmente sobre as «centrais» de Camabatela e Quiculungo».
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 faziam o «debute» operacional pelo chão vermelho da terra e matas angolanas, galgando os seus trilhos e picadas, vencendo os seus medos, mas sem recuar a qualquer iminente perigo. Felizmente, sem quaisquer baixas, em toda a jornada angolana do Uíge.
O capitão miliciano José Paulo Fernandes, comandante, e o 1º. sargento Francisco Marchã, da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel |
Cavaleiros do Norte a
adaptarem-se ao Uíge
Os dias do Quitexe e do Uíge, há 44 anos, foram de adaptação de todos os Cavaleiros do Norte à sua Zona de Acção (ZA), já com a responsabilidade operacional, depois de uma semana de «estágio» com os «caçadores» do BCAÇ. 4211, que substituía.
A Companhia de Comando e Serviços (CCS) estava aquartelada no Quitexe e depois em Carmona, comandada pelo capitão António Martins de Oliveira (SGE). As três companhias operacionais eram lideradas por capitães milicianos: a 1ª. CCAV. 8423, por Davide de Oliveira Castro Dias, instalada na Fazenda Maria João, em Zalala e depois em Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona; a 2ª. CCAV. 8423, por José Manuel Romeira Pinto da Cruz, em Aldeia Viçosa e depois e Carmona; a 3ª. CCAV. 8423, por José Paulo de Oliveira Fernandes, na Fazenda Santa Isabel e depois no Quitexe e Carmona.
Raúl Corte-Real, cap. e cmdt. da CCAÇ. 4145 |
Capitão Victor Almeida, cmdt. da CCAÇ. 209/RI 21 |
Unidades orgânicas
do BCAV. 8423 !
O Batalhão de Cavalaria 8423 (BCAV. 8423) era comandado pelo tenente-coronel Carlos Almeida e Brito, oficial de Cavalaria, e, para além das suas quatro Companhias, tinha, adidas, mais unidades orgânicas:
Os alferes milicianos Garcia, Ribeiro e João Leite, que co- mandava o P. Morteiros 4281 |
2 - A CCAÇ. 4145, instalada em Vista Alegre e comandada pelo capitão miliciano Raúl Corte-Real. Também era responsável pelo Destacamento da Ponte do Dange.
3 - O Pelotão de Morteiros 4281, colocado no Quitexe (com a CCS) e comandado pelo alferes miliciano João Leite, dos Açores, com o sargento Fernando Gomes e os furriéis milicianos Luís Filipe Santos Costa e Fernando de Freitas Reimão Pires.
4 - Atribuídos ao Subsector do BCAV. 8423, estavam também os Grupos Especiais (GE´s) 217 e 223 (na CCS, no Quitexe); o 222 (na 2ª. CCAV. 8423, em Aldeia Viçosa) e o 208 (na CCAÇ. 4145, em Vista Alegre).
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